JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

segunda-feira, 30 de abril de 2012

RECEBI POR E-MAIL... E GOSTEI!!!!!


“Abençoado São os Poetas Nordestinos, Que Externam o Que a Gente Sente e Dizem o Que a Gente Tem Vontade de Dizer”.
(Josa Rabelo)


CRÍTICA CULTURAL

Eu prefiro escutar um repentista
Fazer verso e cantar suas canções
Ao invés de escutar banda aviões
Pois a mim essa banda não conquista.
Eu sou mais relembrar Dimas Batista
Que hoje faz seu repente lá no céu
Do que ouvir essa música do creu
Que só tem desrespeito e baixaria
Diferente da nossa cantoria
Que já deu a Valdir muito troféu.
                                                               
Essa "infica" cantada no momento
Só tem letra imoral e fuleragem                                                                            
Não nos passa cultura nem mensagem
Por que tem um teor muito nojento
Essa mesma não fala em sentimento
Só degrada a imagem do forró
Bem distinta do verso de Dió
Que nos fala de amor e de desejo
Nem exalta o guerreiro sertanejo
Que foi tema dos versos de Filó

Eu não troco o forró das Severinas
Pelo ritmo tocado na balada
Nem escuto essa tal saia rodada
Que não mostra a riqueza das campinas,
Nem descreve as belezas nordestinas
Que nos servem de grande inspiração
Pra fazer em soneto a descrição
Como faz nosso Zé de Mariano
Que através do seu verso soberano
Dá destaque a cultura do sertão.


Não sou contra a quem quica na latinha
Mas não curto esse jeito de dançar
O que eu curto é “apreço ao meu lugar”
Grande obra de um vate da terrinha:
Matricó, tabirense, gente minha,
Descendente de Albino um lutador,
Menestrel, um poeta glosador
E também muito bom no bacamarte,
Seguidor desse estilo e dessa arte,
Preservando isso tudo com amor.


Não me atrai essa dança do kuduro
Nem o ritmo da tal dança da rã
Me perdoe quem das mesmas seja fã
Esse tipo de coisa eu não aturo.
Isso tudo pra mim é sem futuro
Pois eu gosto é de ver Dedé Monteiro
Recitar com seu jeito verdadeiro
Seus poemas de amor a nossa terra,
O matuto valente, o pé-da-serra
E o valor deste chão pajeuzeiro.


      ENIEL ALVES, Tabira-PE

domingo, 29 de abril de 2012

POETA ISMAEL GAIÃO

*VOCÊ ME LASCOU, DJALMA!
Ismael Gaião
(Poesia de agradecimento ao Coorientador no Mestrado em Melhoramento Genético de Plantas - UFRPE, Djalma Euzébio Simões Neto)
 
Depois de vinte e um anos
Que eu já estava formado,
Como quem não tem juízo
Eu fui fazer um mestrado.
Logo no primeiro dia
Começou minha agonia
Porque ali me ocorreu
Que cada um dos colegas
Com rosto liso, sem pregas,
Podia ser filho meu.
 
Os professores falavam
E eu ficava embatucado.
Tal qual um analfabeto
Ouvindo um advogado.
Só faltou ter Data Vênia,
Mas tinha o efeito xênia,
E uma Endonuclease
Diclina, cleistogamia.
Micrósporo, Panmixia.
Heterose e Peristase.
 
Fiz quase cem Seminários
Descrevendo os vegetais
Estudei diversas técnicas
E Métodos Experimentais
Vi na retrospectiva
Genética Quantitativa
E a Genética Aplicada,
Melhoramento de Alógamas
Outros métodos de Autógamas
E a Pesquisa Orientada.
 
Estudei tanto no curso
Que quase que eu fico louco
Não fui parar no hospício,
Mas pra isso faltou pouco.
Perdi finais de semana
Dois anos sem beber cana
Minha careca aumentou
Fiquei de cabelos brancos.
Fui aos trancos e barrancos,
Mas finalmente acabou.
 
Isso foi o que eu pensei,
Porém foi pura ilusão
Porque quando eu comecei
Fazer a Dissertação
Consultei especialistas
Pra me darem algumas pistas
E as suas opiniões,
Mas pra acabar de lascar
Inventei de escutar
Doutor Djalma Simões.
 
Com uns clones da Ridesa
Eu pensei no trivial
Avaliando a performance
Agrícola e industrial.
Muitos já fizeram assim
E seria bom pra mim
Que eu faria com mais calma,
Mas pra não dizer um não
Mudei a dissertação
Com os conselhos de Djalma.
 
Foi aí que eu me lasquei
Quase perco a paciência
Pra estudar entre os clones
Uma tal de Divergência.
Além da Estabilidade
E da Adaptabilidade
Que quase me deu um trauma
Depois de tanto sofrer
Hoje eu só posso dizer:
Você me lascou Djalma!
 
Você me fez estudar
Matriz de covariância
Usando Mahalanobis
Pra conhecer a distância
Também tive que aprender
Um tal Método de Tocher
Que atormentou a minha'lma
Pra chegar à conclusão
Fiz das tripas coração
Você me lascou Djalma!
 
 
Para a adaptabilidade
Também tive que estudar
Segundo Eberhart e Russel
Com regressão linear.
EIta! troço complicado,
Inda ando atordoado
Que nem calmante me acalma
Por estudar desse jeito
Digo com todo respeito:
Você me lascou Djalma!
 
Mas quando o diabo atenta
A nossa mente se tranca
Achei de chamar Djalma
Pra fazer parte da banca.
Meu Deus que tanta agonia!
Eu senti logofobia
Meu corpo quase se espalma...
Foi tanta aporrinhação
Que hoje eu digo com razão:
Você me lascou Djalma!
 
Eu jurava que você 
Pudesse ser meu amigo,
Em vez de me apertar tanto
E ser tão duro comigo.
Que não fosse tão carrasco,
Nem me fizesse um fiasco,
Pra merecer minha palma...
Se eu sofresse um AVC
O culpado era você...
Você me lascou, Djalma!

Mas pras canas RB
E pro seu melhoramento
Tivemos um grande avanço
Compensando o sofrimento.
E já que fui aprovado
Mesmo sofrendo um bocado
Como qualquer bom vivalma,
Aproveito a ocasião
Pra dizer de coração:
Muito obrigado, Djalma!

*Poesia declamada no 16º Seminário Regional sobre Cana-de-açúcar realizado pela Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB Setentrional), em 26 de abril de 2012, no Teatro Beberibe do Centro de Convenções de Pernambuco.

DREAM TIME

DA ESQUERDA PARA DIREITA EM PÉ. MESSIAS DE CARLINHOS PADEIRO, CARLINHOS DE MARIA JOSE PATRIOTA, NEGO DE SINHORINHA, O CRAQUE DANNILO DE JOSA RABELO, JORGE BOLINHA. AGACHADOS,QUINHA DE ZE DE BICHINHO, DOMENICO PERAZZO, DINHO E MESSIAS DE TOITA.

RECEITA DA SEMANA

Bisteca com Mandioquinha

Bisteca com Mandioquinha
 
Ingredientes:
1 kg de bisteca de porco;
6 colheres (sopa) de suco  de limão;
4 cubinhos de caldo de carne;
4 colheres (sopa) de óleo;
1 cebola média picadinha;
3 tomates (sem pele e sem sementes) picados;
500 gramas de mandioquinha em rodelas;
2 colheres (sopa) de salsa picadinha.

Preparo:

Temperar as bistecas com o suco de limão e o caldo de carne, dissolvido em 2 colheres (sopa) de água fervente.Deixar tomar gosto por 1 hora.
Fritar as bistecas no óleo, dourando dos dois lados.
Juntar a cebola, os tomates, uma xícara de água fervente e a mandioquinha.
Tampar a panela e cozinhar em fogo baixo até a mandioquinha ficar macia. Polvilhar com a salsa. Servir quente.

FILME DA SEMANA

UM AMOR PARA RECORDAR



Um Amor para Recordar
 

Sinopse e detalhes

Em plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.

POETAS DA SEMANA


Mariana Teles
Mil olhares disfarçados
Mil desejos proibidos
Mil sentimentos contidos
No silêncio sufocados.
Sonhos irrealizados
E uma vida esperando.
Mil sorrisos disfarçando
Aquele choro escondido.
Quem tem amor proibido
Sabe do que estou falando
Brás Ivan
Quem aceitar a proposta
De perguntar quem eu sou
Uma resposta lhe dou
E é só uma a resposta:
Prazer, me chamo Brás Costa
Vivo entre altar e verso
Esse meu viver diverso
Me enriquece e me completa
Me faz o padre poeta
Mais feliz do universo
Tenho meu ser dividido
Entre duas regiões,
Não tenho dois corações
Mas, é muito parecido.
Numa delas fui nascido.
E da outra descendi
duma meus pais sâo dali,
Da outra pisei nas ruas
Sendo assim pertenço as duas:
Pajeu e Cariri.
Teu beijo

Desliza o teu beijo pelos lábios meus,
Que de tanto beijar-te, já tão pouco sabe
Qual dos beijos teus, minha boca cabe,
E qual dos meus beijos gostam os lábios teus

Negar-te-ei um beijo, sendo de adeus...
Pra que não num beijo, nosso amor acabe.
Mas que eu te beijando, mundo que desabe...
Porque ao beijar-te, sinto o amor de Deus.

Ao beijar-te, eu sempre te conheço mais.
Vindo alegre ou triste, teu beijo me traz
A certeza viva do que estás passando.

Mesmo de veneno, se teu beijo fosse
Eu aceitaria do teu beijo doce
Pra na tua boca eu morrer beijando.

Lima Júnior
Lima Júnior
Meu coração ta pensando
Que inda agüento outra paixão!
Põe a culpa nos meus olhos
Que divagam sem razão,
Como quem procura arrego
Só encontrando aconchego
Dentro doutro coração!