JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Guardo meus fragmentos de lembrança Nesse Album que se chama saudade


Procurei nas gavetas do passado
Certas recordações da minha amada...
Uma foto, uma agenda rabiscada,
Nada vi, e fiquei desesperado!
Fui rever um retrato pendurado
Entortado no quarto junto a grade,
Lá me vi, mas faltava a “majestade”,
E entendi porque houve essa mudança:
Guardo meus fragmentos de lembrança
Nesse Album que se chama saudade.

(Felipe Júnior)             


Senhor tempo, cruel e desumano
Me legou à velhice por troféu
Hoje espero o chamado lá do céu
Pra curvar-me aos pés do soberano
Entra ano, sai ano e entra ano
Meus cabelos refletem claridade
Sofro as penas cruéis da minha idade
Mas me alegro ao saber que fui criança
Guardo meus fragmentos de lembrança
Nesse Album que se chama saudade
Paulo Moura



As visitas ao sítio do Vovô
O chocalho do gado a “tinlintar”
De madrugada a nos acordar
Este era nosso “despertadô”
Procurei e não achei onde “ficô”
Esta fase feliz da minha idade
Que o tempo cruel e com maldade
Destruiu o meu castelo de esperança

Guardo meus fragmentos de lembrança
Nesse Album que se chama saudade.
(Josa Rabêlo)