JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 31 de agosto de 2014

FILME DA SEMANA


Twister


Sinopse 

No Oklahoma, uma tempestade que não acontece há décadas está se prenunciando e dois grupos de cientistas rivais planejam entrar para a história colocando sensores no tornado, para que estas informações possam ir até um computador e, assim, seja possível prever sua chegada com maior antecedência. Mas para colocar os sensores é necessário ficar o mais próximo possível do tornado e torcer para que os sensores sejam sugados pela tempestade. Em uma das equipes está uma jovem (Helen Hunt) obcecada por tal idéia, pois em 1969 ela viu o pai ser sugado por uma tempestade, e atualmente ela planeja conseguir seu intento ou morrer tentando.

RECEITA DA SEMANA

Receita de Almôndegas ao molho

546 votos
PiorMelhor 
Por Maria Clara   
Foto: Shutterstock
Ingredientes
  • 500g de carne Friboi moída
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de rosca
  • 1 colher (sopa) de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • 1 colher (sopa) de salsa picada
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 1/2 xícara (chá) de azeite
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 1/2 lata de molho de tomate
  • 1 xícara (chá) de água
Modo de preparo
  • Em uma tigela, coloque a carne,a farinha de rosca, a farinha de trigo, o ovo, a salsa, pimenta do reino e misture até formar uma massa homogênea.
  • Modele bolinhas e reserve.
  • Em uma panela, coloque o azeite, a cebola, o alho e frite por 5 minutos ou até dourar.
  • Acrescente o molho, a água, sal e pimenta do reino e deixe ferver.
  • Junte as almôndegas e cozinhe por 15 minutos.
  • Retire e sirva.
Dica
  • Se preferir, frite as almôndegas antes de colocá-las no molho.
Rendimento: 6 porções


Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/carnes/almondegas-ao-molho.html#ixzz3ByLcoCsg

FRASE DA SEMANA


"Uma mente agitada faz um travesseiro inquieto".

(Charlotte Brontë)


"Todo povo tem o governo que merece!"
(Desconhecido)

POETA DA SEMANA

Quando o carro do tempo vem ligeiro,
fumaçando o motor, faltando luz,
assustando as pessoas que conduz,
pondo em pânico o mais calmo passageiro,
nessa hora aparece um patrulheiro,
conduzindo um talão de apontamento,
autuando o chofer em dez por cento,
do que o código dos anos determina,
O EMBALO DA VIDA SÓ TERMINA,
NO SEMÁFORO DO ÚLTIMO CRUZAMENTO.

Diomedes Mariano.

Moacir Laurentino
Vivo do jeito de Pinto,
de improviso e boemia,
criei até 4 filhos
à custa de poesia,
terminei de criar todos
e hoje Deus é quem me cria.

Sebastião da Silva
Sigo nesta rodovia,
de subida e de descida,
trilhando neste caminho,
de viagem indefinida
e fazendo dos meus repentes
o pão gostoso da vida.

Moacir Laurentino
Minha alma adormecida
desperta o sol, extrapola,
o grito salta do goela,
ouvindo o som da viola
e pra filho de gente pobre
nunca vi melhor escola.

Sebastião da Silva
Vivo do som da viola,
do repente à cantoria,
eu acho que Deus me deu
a arte que eu merecia,
fez muito bem me dar isto,
que outra coisa eu não queria.

Moacir Laurentino 
Pedi a Virgem Maria,
que me desse solidez,
busquei no dicionário
a certeza, o português,
é Deus passando pra mim
e eu passando pra vocês.

Sebastião da Silva
O divino Rei dos Reis
me fez poeta disposto,
para cantar minha queixa,
minha dor e meu desgosto,
e é só cantando repente
que a vida tem melhor gosto.

Moacir Laurentino
A arte eu faço com gosto,
porque da Arte preciso,
utilizo a engrenagem
da mecânica do juízo,
e minha boca é ambulante
distribuindo improviso.

Sebastião da Silva
Vivo do meu improviso,
vou viver até o fim,
foi assim que eu nasci,
quero sempre ser assim,
acordando o repentista
que dorme dentro de mim.

Moacir Laurentino 
Eu não sei quando é meu fim,
só tem Jesus que indica,
enquanto eu souber cantar,
minha idéia multiplica
quando eu partir qualquer hora,
minha poesia fica.

Sebastião da Silva
Quero minha idéia rica,
como tive no troféu,
como esse solo que piso,
com a roupa e o chapéu,
e dos versos faço uma escada,
pra ir direto pra o céu.

Moacir Laurentino
Já ganhei mais de um troféu,
do jeito de Zé Sobrinho,
de Pinto e de Lourival,
Otacílio e Canhotinho,
que eu quero é viver cantando
do jeito de passarinho.

Sebastião da Silva
Eu venho desde novinho,
nessa minha profissão,
depois que eu envelhecer,
que eu me tornar ancião,
ao invés de uma bengala,
quero a viola na mão.

Moacir Laurentino
Para mim não tem seqüela,
queixa, nem dor de saudade,
vou aqui rompendo o mundo,
do jeito da tempestade,
nem me curvo nem ao peso
da carga da minha idade.

Sebastião da Silva
Até hoje eu vivo bem,
pelo dom que eu ganhei,
pelas cantigas que fiz,
os caminhos que trilhei,
os versos improvisados,
e amigos que arranjei.

Moacir Laurentino
Os troféus que eu ganhei,
por que tenho preferência,
as expressões que já disse,
à luz da inteligência,
posso partir qualquer hora
e deixo em minha residência.

Sebastião da Silva
Agradeço à Providência,
por cada troféu e taça,
por ser artista do povo,
por ser boêmio na praça,
obrigado Deus e povo,
que me ouve e me abraça.

Moacir Laurentino
Sou da cana, sou da taça,
sou do boteco e do bar,
sou da igreja e da praia,
do salão do lupanar,
que eu sou de qualquer recanto,
que a platéia desejar.

Sebastião da Silva
Eu vou pra qualquer lugar,
cantar para fazer show,
distribuir alegria,
sem ter alegria, eu dou,
sou como o nome de Deus,
em todo canto eu estou.

Moacir Laurentino
Meu repente adocicou,
como garapa de engenho,
o meu verso leva doce,
no mais alto desempenho,
nunca dei o que comprei,
Porém dou do dom que eu tenho.

Sebastião da Silva
Cinquenta e nove já tenho,
de anos ou de idade,
44 de arte,
com muita simplicidade,
a vida cheia de paz,
e a alma, de liberdade.

Moacir Laurentino 
Viver com intensidade,
nessa minha trajetória,
não ter a alma pesada,
sacrifício e palmatória,
e quando eu canto deixo um livro,
para contar minha história.

Sebastião da Silva
Sigo a minha trajetória,
trilhando equilibrado,
carrego há 44
anos, um fardo pesado,
mas nem reclamo do peso,
e nem digo que estou cansado.

Moacir Laurentino
No campo, não fiz chouriço,
que essa luta eu não entendo,
no trabalho eu já rendi,
no repente ainda rendo,
pois Deus me deu esse dom,
e eu vivo lhe agradecendo.

Sebastião da Silva
Por isso eu estou querendo,
saudar a quem está presente,
e agradecer ao povo,
que veio ao nosso ambiente,
assistir à cantoria,
e bater palmas para a gente.

Moacir Laurentino 
Essa platéia decente,
conhece a minha odisséia,
o som da minha viola,
que eu conheço essa platéia,
o rapaz calibra o som
e eu calibro a minha idéia.

Sebastião da Silva
Muito obrigado à platéia,
que veio pra cantoria,
e agradeço muito mais
a cada um que aprecia,
porque se não fosse povo,
nada o poeta seria.

Moacir Laurentino
Outro amigo especial,
que se sentado não sai,
é o nosso João Feitosa,
que é talentoso e não cai,
aprecia a poesia,
do mesmo jeito do pai.

DO:http://belmontepe.blogspot.com.br/