JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SONETO DE SEBASTIÃO SIQUERA (BEIJO)

TRANSFORMAÇÃO

 Hoje cedo um espelho me mostrava
O meu rosto bastante diferente,
Foi o tempo passando eu não notava
Mesmo tendo o espelho em minha frente.

Quando a fonte de ilusões me alimentava
Passei os anos a tudo indiferente.
Enquanto lento, o tempo passava.
deixando a tinta que o transforma a gente.

Com a distância dos meus vintes anos
E já a sombra de alguns desenganos
Porque a vida se termina assim

Com as diferenças que o início pinta
É bom que o homem na velhice sinta
Antecipadas as impressões do fim.