JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

18ª MESA DE GLOSAS, MISSA DO POETA 2014, ESCOLA ARNALDO ALVES CAVALCANTE, TABIRA - PE

























POETA DA SEMANA

MARCOS RABELO



Eu sei que a vida não é
Uma sequência perfeita
Por ser calmo, honesto e simples
Não vivo sob suspeita 
Não faço a minha vontade
Pra que a de Deus seja feita


Peço a Deus sabedoria
Pra "ser" ao invés de "ter"
Ao lidar com mal caráter
Meu caráter não perder
Conviver com gente horrível
Sem deixar me corromper


Eu esqueço minha idade
Telefone e endereço
Meu nome, cor predileta
Roupa, joia e adereço 
Chave, carteira, cachê
CPF e RG
Só que dela eu não esqueço 


Eu moro em São Paulo, vivo na cidade
Que por faltar água o povo é sedento
Tem ônibus lotado, congestionamento 
Pouca segurança, bandido a vontade
Por isso eu não nego que sinto saudade
De água na cabaça, frutas do pomar
Forró pé de serra pra gente dançar
De tripa na grelha, lata de Pitú
As moças bonitas do meu Pajeú
Nos dez de galope da beira do mar


A MINHA LÁGRIMA É VERTIDA
DEPOIS QUE A DOR SE REVELA
QUANDO A MÁGOA ME INCOMODA
A TRAIÇÃO ME ATROPELA
A MALDADE ME ATORMENTA
A SOLIDÃO ME FLAGELA



FILME DA SEMANA


Os Canhões de Navarone

OS CANHÕES DE NAVARONI


Sinopse

Grécia, 1943. Dois mil soldados britânicos perderam-se em Kheros. Exaustos e indefesos, eles têm apenas uma semana para partir, pois em Berlim o supremo comando do eixo determinara fazer uma demonstração de força no Mar Egeu, para fazer a Turquia entrar na guerra do seu lado. A demonstração seria em Kheros, sem valor militar, mas próximo à costa da Turquia. O melhor armamento alemão seria usado e assim os britânicos seriam facilmente dominados, a não ser que pudessem fugir antes. Porém a única rota de fuga possível estava bloqueada, pois dois canhões enormes controlados por um radar estavam em Navarone, uma ilha vizinha. Assim, um grupo aliado tem a quase impossível missão de escalar uma parede de rocha em Navarone e invadir uma fortaleza nazista, onde estão os canhões, que se não forem destruídos vão afundar diversos navios aliados, pondo um fim na tentativa de resgatar os soldados britânicos.

RECEITA DA SEMANA

Receita de Bife com molho madeira


Por Ana Maria   
Foto: Shutterstock
Ingredientes
  • Alho
  • 2 colheres (sopa) de cebola
  • 5 colheres (sopa) de champinhons
  • 1 colher (chá) de farinha de trigo 
  • 1/2 pimentão amarelo
  • 1/2 pimentão verde 
  • Sal
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • 1 tomate 
  • 1/2 kg de filé mignon cortado em bife ou outra carne Friboi de sua preferência
MOLHO MADEIRA
Galeria 
Como fazer molho madeira simples
Um molho refinado, sofisticado e que de um gostinho especial para carnes é o molho madeira. Fácil de fazer, pode-se até comprar pronto (Produzido pela Uncle Ben's por exemplo), porém nada supera o sabor de um prato feito com carinho e amor por suas próprias mãos. O molho madeira é ótimo para incrementar carne assada com batatas (pode-se usar lagarto, lombo, por exemplo) ou até um churrasco. De um toque de chef em sua cozinhacom um delicioso molho madeira.

  1. Para preparar um delicioso molho madeira você vai precisar de: 

    - 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina 
    - 1 xícara de farinha de trigo 
    - Um copo americano de vinho madeira 
    - 580ml de caldo de carne 
    - Sal a gosto 
    - 1 colher de chá de mostarda 
    - 300gr de champignon (se desejar) 
    - Shoyu ou molho inglês para temperar a gosto 
  2. 2
    O preparo é simples: 
    - derreta a manteiga (ou margarina) em uma panela, aos poucos junte a farinha e refogue-a até que adquira uma cor dourada, mexendo sem parar.
    - acrescente o vinho madeira devagar, mexendo, juntamente com os demais ingredientes , o caldo de carne, sal, mostarda, molho inglês, champgnion (opcional). 
    - mexa bem até engrossar um pouco, deixe cozinhar por mais alguns minutos no fogo brando e seu molho estará pronto para servir. 
    Este molho madeira é um excelente aocmpanhamento para carnes, para servi-lo com carnes você pode assar a carne com algumas batatas no forno (em fatias), após assadas despejar o molho madeira sobre a carne, pode também decorar com salsinhas ou palmitos, a sua escolha e bom apetite.
Modo de preparo do Bife
  • Tempere a carne com a cebola picada, o alho, o sal e o sumo do limão.
  • Grelhe os bifes numa frigideira anti-aderente, salpicando
    com água sempre que necessário para que não grudem.
  • Vire-os até que fiquem dourados e o caldo do cozimento escuro e grosso.
  • Retire-os e coloque os pimentões picados e o tomate na frigideira.
  • Cozinhe até que o tomate se desmanche e engrosse.
  • Junte os champinhons e a farinha.
  • Misture bem.
  • Cozinhe por alguns segundos até engrossar.
  • Adicione os bifes e deixe no fogo até ferver.
  • Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções


Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/carnes/bife-com-molho-madeira.html#ixzz3E2z4Ztlz

FRASE DA SEMANA

Tudo o que perdemos, automaticamente dobra de valor.
(Mignon McLaughlin)
"TUDO O QUE PERDEMOS, AUTOMATICAMENTE" DOBRA DE VALOR."
(Mignon McLaughlin)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

POETA DA SEMANA

DEDÉ MONTEIRO, 



A PORCA PRETA PELADA



Dedé Monteiro

No dia em que eu me casei
Ganhei uma bacorinha.
Era preta e peladinha,
Com muito gosto a criei.
Cresceu tanto que eu nem sei
discriminar a cevada.
Assombrava a meninada
Com seu tipo de gigante!
Parecia um elefante
A porca preta pelada.


Todos tinham medo dela,
Mas ela era tão mansinha
Que eu fiz uma cangalhinha
Pra carregar coisa nela…
Depois comprei uma sela
E a bicha deu de tacada:
Aprendeu toda passada,
Sem ser preciso ensinar…
Todos queriam comprar
A porca preta pelada.


Mas eu não vendia não.
Podia vir ouro em pó
Que eu não dava um mocotó
Da bicha por um milhão!
Um dia um rico ancião
Chegou na minha morada
Com uma vaca raçada,
Me cantou pra fazer troca,
Mas eu disse: é de maroca
A porca preta pelada.


O tempo se foi passando,
A fama dela crescia:
Eu estava almoçando um dia
E, quando estava almoçando,
Ouvi um carro zuando,
Saí pra ver da calçada,
Vi o carrinho na estrada,
Dele o prefeito descer
Dizendo: ‘eu vim só pra ver
A porca preta pelada…’


Tudo ia correndo certo,
Mas um dia aconteceu:
Quando o dia amanheceu
Procurei-a e não vi perto…
E, vendo tudo deserto,
Disse: ‘a bicha foi roubada…’
Mas achei a condenada
Na roça de Pedro Mudo.
Estava acabando tudo
A porca preta pelada



Tudo que o Pedro cobrou
Paguei sem fazer questão:
Notei que tinha razão,
Pois quase nada ficou…
E ela não se conformou,
Foi lá outra madrugada;
Dessa vez não deixou nada,
Carregou tudo na pança…
Era um ‘esmeril de França’
A porca preta pelada.


De outra feita fez um oco
Na roça de Tia Zefa:
Comeu quase uma tarefa
De jerimum de ‘caboco’…
Derrubou dez pé de coco,
Cada um de uma dentada…
E titia aperreada
Com essa terrível arte,
Quis matar de bacamarte
A porca preta pelada.


Paguei todo o prejuízo,
Depois chamei um pedreiro,
Mandei fazer um chiqueiro
Do jeito que era preciso.
Gastei até ficar liso,
Mas ela ficou trancada,
Tia ficou sossegada,
Eu sossegado fiquei,
Porque nunca mais soltei
A porca preta pelada.


Já fazia um ano e meio
Que a suína estava presa,
Quando uma rude tristeza
Quase aniquilar-me veio.
Foi grande o meu aperreio:
Ela amanheceu deitada,
Sem comer, acabrunhada…
Fui ver o que tinha sido,
A cobra tinha mordido
A porca preta pelada.


Mandei logo um portador
Chamar Seu Zeca Toinho,
Ele foi num minutinho
E trouxe o tal curador.
Este me fez um favor
Que eu não pagarei com nada:
Deixou a bicha curada,
Nunca vi reza tão forte!
Tirou das garras da morte
A porca preta pelada.


Aí gastei mais dinheiro
Pra dar proteção a ela:
Comprei dez metros de tela,
Dessa de fazer viveiro.
Cobri de tela o chiqueiro,
Não deixei brecha pra nada.
A tela era tão fechada
Que não passava nem grilo.
Então fui cevar tranqüilo
A porca preta pelada.


E para recuperar
Todo aquele dinheirão
Adquiri um barrão
Para com ela cruzar.
E, para a estória encurtar.
Apareceu a ninhada!
Até que sei tabuada,
Mas quase que não contava…
Todo mundo admirava 

A porca preta pelada.

Ao todo eram trinta e três,
De robusto a mais robusto!
Com um mês, causavam susto:
Já pareciam ter seis…
‘Enriqueci’ de uma vez
Na venda da bicharada:
Vendi a cem contos cada,
Enchi os bolsos contente
E fui cevar novamente
A porca preta pelada.


Inda deu mais sete crias,
Cada qual mais numerosa
Ficou mais do que famosa,
Me deu milhões de alegrias!
Mas também deu-me agonias:
Morreu de velha,  coitada…
Hoje só resta a ossada
Da rainha dos suínos,
Assombração dos meninos,
A porca preta pelada.

Tabira, 1970

FIM DE FEIRA, POEMA DE DEDÉ MONTEIRO


DEDÉ MONTEIRO - 

Fim de feira
  


o lixo atapeta o chão
um caminhão se balança
quem vem de fora se lança
em cima do caminhão
um ébrio esmurra o balcão
no botequim da esquina
o gari faz a faxina
um cego ensaca a sanfona
e um vendedor dobra a lona
depois que a feira termina.


miçanga, fruta, verdura,
milho feijão e farinha,
bode, suíno, galinha,
miudeza, rapadura.
é esta a imagem pura
de uma feira nordestina
que começa pequenina,
dez horas não cabe o povo.
e só diminui de novo
depois que a feira termina 



na matriz que nunca fecha
muito apressado entra alguém
mas sai vexado também
se não o carro lhe deixa
o padre gordo se queixa
do calor que lhe domina
e agita tanto a batina
quem que vê fica com pena
toca o sino pra novena
depois que a feira termina.


a filhinha do mendigo
sentada a seus pés, num beco,
comendo um pão doce seco
diz: papai, coma comigo.
e o velho pensa consigo
meu deus, mudai sua sina
pra que minha pequenina
não sofra o que eu sofro agora
ria a filha, o velho chora
depois que a feira termina.


um pedinte se levanta
da beira de uma calçada
chupando uma manga espada
pra servir de almoço e janta
um boi de carro se espanta
se o motorista buzina
um velho fecha a cantina
um cachorro arrasta um osso
e o pobre “assavessa” o bolso
depois qua a feira termina


um camponês se engana
chega atrasado na feira
não compra mais macaxeira,
nem batata, nem banana
empurra a cara na cana
pra esquecer a ruína,
arroz, feijão, margarina,
açúcar, óleo, salada,
regressa e não leva nada
depois que a feira termina


no açougue da cidade
das cinco e meia em diante
não tem um pé de marchante
mas mosca tem com vontade
um faxineiro abre a grade
tira uma mangueira fina
rodo, pano, creolina,
deixa tudo uma beleza
mas só começa a limpeza
depois que a feira termina 


e o dono da miudeza
já tendo fechado a mala
escuta o rapaz que fala
do outro lado da mesa:
- meu senhor, por gentileza,
o senhor tem brilhantina?
ele diz com voz ferina:
- aqui na mala ainda tem
mas eu não vendo a ninguém
depois que a feira termina
um jumento estropiado,
magro que só a desgraça,
quando vê que a feira passa
vai pra frente do mercado
o endereço ao danado
eu não sei quem diabo ensina
eu só sei que baixa a crina
entre as cinco e as cinco e meia
lancha, almoço, janta e ceia
depois que a feira termina.

DICIONÁRIO NORDESTINO

LETRA "L"

LÁ NO CALCANHAR DO JUDA – Bem longe
LABROCHEIRA – Sem requinte
LACHADO – Partido, trincado
LACHAR - Lascar, rachar.
LAMBEDOR - Xarope caseiro feito com açúcar queimado e seiva de
plantas para curar doenças respiratórias.
LAMBRETA – Crachá de identificação
LAMINHA - Parte interna do coco verde. Também é chamada de
carne.
LANÇAR - Vomitar.
LANCE – Quando a mulher deixa aparecer (involuntariamente) suas
partes íntimas
LÂNDRIA - Caroço no corpo. Íngua.
LANGANHENTO - 1- Viscoso, visguento, mole, ensebento, grudento.
2- Pessoa grudenta.
LANGANHO - Viscoso, visguento, mole, ensebento, grudento.
LANHAR - Arranhar. Cortar superficialmente o corpo em acidente ou
briga.
LANTERNAGEM - Funilaria. Conserto na carroceria do veículo.
LAPA - Algo grande. Pedaço grande.
LAPADA - 1. Bofetada, chicotada. 2. De uma vez. Ex. Beber um copo
numa lapada, Dose de cachaça (Vou tomar uma lapada)
LARANJA-DE-UMBIGO Laranja-da-baia.
LARGADO - Abandonado, desquitado, divorciado, separado.
LASCADO - Cheio de problemas, em má situação.
LASCAR - Danificar. Prejudicar.
LASQUEIRA Confusão, encrenca, estrago.
LASTRO Estrado, varão. Grade de madeira que sustenta o colchão
na cama.
LATEJAR - Palpitar, pulsar.
LATOMIA - Barulho.
LATRINA - Privada, vaso sanitário.
LAURÇA - Pessoa feia e vestida de forma enfeitada. (Fulana parece
uma laurça);
LAVA-CU - Inseto de asas transparentes. Libélula.
LAVANDEIRA - Um tipo de pomba que o povo diz que lava as roupas
de Deus.
LAVANDERIA - Tanque. Pequeno reservatório de cimento usado
para lavar roupa.
LAVAR A ÉGUA – Ganhar, levar vantagem
LÊ Letra L.
LÉGUA - Antiga medida de distância. Tem de 6.000 a 6.600 metros.
LEITE DE GADO - Leite de vaca. Leite não industrializado.
LENGA LENGA – Insistência
LERDO - Alguém desligado
LERDO - Lento.
LERIADO - Conversa fiada.
LESEIRA - Falta de ânimo, moleza, preguiça.
LESO – Bôbo, abestado
LETRECA - Cafona.
LEVAR UM CUSCUZ - Levar um "fora". Ouvir um "não" como
resposta. Ter um pedido de dança recusado.
LEVAR UMA TABOCA - Levar um "fora". Ouvir um "não" como
resposta. Ter um pedido de dança recusado.
LIGEIRINHO - Microônibus um pouco mais confortável, mais rápido e
com a tarifa mais alta que o ônibus comum.
LIGEIRO - Ágil, rápido, veloz. Às pressas.
LIMALHA - Um tipo de busca-pé. Artefato pirotécnico conhecido
como espada, usado em duelos durante as festas juninas.
LISO - A pior ofensa para um cearense. E muito mais que uma
pessoa sem dinheiro. O liso esta para o cearense assim como o
"looser" esta para o americano.
LONJURA - Grande distância.

FILME DA SEMANA

Quebrando a Banca 28
Quebrando a Banca

Sinopse 


Ben Campbell (Jim Sturgees) é um jovem tímido e superdotado do MIT que, precisando pagar a faculdade, busca a quantia necessária em jogos de cartas. Ele é chamado para integrar um grupo de alunos que, todo fim de semana, parte para Las Vegas com identidades falsas e o objetivo de ganhar muito dinheiro. O grupo é liderado por Micky Rosa (Kevin Spacey), um professor de matemática e gênio em estatística, com quem consegue montar um código infalível. Contando cartas e usando um complexo sistema de sinais, eles conseguem quebrar diversos cassinos. Até que, encantado com o novo mundo que se apresenta e também por sua colega Jill Taylor (Kate Bosworth), Ben começa a extrapolar seus próprios limites.

RECEITA DA SEMANA

Receita de Macarrão com creme de leite

Por Adriane
  
Foto: Shutterstock
Ingredientes
  • 500g de macarrão espaguete cozido em água fervente e escorrido ou outro de sua preferência
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 2 cebolas médias picadas
  • 200g de presunto picado
  • 2 a 3 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 3 xícaras (chá) de água
  • 1 tablete de caldo de carne
  • 1 lata de purê de tomate
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 lata de creme de leite
  • 200g de mussarela

Modo de preparo
  • Coloque numa panela a manteiga e refogue a cebola.
  • Junte a presunto picado e a farinha de trigo, mexa bem.
  • Acrescente a água, o caldo de carne, o purê de tomate, o sal e a pimenta-do-reino.
  • Mexa muito bem e acrescente o creme de leite.
  • O molho fica bem grosso.
  • Arrume o macarrão em uma forma refratária e coloque o molho por cima.
  • Coloque a mussarela sobre o macarrão.
  • Leve ao forno somente para derreter a mussarela.
Rendimento: 4 porções

Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/massas/macarrao-com-creme-de-leite.html#ixzz3DT1ERHNM