JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

RECEBIDOS POR E-MAIL

Raimundo Guedes Ferreira
DELÍRIOS
Sou aquele que te abraça e te cultua
Que apenas deliria com a possibilidade
De algum dia, em algum canto da cidade
ganhar, quem sabe, uma "piscadinha" tua.

Em meus sonhos, chego a te ver nua
Até arrisco algumas sutis intimidades
Não importa que achem ser insanidade
Um dia, alguem sonhou indo até a Lua.

Embora acorde sempre bem tristonho
Pior seria não lembrar ou não ter sonho
Não usufruir sequer do direito à fantasia

Sonhando, alimento os meus instintos
Que continuam firmes, embora famintos
Quem sabe não se fartem ainda um dia...


 O pedaço de couro endurecido
que tem nome de calo e de tiloma
não devia ser símbolo nem diploma
da camada que tem mais produzido
só que é, e não é reconhecido
por nenhum organismo autorizado
porque reconhecer sangue pisado
não faz parte da lei nem da cultura
calo seco é anel de formatura
de quem fez faculdade no roçado.

--
Rachel Rabelo
Meu singelo presente de Natal
 
           Entregue a Vida

A bondade que chega de mansinho
Revestida com plumas da atenção,
O presente que vem do coração
E o aconchego ofertado pelo ninho.

O sorriso, a entrega, o carinho,
Que se fazem presente em cada ação,
São os elos da forte comunhão
Elevando o viver bem de mansinho.

Os rancores, o ódio e a vingança,
Nublam o céu colorido da esperança
Deixam a paz do viver comprometida.

Mas, só basta irrigar o sentimento,
Ter leveza na flor no pensamento,
Que o fulgor de se amar brota da vida.

                                       Gilmar Leite