JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VERSOS DO POETA ALDO NEVES


Quem nasceu em minha terra
Ouve um chocalho tocando
Vê um vaqueiro aboiando
Acordando um pé de Serra
E a ovelha que berra
Na "amanhecença" do dia
A passarada que pia
Na flor do mandacaru
Quem nasce no pajeú
Tem o "gen" da poesia

Mote: Josa Rabêlo
Glosa: Aldo Neves

Meu relógio de infância não dá hora
Sem querer, o ponteiro foi quebrado
Vivo eu recordando meu passado
Vou seguir meu sofrer de mundo afora
Todo velho precisa de escora
E também vou usar o meu bastão
Eu não sei, ninguém diz, aonde estão?
Meus catorze, meus quinze de idade
Quando a gente magoa uma saudade
Incomoda demais um coração

Mote: manoel filó
Glosa: Aldo Neves
Meu relógio da infância

VERSO DO POETA JANIO LEITE


Um rouxinol pendurado
Na algaroba se inclina
O rabo fica pra baixo
E a cabeça pra cima
Facilitando o poeta
Completar a sua rima