JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PRINCESA DO PAJEÚ COMPLETA HOJE 49 ANOS

HOJE, DIA 11/04/2011, É O ANIVERSSÁRIO DE TUPARETAMA, QUE COMPLETA 49 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA.

"Oh Princesa Tu És Hospitaleira
O Teu Nome Será Eternizado
A História Revela o Teu Passado
O Teu Jeito Matuto, a Tua Feira
Do São Pedro Tu Fostes a Primeira
O Teu Nome Lá Fora Ganhou Fama
No Teu Leito Onde O Verso Se Derrama
Vive Um  Povo Passivo, Sem Ter Guerra
Me Orgulho Em Ser Filho Desta Terra
Parabéns Outra Vez Tuparetama"
                                                                  (Poeta Aldo Neves)




Tuparetama, cidade pequenina do Vale do Pajeú, é considerada por todos que a visitam como A PRINCESINHA DO PAJEÚ, devido a sua extrutura arquitetônica, com casas e ruas bem cuidadas, com quase sua totalidade de ruas calçadas e um povo, natural da cidade, conhecido como Ordeiro, Alvissareiro, Multi-Cultural e Trabalhador.


"Venha Ver Minha Cidade
Como é Pacata e Singela
E Eu Tenho A Felicidade
De Viver Morando Nela"
                                                          (Poeta Pedro Torres Tunu)






AS FOTOS DAS COMEMORAÇÕES SÃO DO BLOG DO TÁRCIO VIU ASSIM 2

TUPÃ FOLIA 2011

TUPÃ FOLIA 2011 FOI ENCERRADO ONTEM, DIA 10/04/2011.

Na abertura da última noite tivemos a banda Novo Som, dando um verdadeiro show de músicas Carnavalescas/Axé contagiando a todos que estavam presentes... Depois foi a vez da banda Inala de Mossoró-RN continuar com o agito da grande galera que esteve presente!

Este blogueiro esteve presente fazendo as apresentações das atrações músicais:






FOTOS DO BLOG TÁRCIO VIU ASSIM 2

SÃO JOSÉ DO EGITO ESTÁ LUTO

Morre a primeira dama de São José do Egito

A família de Evandro Valadares vem numa saga de tragédias desde os anos 80, com a perda de Ítalo Valadares, aos 17 anos, filho de Evandro num acidente de carro na estrada que liga Itapetim a São Vicente no ano de 1989. Em 1999 morreu Júnior Valadares com 27 anos, de Câncer e em 2002 numa piscina em sua residência Evandro Valadares perdeu Netinho, Evandro Neto com 4 anos de idade. Ele era criado como filho, desde os primeiros meses vivia com os avós.

Dona Graça Valadares foi Secretária de Ação Social do governo Evandro e tinha uma participação forte na periferia da cidade com distribuição de alimentos remédios, e pelo povo da Terra da poesia, era conhecida como a "Mãe dos Podres". De acordo com o Padre Luizinho "São José do Egito perdeu uma defensora dos pobres e oprimidos”, isso porque Graça lutava pela causa dos mais humildes, religiosa, devota, suas ações eram de uma verdadeira Cristã.


As informações são de Marcelo Patriota
 DO BLOG DE ITAMAR

FRASE DA SEMANA

"SÓ SE MAGOA QUEM AMA"!
(POETA MARQUINHOS DA SERRINHA)

SEMANA DA POESIA COM LEAL RODRIGUES



Está com o fundo rasgado
O saco do querer mais.

Mote: João Paraibano

Vejo com grande tristeza
Que a fome ainda impera
Muitos moram em tapera
Vivem na maior “dureza”
Suas “partes”, com certeza!
Estão nas mãos dos “maiorais”
Que sugam os pobres mortais
Num vendaval aloprado!
Está com o fundo rasgado
O saco do querer mais.

Quando olho pela rua
A criança abandonada
Doente e maltratada
Numa realidade crua
É “responsa” minha e sua,
Nunca é tarde demais
Pra cobrar dos “canibais”
Que se reparta o “bocado”
Está com o fundo rasgado
O saco do querer mais.

É manchete todo dia
A tal da corrupção
Só se vê “caba” ladrão,
Negando a sua autoria
Na maior hipocrisia,
Esses “nobres comensais”
Estupram os ideais,
E o direito consagrado!
Está com o fundo rasgado
O saco do querer mais.

Autor: Lindoval Rodrigues Leal
Porto Velho-RO, 02/07/2008

VOLTEI PRA SENTIR O CHEIRO
DAS TERRAS DO MEU SERTÃO...

(Mote: Jonas de Antônio de Hilário. Enviado por Wellington Vicente)

Depois de diversos anos
Distante do meu lugar
Preparei-me pra voltar
Há muito fazia planos,
Cansei dos centros urbanos
Dessa peregrinação
De muita poluição
Da vida de biscateiro,
Voltei pra sentir o cheiro
Das terras do meu sertão.



Trabalhei como um escravo
Fui servente, fui pedreiro
Minha vida era o “canteiro”
Na luta por um centavo
Na lida, eu fui um bravo
Pra garantir o meu pão
Só tive a decepção
De ganhar pouco dinheiro,
Voltei pra sentir o cheiro
Das terras do meu sertão
Preparei a minha mala
A “passagem”, então comprei
Num “busão” eu embarquei
Direto, sem ter escala
Pois, a saudade que abala
Maltrata meu coração
Sonho em ver o meu torrão
E meu povo hospitaleiro,
Voltei pra sentir o cheiro
Das terras do meu sertão.

Quero ver minha cidade
Pacata, pequena e linda
Ali a viagem, finda
Vai sobrar, felicidade
Dos sonhos de liberdade
Fica aqui uma lição:
Não abandone seu chão
Só com tino aventureiro,
Voltei pra sentir o cheiro
Das terras do meu sertão.

Autor: Lindoval Rodrigues Leal
Porto Velho-RO, 14/08/2008