JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ô SERTÃO BOM D'GOTA!!!
Nos baiões de viola lá em casa
Eu sentava na brecha de um batente
Era a sala tremendo com repente
E a cozinha cheirando a sal e brasa
Quando eu vi que cresci,cortei a asa
Pra não ter que voar sem dimensão
Que eu não quero alcançar a vastidão
Sem poder contemplar meu berço amado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Não cultivo os costumes de um povo
Que nasceu no sertão,mas sempre nega
Minha origem matuta me carrega
Que eu cresci com feijão,farinha e ovo
Se eu puder regressar volto de novo
Pra
nascer nos torrões da região
Minha alma é grudada nesse chão
O meu sangue com terra é misturado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Dos orgulhos que eu trago
no meu peito
O primeiro é falar da minha terra
Meu humilde e modesto pé de serra
Mas pra mim não tem outro mais perfeito
Meu vestido cumprido é do meu jeito
De um bordado que arrasta até no chão
E eu não troco as riquezas do meu chão
No sudeste do povo engravatado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Se eu deixar meu sertão vou carregar
As lembranças da terra que eu nasci
Dos forrós que dancei no cariri
Dos baiões de viola do lugar
Se o destino fizer eu me ausentar
Dos costumes da minha região
Vou fazer do meu peito um matulão
E carregar o sertão de todo jeito
''Eu carrego o sertão dentro do peito
Mesmo estando distante do sertão''
Nos baiões de viola lá em casa
Eu sentava na brecha de um batente
Era a sala tremendo com repente
E a cozinha cheirando a sal e brasa
Quando eu vi que cresci,cortei a asa
Pra não ter que voar sem dimensão
Que eu não quero alcançar a vastidão
Sem poder contemplar meu berço amado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Eu sentava na brecha de um batente
Era a sala tremendo com repente
E a cozinha cheirando a sal e brasa
Quando eu vi que cresci,cortei a asa
Pra não ter que voar sem dimensão
Que eu não quero alcançar a vastidão
Sem poder contemplar meu berço amado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Não cultivo os costumes de um povo
Que nasceu no sertão,mas sempre nega
Minha origem matuta me carrega
Que eu cresci com feijão,farinha e ovo
Se eu puder regressar volto de novo
Pra
nascer nos torrões da região
Minha alma é grudada nesse chão
O meu sangue com terra é misturado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Minha alma é grudada nesse chão
O meu sangue com terra é misturado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
O primeiro é falar da minha terra
Meu humilde e modesto pé de serra
Mas pra mim não tem outro mais perfeito
Meu vestido cumprido é do meu jeito
De um bordado que arrasta até no chão
E eu não troco as riquezas do meu chão
No sudeste do povo engravatado
Eu não posso negar o meu passado
Nem dizer que não gosto do sertão
Se eu deixar meu sertão vou carregar
As lembranças da terra que eu nasci
Dos forrós que dancei no cariri
Dos baiões de viola do lugar
Se o destino fizer eu me ausentar
Dos costumes da minha região
Vou fazer do meu peito um matulão
E carregar o sertão de todo jeito
''Eu carrego o sertão dentro do peito
Mesmo estando distante do sertão''
Vou fazer do meu peito um matulão
E carregar o sertão de todo jeito
''Eu carrego o sertão dentro do peito
Mesmo estando distante do sertão''
UM SONETO PARA A VIDA INTEIRA!!!!
Dedé Monteiro
Soneto de Revolta
Que culpa tenho de ser diferente?
Amar as artes, por ventura, é crime?
Tudo é mutável , e o irreverente
Não se acostuma com qualquer regime.
Contra a vontade rude e indiferente,
Eu sou amante do sagrado time
Que empresta a alma, sofre, cria e sente,
E se sente nojo do poder que oprime.
Aprendam isso: gente não doma.
Pichem meu nome, rasguem meu diploma...
Aceito tudo com tranqüilidade.
Se acharem pouco, cubram-me de lodo,
Cortem meu riso, me excomunguem todo,
Mas não me toquem na dignidade!
Amar as artes, por ventura, é crime?
Tudo é mutável , e o irreverente
Não se acostuma com qualquer regime.
Contra a vontade rude e indiferente,
Eu sou amante do sagrado time
Que empresta a alma, sofre, cria e sente,
E se sente nojo do poder que oprime.
Aprendam isso: gente não doma.
Pichem meu nome, rasguem meu diploma...
Aceito tudo com tranqüilidade.
Se acharem pouco, cubram-me de lodo,
Cortem meu riso, me excomunguem todo,
Mas não me toquem na dignidade!
( Dedé Monteiro)
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