JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 29 de setembro de 2013

FRASE DA SEMANA

"Estou sempre alegre. Essa é a melhor maneira de resolver os problemas da vida"
(Charles Chaplin)



POETA DA SEMANA

Eu consegui encontrar
Algo de bom na saudade:
É que escondido atrás dela
Existe sinceridade.
Só tem saudade no peito
Quem sente amor de verdade!
Poeta Vinícius Gregório


Minha droga é a Poesia

É como se a Poesia
Fosse a minha Nicotina,
Meu Ópio, minha Heroína,
Meu Êxtase em demasia...
Ela é quem me fantasia
E quem traça meus traçados.
Através dos meus rimados
Me liberto desse mundo
Pra cair num mar profundo
De Lindos Sonhos Dourados.

Sou viciado em Poesia,
Disso eu tenho consciência.
Chega a dar abstinência
Se ela me falta algum dia...
Pra voltar minha alegria,
Basta eu tomar outra “dose”.
Venha comigo, se entrose!
Prove da minha “Heroína”!
Pois, dessa “droga” divina,
Quero morrer de overdose.

Quem prova minha “bebida”,
Sente o gosto do Sertão
E escuta o som do trovão
Mesmo em terra ressequida.
Venha que eu te dou guarida!
Vamos viajar sem prumo,
Sem conseqüência, sem rumo...
Sem medo de ter cirrose.
Te encosta, toma outra “dose”
Dessa droga que eu consumo.

Mas se tu achas nocivo
Esse vício que me enlaça,
Então fuja da fumaça
Que o efeito é corrosivo.
Feito um fumante passivo,
Vais ter um vício profundo.
E, nesse mesmo segundo,
Se queres uma “tragada”,
Podes “tragar”, camarada,
Tem verso pra todo mundo!


Vinícius Gregório,Natural de São José do Egito que recebe o nome de berço da poesia,pois como Itapetim(ventre imortal da poesia) conhecida pela imensidão de Poetas que viveram e que vivem nestes recantos.

VINÍCIUS GREGÓRIO (Vinícius Gregório Nogueira Gomes)PDFImprimirE-mail
Vinícius Gregório Nogueira Gomes nasceu no dia 06 de maio de 1987 na cidade de São José do Egito / PE, é filho de Agostinho Lourenço Gomes Filho e de Irene Nogueira Morato Gomes. Reside no Recife desde 2002, onde cursa o último ano de Direito.

Começou a admirar a poesia popular por meio do seu pai, que freqüentemente declamava pra ele poesias de Cancão, Rogaciano Leite, Dedé Monteiro, entre outros.

Fez seus primeiros versos aos quatorze anos, já residindo no Recife e começou a fazer apresentações (declamações) aos 18 anos.  
De inspiração invejável, esse jovem e talentoso poeta é bastante requisitado para declamar as suas poesias e as de outros vates em diversos eventos poético-culturais.
Tem um cordel publicado de nome Fim de Festa e lançou - recentemente - o seu primeiro livro de poesias, intitulado Hereditariedade e tem um de seus trabalhos publicado na Antologia Poética - Retratos do Sertão, do poeta Marcos Passos.
Apresentação do livro Hereditariedade por Dedé Monteiro

Hereditariedade é a estréia oficial de um jovem grande Poeta, em quem até o duplo nome - Vinícius Gregório – tem tudo a ver com poesia: Vinícius de Morais, Gregório de Matos... e, para não precisar sair de casa: Gregório Filó. “Dê licença Pr’eu passar” é o primeiro poema deste seu primeiro trabalho. E é aí que eu me pego para dar início ao meu recado, como se estivéssemos conversando, no meu terraço ou no dele, a respeito desta sua realização há tanto tempo sonhada:

Querido Poeta,
“Dê licença pr’eu passar”
Não é coisa que se diga.
Nem Deus vai cortar-te os passos,
Pois até Ele se obriga,
Por ser simples como nós,
A escutar tua voz
E aplaudir tua “cantiga”.

O teu “peixe” é de tão boa qualidade (pois vem de lagoa limpa), que há de ser comprado por muitos. A tua Poesia (tua “droga”) embriaga realmente, não só os filhos de São José do Egito (berço do repente), mas também a todos aqueles que te lêem ou ouvem declamar. No palco, teus versos (que já são grandes) tornam-se enormes, pela tua emoção, e merecem todos os aplausos. Em teu livro, tu nos levas a passear pelas ruas e becos do mundo, pelas roças de todos os nordestes e pelos corações de todos os românticos. 
Ruas com gosto de fome e cheiro de cola; roças eternamente desassistidas, ora só pelo céu, ora pelo poder, mas sempre trabalhadas por homens heróis; corações que amam para pulsar sofrendo e que sofrem por paixões sem fim. Corações que chegam a entrar em taquicardia, com o arrebatamento dos teus versos clamando por justiça (fazendo-nos lembrar Rogaciano), mas que depois se acalmam e se arrepiam, com a doçura do teu lirismo, que não nos deixa esquecer Jó Patriota.

A paixão com que escreves, Poeta, “está na cara”, como diz o ditado. Por isso mesmo, os teus versos de amor e de saudade (por tua gente, por tua terra e por tua ‘mina’) também nos tocam tanto.

Sim, meu rapaz, se tu fores só “meio poeta”, como afirmas no último poema do livro, aí lascou tudo!... Já sei que tem muita gente esquartejada por aí afora...

Segundo o impagável Lourival Batista, “todo homem é palhaço que ri e chora”. Tu também, como ilustre palhaço a serviço da arte, és capaz de mudar riso em pranto, de um poema para outro, de uma página para a seguinte. Quando recitas, a magia dos teus versos transforma a platéia numa grande, feliz e hipnotizada orquestra, atenta a todas as manobras da invisível batuta que conduzes.

É muito bom constatarmos, poética e patrioticamente, que o Pajeú (o rio dos poetas) continua com essa incrível capacidade de renovação de talentos. Que Deus (o poeta de cima) não nos desminta nunca!

E vamos em frente, Vinícius! Tens ainda uma longa estrada a percorrer. O que eu desejo é que ela (sem te atrapalhar os estudos) seja toda atapetada de rimas e sonoramente poluída de aplausos, merecidos aplausos! Sempre que me for possível, estarei na platéia.
Tabira, 11/02/2008
Dedé Monteiro
 
Declaração de amor
(Aos Cem anos de São José do Egito)
*** Apresentado na visita do Governador Eduardo Campos ***
I
São José do Egito, um nome forte,
Carregado de muita tradição...
Um oásis no meio do Sertão,
Uma jóia de incomparável porte.
Eu confesso que tenho muita sorte
Em ser filho de terra que irradia
Versos, arte e cultura todo dia
-O teu nome abre portas, São José-
Pois, no mundo, és a única que é
Capital imortal da poesia!
II
Eu não vi, mas ouvi muito falar
Que nasceste da fé - que coisa bela -
E surgiste ao redor de uma capela
Que uns cristãos resolveram levantar.
Que vieste de um modo singular,
Dimensão pequenina e retraída,
Mas se formos olhar outra medida,
Já nasceste gigante, São José,
Pois quem nasce da fé, só pela fé,
Tem a benção de Deus por toda vida!
III
Sim, foi Deus que cumpriu esse papel
De plantar no teu chão tanta poesia.
Já tentei desvendar tua magia
E, ao tentar descobrir, não fui fiel...
Assim como as abelhas fazem mel
E ninguém descobriu qual “a receita”,
O segredo que sobre ti se deita
De ter tantos poetas filhos teus,
‘Stá guardado nas mãos do nosso Deus
E é por isso que o mundo te respeita.
IV
Teus poetas, teus loucos, tua gente,
Comemoram contigo um centenário.
Um tributo bem mais que necessário,
Merecido e bastante coerente...
Tua fama, teu nome do presente,
É devido às batalhas do passado.
Quem pisar no teu chão desavisado
E quiser desdenhar-te, causar danos,
Quando olhar com cuidado os teus cem anos,
Vai sentir-se pequeno e acuado.
V
Tu tens cem e eu só vou pros vinte e dois,
Com quatorze emigrei, saí de ti...
E esses oito restantes que vivi,
Foi sonhando em voltar pra ti depois.
E o meu sonho é o mesmo ainda, pois,
És meu ninho, meu lar, minha guarida
Por motivo da vida tão corrida,
Pouco tempo eu em ti me fiz presente,
Mas o pouco já foi suficiente
Pr’eu te amar, São José, por toda vida. 
VI
Quantos vates nasceram no teu chão?
Quantos outros ainda vão nascer?
És a prova que Deus fez florescer
O jardim da poesia no Sertão...
Muitas vezes teu pobre cidadão
Não escreve e nem lê, mas faz poesia...
Falta escola, sobra sabedoria
Nesse mesmo que chamam de matuto
Que faz verso, tão belo, num minuto,
Que um letrado, em dez anos, não faria! 
VII
Eu te amo e hoje bato no meu peito
Pra dizer: Sou de São José do Egito!!
Um poeta já disse, hoje eu repito:
Ser teu filho é ser vate por direito!
Eu me orgulho e também muito respeito
Os cem anos que nesse instante tens!
Te desejo poesia, entre outros bens,
E outros cem mais felizes e altaneiros!
Mas por tudo desses teus cem primeiros,
Parabéns, São José, meus Parabéns!!

Recife, 28/Fev/09
Vinícius Gregório

Mais alguns versos do poeta Vinícius Gregório:
Eu e o Galo-de -Campina

Triste sina de um Galo-de-Campina
Que era alegre bem antes da prisão,
Mas foi preso nas grades do alçapão
E hoje chora no canto a triste sina.

Eu também tive a sina repentina,
Pois um dia fui livre e hoje não.
Na tristeza, esse Galo é meu irmão:
Minha sina da dele é copia fina.

Hoje a casa do Galo é a gaiola.
Notas tristes no canto é que ele sola.
A saudade do Galo - a vastidão.

O meu canto é um canto de lamento.
A gaiola é o meu apartamento.
E a saudade que eu sinto é do sertão. 
Se não fosse a poesia

À direita de mim, vejo injustiça;
Na esquerda, o racismo e o desrespeito;
Bem na frente, eu só vejo o “tal” Direito
Afastar quem não “tem” da “tal” justiça;
Bem por trás, governantes de cobiça...
Que roubando nos ferram bem por trás...
Bem ao centro, eu me torno um incapaz,
Pois os lados que vou não têm saída...
Se não fosse a poesia em minha vida,
Desse jeito eu não viveria mais. 


Contatos para apresentações e venda de livros:
(87) 9922-2011
(81) 9165-4248
E-mail:

FILME DA SEMANA

DESAFIANDO GIGANTES

SINOPSE:
Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé O PODER DA CRENÇA PROPORCIONA A HABILIDADE DE VENCER. Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a ideia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente. É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer.

RECEITA DA SEMANA

Receita de Carneiro com Leite de Coco

Carneiro com Leite de Coco


Ingredientes da Receita de Carneiro com Leite de Coco

1kg de carne de carneiro em pedaços
½ garrafa de leite de coco
Cheiro verde
2 tomates grandes picados
1 pimentão pequeno
1 cebola média
1 colher (chá) de pimenta do reino moída
2 dentes de alho
Vinagre
Vinho tinto e sal a gosto

Como Fazer Carneiro com Leite de Coco

Modo de Preparo:
Temperar a carne com a pimenta do reino moída, alho, vinagre, vinho tinto e sal, deixando marinar por uma hora.
Colocar uma panela no fogo com pouca gordura, colorau a gosto, os tomates picados, o pimentão e a cebola. Refogar.
Colocar a carne, mexendo e colocando água aos poucos para cozinhar. Tampar a panela.
Após cozida, colocar o cheiro verde e, por último, o leite de coco, mexendo sempre.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

17ª MESA DE GLOSA, TABIRA - PE





















POETA DA SEMANA

Versos do Poeta Aldo Neves

Algumas sextilhas do poeta aldo Neves na cantoria de inauguração de sua viola, na Pousada do Vale, no dia 16/02/2008.
Eu puxei antigamente
Jumento pelo estovo
Vendo pai fazendo cerca
E minha mãe juntando ovo
Daria tudo que tenho
Pra ser criança de novo



Sextilha (A paisagem Nordestina)
A paisagem nordestina
Primeiro a chuva caindo
Segundo a terra molhada
Terceiro a flor se abrindo
Quarto um açude sangrando
Quinto a pastagem surgindo
(Aldo Neves)
Mais sextilhas da cantoria:

Pra o homem que é vigilante
O seu sofrer continua
Que só tem por companhia
A solidão e a lua
Cuida da casa dos outros
E anoite cuida da sua

Nessa hora na calçada
Cochila um ébrio deitado
O silêncio faz visita
Na cela d’um carcerado
E a natureza me obriga
Viver sonhando acordado

A noite acolhe os fantasma
Um detento forra a cela
A lua nasce embassada
Por trás da nuvem amarela
Se a viola é minha cruz
Vou ter que carregar ela.

Eu comparo a mocidade
Com a aurora prateada
Velhice cadeia triste
Com sua porta fechada
Que o delegado dos anos
Ver tudo mas não faz nada

Quando o inverno começa
Toda tristeza se esconde
Uma casaca de couro
Canta e outra responde
E a cheia arranca um caniço
E vai deixar não sei aonde.

Quando chove no sertão
Fica tudo diferente
A compesa solta, a agua,
Cobra e humilha o cliente.
Deus quando manda é de grasça
Não cobra nada da gente

A enchente empurra as varas
Pra desmanchar o caniço
As abelhas fazem mel
Se enganchar no cortiço
Quem se criou no sertão
Sabe o que é tudo isso
(Aldo Neves)

Admiro a sabiá
Por ser uma ave bela
Faz o ninho poe e choca
E quer o filho perto dela
E tem mãe que mata a criança
Pra não dá trabalho a ela.
(Dió de Santo Izidro)
Numa missa em Tuparetama, na missa do dia dos pais em agosto 2006, o poeta Aldo Neves fez:

Decassílabo
Jesus cristo tem sido até agora
Protetor de ateus e de pagãos
Me entrego senhor em tuas maõs
Tando aqui ou andando mundo afora
Ele a ajuda a que ri e a quem chora
Porque é paciente e bom amigo
Me livrando da treva e do perigo
É o mestre do mundo e da igreja
E por mais longe senhor que eu esteja
Com certeza eu alcanço o teu abrigo

Sextilha
Quando chove no sertão
Se acabam todos os horrores
As abelhas fazem mel
Tirando o néctar das flores
E a capina é o cenário
Do filme dos cantadores
Mote: FICOU FELIZ O SERTÃO
COM A CHUVA NOVAMENTE (Josa Rabêlo) dia 10 de junho/2007
Com medo de um perdigueiro
Corre um preá pra coivara
E uma rolinha se ampara
Na sombra de um juazeiro
Na sangria de um barreiro
Canta um cururu contente
Deus deixa a cigarra ausennte
E dá lugar pra o carão
Ficou feliz o sertão
Com a chuva novamemte

Quando a terra está molhada
No curral as vacas mugem
Camponês tira a ferrugem
Do gume da sua enxada
Levanta de madrugada
Já vai escolher semente
E não vai fcar um vivente
Sem plantar milho e feijão
Ficou feliz o sertão
Com a chuva novamente

Quem tinha arrumado a mala
Não vai sair do sertão
Na zuada do trovão
Toda cigarra se cala
No riacho a água embala
Levando o que tem na frente
Parecendo uma serpente
Se arrastando pelo chão
Ficou feliz o sertão
Com a chuva novamente

A nuvem sofre um desmaio
Deixando o céu colorido
O trovão dá estampido
Como quem faz um ensaio
Um pe´de apara-raio
Se balança lentamente
Não se parece com gente
Mas dá ligeira impressão
Ficou feliz o sertão
Com a chuva novamente

No riacho a água sobra
Levando as folhas da serra
Deus une o céu com a terra
Quando a chuva se desdobra
Pra se esconder de uma cobra
Sai um sapo velozmente
E num relâmpago do nascente
Deus tira a foto do chão
Ficou feliz o sertão
Com a chuva novamente
(Aldo Neves)

O poeta Aldo Neves, no mote de Josa Rabêlo:

VALORIZE A CULTURA DO SERTÃO,
FECHE AS PORTAS À MÍDIA ENGANADORA.

Valorize o caboclo nordestino
O gibão, o vaqueiro e sua cela;
O curral o mourão e a cancela,
O chocalho que é boca de sino.
Dê valor ao caboclo campesino
Que é o homem sofrido da lavoura.
E por aí já tem mais de uma emissora
Que não sabe quem foi um Gonzagão,
VALORIZE A CULTURA DO SERTÃO,
FECHE AS PORTAS À MÍDIA ENGANADORA.

Dê valor a um carão de madrugada,
Que não é um doutor mas advinha.
E vinte pintos seguir uma galinha
E ela só, tomar conta da ninhada.
E um trovão estralar de madrugada
Sem contato com os fios da emissora.
E a formiga cortar sem ter tesoura
Estragando a lavoura do feijão.
VALORIZE A CULTURA DO SERTÃO,
FECHE AS PORTAS À MÍDIA ENGADORA


Camponez quando acorda sabe a hora
Com o galo que é seu seresteiro
Com o sapo cantando no barreiro
E com o sol enfeitando a branca aurora
Um riacho jogando água pra fora
Sem ter canos que sirva de adutora
Inda tem nessa terra encantadora
A sanfona, o chapéu e o gibão
VALORIZE A CULTURA DO SERTÃO
FECHE AS PORTAS PRA MÍDIA ENGANADORA


O poeta do pé da serra – Aldo Neves, (Aldo de Luiz Terto), fez esses versos em homenagem aos 48 de convivência de João Martins e Dona Nilza.

São quarenta e oito anos
De muita felicidade
Do lado de dona Nilza
Prazer e honestidade
Do lado de João Martins
Safadeza e falsidade.

João Martins pediu que o poeta não acabasse com ele e o poeta fez:

São quarenta e oito anos
De convivência e respeito
Aonde existe bons planos
A união faz efeito
E nem na loto se ganha
Um homem bom desse jeito

Na Exposição de Animais de Tuparetama vendo a lua sair cheia e bonita Josa Rabêlo pediu ao poeta Aldo Neves que fizesse um verso pra ela, a lua.

A lua no Céu Vagueia
Como um barco que flutua
Inspirando o seresteiro
Jogando os raios na rua
Tudo que o poeta é
Só deve a Deus e a lua

Pra lua sair bonita
Deus é quem abre a janela
E o quadro azul do espaço
A natureza pincela
Num sei quem é mais bonita
Se a noite ou se é ela
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SEXTILHAS
O homem tira da terra
O pão pra botar na mesa
Sem precisar poluir
O rio e nem a represa
Deus vira as costa pr’àqueles
Que ferem a natureza

Mote: ESCUTEI A ROQUEIRA DO TROVÃO
AVISANDO O SERTÃO VAI SER MOLHADO
(Joaquim Filó)
Glosa: Aldo Neves

O sertão quando a terra está molhada
A enchente no rio faz rumores
As abelhas brincando com as flores
Sertanejo se acorda à madrugada
Meia noite uma serra é aguada
Com um chuveiro depois de destrancado
Carro pipa de tanque enferrujado
E a cigarra esquecida do verão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado




Uma nuvem se forma no nascente
Com a força do vento se balança
Jitirana nas cercas fazem trança
Canta os sapos felizes na enchente
Para a terra Deus manda esse presente
Tantas vezes e nada tem cobrado
E as formigas trabalham no roçado
Igual gente fazendo procissão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

Quando sobra fartura o pobre enrica
E recupera de novo a esperança
E um moleque com fome encosta a pança
Na panela melada de canjica
Vai embora o verão, o carão fica
Pra cantar quando o rio está de nado
E o nordeste só cheira a milho assado
Nas fogueiras de noite de São João
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

O cenário enfeitando a capoeira
Só o tempo querendo ele desmancha
E um enxame de abelhas se arrancha
Num buraco de um pau de aroeira
Na segunda o matuto vai à feira
Contar o que fez no seu roçado
E o fantasma da seca encarcerado
Sem querer Deus botou-lhe na prisão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

De manhã quando o sol enfeita a barra
Uma flor se desprende e cai do galho
Camponês recomeça o seu trabalho
Sem ouvir a cantiga da cigarra
À tardinha as gangarras fazem farra
Com o milho depois de pendoado
E a enchente parece um aleijado
Sem andar se arrastando pelo chão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

Passa a brisa de leve o chão bafeja
Deixa a terra bastante perfumada
Bate a água na telha compassada
Como o sino tocando na igreja
Se transforma a paisagem sertaneja
Com o mato depois de enfolhado
Parecendo um quadro desenhado
Que Deus fez sem triscar nem com a mão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

O trovão ribombando serra à baixo
Parecendo com um tiro numa guerra
Uma chuva bem leve molha a terra
Desce a água correndo prá um riacho
Uma jia cantando chama um macho
Como quem diz: Adeus, Muito obrigado!
Um rosário de barro avermelhado
Forma um círculo enfeitando o cacimbão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado
(Aldo Neves)

É Terezinha, a mulher
Que aqui a gente ama
Não me guardou no seu ventre
Não me teve em sua cama
Mas é a segunda mãe
Que tenho em Tuparetama

Seu eu fosse parente dela
Cuidava com muito zelo
Tirava as rugas do rosto
Voltava a cor do cabelo
E sem dúvida era um puxa-saco
De Terezinha Rabelo
(Poeta Aldo Neves)



No teu beijo, Deus bota uma mistura
Que imitá-lo eu acho tão custoso
O teu beijo pra mim, é mais gostoso,
Que uma manga depois que está madura.
Porque que ele pra mim tem mais doçura
Que o miolo da própria melancia
Eu beijei o teu rosto e, não sabia,
Que o teu cheiro ficava em minha face
Se o teu beijo matasse quem beijasse
Eu beijava sabendo que morria
(Aldo Neves)

Nas eleições de 2000 em Tuparetama, o grupo adversário de Sávio Torres, usou da falta de respeito na hora da retirada de uma placa que continha a foto de Sávio Torres. O Poeta Aldo Neves, nas eleiçoes de 2004 no ato da colocação da mesma placa fez...

Essa placa tem sido até agora
Grande vítima dos que lhe escoltaram
Quatro anos de dores já passaram
E a tristeza da gente foi embora
O prefeito tem sido até agora
Protetor de inveja e de maldade
Sávio Torres o povo tem vontade
De levá-lo ao palanque da mudança
Que pra gente é um pingo de esperança
Contra um mar de mentira e falsidade

Quem não recorda o Exu
Tem por lembrança o Museu
E quando Gonzagão morreu
Enlutou o Pajeú
Seu gibão de couro cru,
Ninguém veste o seu gibão
E tocava o pássaro carão
Na sanfona prateada
Eita saudade danada
Das festas de São João

Cada um tem um destino
Pra cumprir depois que nasce
Ah se Gonzagão voltasse
Pra tocar feito um menino
Até José Marcolino
Fez letra pra Gonzagão
E foi vítima de colisão
Com uma vaca na estrada
Eita saudade danada
Das festas de São João


Chá de êndrio e prá stress
E pra controlar a pressão
De boldo é pra o intestino
Ou sopro no coração
De laranja é pra quem leva
Cassete na eleição na eleição

Essa campanha de agora
A outra eleição retatra
De manhã tem movimento
À noite tem carreata
Que voto é igual veneno
Se for demais também mata

Vamos votar no 14
Pra não mudar o partido
Quem vota no 22
Além de está perdido
Vai passar mais quatro anos
Chorando e arrependido





O partido do 14
Com os votos que ele tem
Fez com que o 22
Dele virasse refém
Sávio virou Mick Tison
Não tem mais dó de ninguém

Sávio é prova de fogo
Vencê-lo a parada é dura
Vai passar mais 04 anos
Comandando a prefeitura
E essa gripe do 14
Virou mal que não tem cura

Quem acompanha o partido
É pra obter sucesso
Que Sávio prossiga assim
Mais uma vez eu lhe peço
Tuparetama não sai
Do caminho do progresso

FILME DA SEMANA

Quase Deuses 

O filme Quase Deuses narra a história real de Vivien Thomas (1910-1985), um afro-americano e do Dr. Alfred Blalock (1899 – 1964) de forma marcante. Duas pessoas totalmente diferentes em níveis de classes sociais e cor.
O foco deste filme é a narrativa da Segregação Racial. Nos EUA daquela época, os negros eram discriminados, separados como raça inferior, vivendo numa liberdade escravizada, tratados como escória, marginalizados em tudo, onde não podiam freqüentar ambientes destinados à elite branca, até mesmo dentro das instituições públicas.
Vivien Thomas era um jovem carpinteiro da cidade de Nashville no ano de 1930. Ele é demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar.
Ele consegue um emprego para ser zelador no Laboratório de Cirurgias Experimentais Vanderbilt. Lá ele começa trabalhar para o Dr. Alfred que logo vê nele mais que um simples homem negro, mas uma pessoa de grande talento e de fácil aprendizagem. Infelizmente a Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu.
Ao lado do grande Dr. Alfred, Vivien tem a chance aprender muitas coisas. Pesquisas e experimentos são realizados pelos dois trazendo grandes resultados.
A história avança e por volta do ano de 1945 o Dr. Alfred Blalock se torna o novo presidente e chefe do departamento de cirurgias do Hospital Universitário John Hopkins. É claro que Vivien vai junto com o Dr. Alfred para o auxiliá-lo nos laboratórios. Logo o Dr. Alfred assume a missão de pesquisar uma solução para uma doença conhecida como o caso do Bebê Azul, manifestada por um problema cardíaco. Muitas pessoas vêem com olhos torcidos a presença de Vivien no laboratório pois alem de ser negro, ele nunca havia estudado medicina.
Muitos na Universidade tentem dissuadir o Dr. Alfred a esquecer o caso, mas ele se mantém firmes nas pesquisas junto a Vivien. Finalmente eles encontram uma possível solução por meio de uma intervenção cirúrgica (fato que não era visto com bons olhos, pois até então se acreditava que o coração não poderia ser operado).
Juntos eles mudaram o rumo da medicina. Juntos eles desenvolveram um grande feito. Mas a critica do filme gira em torno do fato de que apenas o Dr. Alfred ficou com os créditos. Para o resto da sociedade Vivien Thomas não era médico. Ele não era ninguém. Ele era invisível.
Vivien deixa o Laboratório, mas não consegue esquecê-lo. Ele pede para retornar ao Hospital. O Dr. Alfred continua com suas pesquisas e Vivien consegue de certa forma seu reconhecimento. Os anos passam e ele se torna o Diretor de Laboratórios do Hospital.
No epílogo, fica clara a mensagem subentendida do filme, quando o sonho de Vivien se torna realidade, recebendo o título de Doutor Honoris Causa. Também se realiza o “eu tenho um sonho” de Martin Luther King (1929-1968), ativista contpreconceito e a segregação racial.
O Dr. Vivien Thomas, nunca cursou o curso de medicina, mas ainda sim, com sua determinação ele mudou o rumo das pesquisas em torno no coração e chefiou e ensinou diversos médicos nos processos das cirurgias cardíacas merecendo assim esse reconhecimento.
Só nos Estados Unidos hoje é realizada 1.750.000 cirurgias cardíacas por ano graças ao que esses dois homens fizeram em vida.

FRASE DA SEMANA

A desilusão de agora será benção depois.
Chico Xavier

RECEITA DA SEMANA

Receita de Galinha ao molho pardo maranhense

Galinha ao molho pardo maranhense

Ingredientes da Receita de Galinha ao molho pardo maranhense

1 galinha
Sangue
vinagre
2 tomates picados
1 pimentão picado
3 colheres de sopa de extrato de tomate
1 cebola grande em rodelas
4 dentes de alho socados com sal a gosto
1 colher de sopa de amido de milho
Óleo para refogar

Como Fazer Galinha ao molho pardo maranhense

Modo de Preparo:
Misture bem o sangue com o vinagre. Reserve. 
Corte a galinha pelas juntas.
Tempere com tomates, pimentão, extrato de tomate, cebola e alho socado com sal. 
Refogue no óleo, ponha um pouco de água e deixe cozinhar.
Quando estiver quase mole, junte o sangue batido, misture bem e termine de cozinhar.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

POETISA DA SEMANA


Eu até pra nascer, nasci com sorte
Não foi berço de ouro, mas foi quase
Deus de afeto pra mim ergueu a base
Uma mãe quase santa e um pai forte,
Eu não temo derrota, medo ou morte

O meu sonho nasceu fortalecido
Meu caminho de gênios preenchido,
Não agrega obstáculo que aparece,
''Preto e branco eu pedi que Deus me desse,
Ele deu cem por cento colorido.''

Não conheço derrota que me doa
Não é todo empecilho que me assusta
Minha fé é tão forte que se ajusta,
De acordo com a dor que me atordoa
A estrela da sorte me abençoa,
Meu destino de luz é revestido
E o meu nome lá fora é difundido
No mercado da marca que mais cresce
''Preto e branco eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido.''

Quando estou no sertão a mesa é farta
Cada alpendre do lar serve de abrigo,
Um rosário de fé anda comigo
E o meu anjo da guarda não se aparta,
Eu aos céus não mandei nenhuma carta,
Mesmo assim o que eu quis foi atendido,
Quando o dono é mais forte que o pedido,
Toda benção divina comparece
Preto e brando eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido

Dois irmãos por esteios Deus me deu,
Sustentáculos da base do meu templo,
A virtude de um serve de exemplo,
E eu nem sei se eu sou dele, ou ele é meu
Deus no outro o meu clone concebeu,
Cada traço do rosto é confundido
Um herói, quase pai, nunca vencido.
E um guerreiro que o sol não esmorece
Preto e branco eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido

Quem me quis ver por baixo hoje me assiste
No caminho que Deus reserva aos gênios,
Minha alma é das eras e milênios,
Mesmo assim meu espírito não é triste
Minha força é tão grande que resiste,
Ao cansaço de um corpo dolorido
E minha fibra destrói mal escondido,
Na inveja que sempre me aparece,
Preto e branco eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido.

Das paixões dissolvidas eu carrego
O meu peito mais forte do que fraco,
Quem deixou minha alma quase um caco
Eu na volta por cima hoje renego,
Nem por toda embalagem eu me entrego
E de tanto romance destrúido
O meu peito blindado é revestido
E o amor se grudar, volta e não cresce,
''Preto e branco eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido''

Muito em breve uma toga será manto,
De quem tem o Direito como fonte.
E nesse mundo onde a lei é horizonte
Minha luta não cessa no meu pranto,
Se no palco que eu subo eu me garanto,
Na tribuna será bem parecido,
Que quem nasce pra ser, não é vencido
Em qualquer empecilho que aparece.
''Preto e branco eu pedi que Deus me desse
Ele deu cem por cento colorido.''

Mote já cantado de improviso, pela dupla ''os Nonatos'', solicitado pelo meu irmão Glaubenio, com quem divido a parceria virtual em algumas estrof
es.

FILME DA SEMANA


  • Sinopse
    França inicio do século 18. Órfão, criado pelos mestres de armas Cocardasse e Guarnição, o Jovem Lagardére, desafia para um duelo o Duque Nevers. Ele perde, mas seu atrevimento e segurança cativa o Duque que o chama a seus serviços. Nevers e Inès, se casam em segredo, pois Cayus, o pai da bela jovem. Prometeu sua mão ao príncipe de Gonzague, primo de Nevers. Furioso ao descobrir, Gonzague decide se livrar do rival e de sua filha Aurora, que Inès acaba de dar a luz. Acompanhado de mercenários, ele prepara uma armadilha para Nevers e o mata covardemente. Antes de morrer, Nevers confia seu segredo a Lagardère, que chega para socorrê-lo tarde demais. Lagardère jura vingar seu melhor a migo e cuidar da pequena Aurora. Após 16 anos, Gonzague, que ainda deseja se casar com Inès, a convence de que o assassino do marido e seqüestrador da filha é Lagardère e promete encontrar a menina. O duelo final de espadas de Lagardère e Gonzague, está cada vez mais próximo de acontecer.

RECEITA DA SEMANA

Receita de Peixe na Folha da Banana

Peixe na Folha da Banana
 

Ingredientes da Receita de Peixe na Folha da Banana

Tucunaré ou curimatá (grande)
Limão
Sal
Pimenta de cheiro
Alho
Cebola
Folha da bananeira

Como Fazer Peixe na Folha da Banana

Modo de Preparo:
Limpe o peixe com limão e sal e deixe-o descansando por 20 minutos. Tempere-o por dentro e por fora com pimenta de cheiro, alho, cebola. Por último, enrole na folha da bananeira e leve ao forno por 50 min.

FRASE DA SEMANA

Deixe a liberdade reinar. O sol nunca brilha tão glorioso como diante de uma conquista humana".
Nelson Mandela

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

TUPARETAMA EM DESTAQUE

PROTESTO DOS SEM-ÁGUA EM TUPARETAMA: COMO FOI, POR QUE FOI E QUE VIRÁ DEPOIS?

DO TÁRCIO VIU ASSIM 2

A crise do abastecimento de água na região tem provocado reclamações, mobilização dos usuários da COMPESA e alguns protestos em diversas cidades, todas afetadas pela grande estiagem dos últimos anos. Infelizmente não há previsão de chuva para o próximos meses, os mananciais e fontes de abastecimento já secaram ou secarão em breve e a perspectiva é de um quadrimestre nada animador. 

O racionamento de água já existe e deve aumentar ainda mais, não há outra alternativa. Pelo menos até a tão prometida e esperada conclusão da adutora do Pajeú. O problema maior não é o racionamento, é sua logística, a falta de planejamento e a já demonstrada incapacidade técnica e estrutural da COMPESA para enfrentar uma crise tão severa. Se em tempos de “bonança” de água a COMPESA já não dava conta da manutenção do sistema das cidades (são comuns a quebra de bombas e o vazamento em tubulações) imagine agora com tantas cidades dependendo de sistemas ultrapassados e limitados como o de Tuparetama. 

Foi essa dependência e esse limitação do sistema local que gerou, na manhã dessa terça-feira (10/09), o primeiro grande protesto do ano na cidade. Moradores de ruas sem abastecimento de água há mais de 20 dias cansaram de aguardar passivamente atenção da empresa e protestaram diante do escritório local. Revoltados com a falta de água em suas casas e cientes da retirada diária de cerca de 15 carros pipas para Itapetim, Brejinho e Santa Terezinha, os moradores questionavam por que há água para abastecer diariamente esses pipas e não há água para abastecer suas ruas há mais de 3 semanas. 

Um dos líderes do protesto explicou: "Não somos contra a retirada de água para essas cidades, certamente lá a situação é pior do que aqui, mas não é justo que a gente fique sem água por mais de 20 dias. Se é um rodízio nós também temos direito à água, senão o que se vê é a COMPESA descobrindo um santo para cobrir outro”. 

O protesto teve seu momento mais forte quando, diante da falta de explicações e de soluções da gerência regional, manifestantes cortaram fora a mangueira e a encanação que servem para abastecer os carros pipas. Diante dos ânimos exaltados da população, os funcionários da Compesa temendo depredação no escritório, solicitaram a presença de policiais, mas não houve confrontos nem agressões de qualquer parte. 

Enfim, está evidente que a Compesa precisa encontrar estratégias imediatas para enfrentar a situação do abastecimento das cidades da região sem que seja preciso tirar a água da boca de um para colocar na boca de outro. E isso implica em racionamento PARA TODOS.

Quanto a racionamento, ele até tem seu lado positivo, ao nos educar para o uso racional e reduzido deste bem tão precioso que é a água. Sim, somos muito mal educados e extremamente imbecis quando se trata da questão do consumo de água. Ainda agora é possível encontrar pessoas que, indiferentes à seca e falta d’água, lavam com água tratada e potável suas calçadas, seus quintais, automóveis, etc. Basta lembrar outro exemplo comum de desperdício, as constantes descargas em bacios sanitários, jogando ralo abaixo mais de 10 litros de água tratada a cada descarga.