O poeta Diomedes Mariano glosando o mote:
O embalo da vida só termina
no semáforo do último cruzamento.
Disse:
Quando o carro do tempo vem ligeiro,
fumaçando o motor, faltando luz,
assustando as pessoas que conduz,
pondo em pânico o mais calmo passageiro,
nessa hora aparece um patrulheiro,
conduzindo um talão de apontamento,
autuando o chofer em dez por cento,
do que o código dos anos determina,
o embalo da vida só termina
no semáforo do último cruzamento.
O embalo da vida só termina
no semáforo do último cruzamento.
Disse:
Quando o carro do tempo vem ligeiro,
fumaçando o motor, faltando luz,
assustando as pessoas que conduz,
pondo em pânico o mais calmo passageiro,
nessa hora aparece um patrulheiro,
conduzindo um talão de apontamento,
autuando o chofer em dez por cento,
do que o código dos anos determina,
o embalo da vida só termina
no semáforo do último cruzamento.
Sebastião Dias e Geraldo Amâncio glosando o mote:
"Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada."
Sebastião Dias
Solidão apavorante
No centro da noite pasma
Gargalhada de fantasma
Que arrepia o visitante
Gira uma sombra ambulante
Consigo mesma assombrada
Grito de alma penada
Pedindo pra se salvar
Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada.
Geraldo Amâncio
Quem vai ali perde a calma
O sobrosso lhe acompanha
Escuta uma voz estranha
Ouve gente bater palma
Tem impressão que uma alma
Nessa casa é hospedada
Gritando de madrugada
Mandando a dona voltar
Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada.
"Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada."
Sebastião Dias
Solidão apavorante
No centro da noite pasma
Gargalhada de fantasma
Que arrepia o visitante
Gira uma sombra ambulante
Consigo mesma assombrada
Grito de alma penada
Pedindo pra se salvar
Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada.
Geraldo Amâncio
Quem vai ali perde a calma
O sobrosso lhe acompanha
Escuta uma voz estranha
Ouve gente bater palma
Tem impressão que uma alma
Nessa casa é hospedada
Gritando de madrugada
Mandando a dona voltar
Tem muito o que se contar
De uma casa abandonada.
Solidão desaparece
Quando alguém se faz presente,
A tristeza fica ausente
Quando alegria aparece,
A paz reina, vive e cresce
Quando morre a triste guerra.
No mundo tudo se encerra...
Mentira mata a verdade,
“Eu mato a dor da saudade
Voltando pra minha terra!”
Vinícius Gregório
Quando alguém se faz presente,
A tristeza fica ausente
Quando alegria aparece,
A paz reina, vive e cresce
Quando morre a triste guerra.
No mundo tudo se encerra...
Mentira mata a verdade,
“Eu mato a dor da saudade
Voltando pra minha terra!”
Vinícius Gregório
O poeta Pedro Bandeira disse:
Admiro demais o ser humano
que é gerado num ventre feminino
envolvido nas dobras do destino
e calibrado nas leis do Soberano
quando faltam três meses para um ano
a mãe pega a sentir uma moleza
entre gritos lamúrias e esperteza
nasce o homem e aos poucos vai crescendo
e quando aprende a falar já é dizendo:
quanto é grande o poder da Natureza.
Admiro demais o ser humano
que é gerado num ventre feminino
envolvido nas dobras do destino
e calibrado nas leis do Soberano
quando faltam três meses para um ano
a mãe pega a sentir uma moleza
entre gritos lamúrias e esperteza
nasce o homem e aos poucos vai crescendo
e quando aprende a falar já é dizendo:
quanto é grande o poder da Natureza.
O poeta Onézimo Maia disse:
Fico feliz quando canto
Meus versos de improviso;
Os dedos chutando as cordas,
Os lábios com ar de riso;
Sopra o vento do repente
Raspando o chão do juízo.
Fico feliz quando canto
Meus versos de improviso;
Os dedos chutando as cordas,
Os lábios com ar de riso;
Sopra o vento do repente
Raspando o chão do juízo.
O poeta Pinto do Monteiro disse:
Sendo com calma eu aceito,
com desaforo eu respondo,
porque minha natureza
é como a do maribondo:
nem que morra machucado,
meu ferrão eu não escondo.
Sendo com calma eu aceito,
com desaforo eu respondo,
porque minha natureza
é como a do maribondo:
nem que morra machucado,
meu ferrão eu não escondo.
DO BLOG NA CACIMBA DA POESIA
DO POETA LUCIANO PEDROSA