JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 2 de dezembro de 2012

SONETO GRANDIOSO

FIM PREMATURO

Dando play no arquivo da memória
Eu relembro o momento da partida
Dava um fim prematuro a nossa história
E um abraço selava a despedida

Muitos dizem a mim: Isso é a vida!
O Amor é morada provisória!
A chegada termina na partida
E a partida é o fim da nossa glória

Mas ninguém quer suprir a minha dívida
E a lágrima escorrendo ainda sofrida
Molha o rosto encerrando a exibição

Dou stop no sonho ultrapassado
Jogo fora o retrato amarelado
E Velejo pra outra direção ...

Adriana Sousa

FAAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!!!!

COMO DIZIA O MESTRE RAUL SEIXAS...E PRA AQUELE QUE DISSER QUE ESTOU MENTINDO, EU TIRO O MEU CHAPÉU...KKKKKKKKKKKK

FUI MONTADO NUMA RENA
AO PAÍS DO MESTRE GANDHI
FIZ GIRAR A RODA GRANDE
DENTRO DA RODA PEQUENA
DEI CONSELHO A MADALENA
PARA SE ARREPENDER
COM CRISTO FOI SE BENZER
NUMA MANHÃ SACROSSANTA
E ASSIM SE TORNOU-SE SANTA
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

PESQUEI UMA VELA ACESA
DO FUNDO DE UM CACIMBÃO
DISCURSEI SOBRE O PERDÃO
PRA NERO E MADRE TEREZA
ENCHI AÇUDE E REPRESA
MÁS SEM NADA PRA ENCHER
SEM CHUVA PARA CHOVER
SEM ÁGUA PRA SE BANHAR
CORRENDO EM BUSCA DO MAR
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

QUEIMEI GIORDANO BRUNO
NO FOGO DA INQUISIÇÃO
A PROFESSOR DEI LIÇÃO
NA POSIÇÃO DE ALUNO
NESTE MOMENTO OPORTUNO
APROVEITO PRA DIZER
QUE CONSEGUI ME ESCONDER
POR DEBAIXO DE UMA BAGE
NO AR ERGUI UMA LAJE
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

EU COLOQUEI FOGO EM ROMA
COM CALÍGULA,CESAR E NERO
PARA LHE SER MAIS SINCERO
SOU FERA QUE NEM DOMA
PRA SER PREFEITO EM SODOMA
JACÓ VEIO ME ESCOLHER
ME COLOCOU NO PODER
PORQUE NA BASE EU NÃO TREMO
JUNTO COM RÔMULO E COM REMO
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

A PATA PAGOU O PATO
PORQUE O PINTO É PATETA
PENSOU UM POUCO O POETA
PENSE NUM PONTO PACATO
PONHA PERTO DO MEU PRATO
UM PIRES PRA EU PODER
PROVAR UM PÃO POR PRAZER
PELO O PRIMO DO PADEIRO
PERGUNTO PARA O PARCEIRO
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

POIS SAIBA QUE EU ENRIQUEI
E DEIXEI DE ANDAR A PÉ
COM A FÁBRICA DE PICOLÉ
QUE LÁ NO ÁRTICO IMPLANTEI.
TANTO DINHEIRO EU GANHEI
QUE NÃO SOUBE O QUE FAZER
E PRA MAIS GRANA NÃO PERDER
EU FIZ ALGO DIFERENTE
CRIEI O SORVETE QUENTE
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER!

JÚNIOR ADELINO
MOTE: EDMILSON GARCIA

SINOPSE DO FILME

::.. PRIDE ..::
::.. Sinopse ..::
Em um dos bairros mais problemáticos da Filadéfia, nos Estados Unidos, um grupo de jovens prova que é possível mudar o destino de suas vidas sob o comando de um homem corajoso e cheio de esperança. Em plenos anos 70, um professor cria uma equipe de natação formada apenas por alunos negros de escola. Assim, ele muda a vida desses jovens, e a sua, para sempre. Baseado em fatos reais.
::.. Ficha Técnica ..::
Título Original: Pride.
Origem:
Alemanha / Estados Unidos, 2007.
Direção:
Sunu Gonera.
Roteiro:
Kevin Michael Smith, Michael Gozzard, J. Mills Goodloe e Norman Vance Jr, baseado em história de Kevin Michael Smith e Michael Gozzard.
Produção:
Lex Breweur, Brett Forbes, Paul Hall, Michael Ohoven, Patrick Rizzotti, Adam Rosenfelt, John Sacchi.
Fotografia:
Matthew F. Leonetti.
Edição:
Billy Fox.
Música:
Aaron Zigman

POETA DA SEMANA

SER(TÃO) SERTANEJO

Terra amada torrão onde meus pés
Se aprumaram pra meus primeiros passos
Testemunha de glórias e fracassos
Vitimada por mil secas cruéis.
Mas, pra nós sertanejos, inda és
Dos rincões, o mais belo e mais lembrado
Por seus filhos poetas, decantado
Para todos és chão, terra e auxílio
E pr’aqueles que vivem no “exìlio”
És lembrança chorosa do passado

Como posso esquecer as madrugadas
Nas moagens de cana nos engenhos
Tantas lutas, fadigas e empenhos
Das debulhas de milho nas latadas
Das bonitas manhãs ensolaradas
Adjuntos nas limpas de algodão
Buscas d’água num poço com galão
Almoçar feijão-verde com torresmo
Quem viveu essas coisas? Fui eu mesmo!
Nos meus anos de ouro no Sertão.

Quem não cala nas tardes sertanejas
Para ouvir o lamento do carão
Alternado no canto do cancão
Como fossem poetas em pelejas
Os badalos dos sinos nas igrejas
Convidando o caboclo a se benzer
O vermelho do sol no entardecer
Ir morrendo pras bandas do poente
Num teatro que Deus fez para a gente
Assistir esperando anoitecer.

Quando a noite, qual manto de viúva
Vem pintar o Sertão de negras cores
Aparecem os noturnos atores
Sapo, briba, guará, peba e saúva
Um matuto deitado, escuta a chuva
Que cai mansa nas telhas da palhoça
Quando o vento enfraquece, a chuva engrossa
Pensa então o caboclo emocionado:
Se eu pudesse ia agora pru roçado
Começar preparar a minha roça.

Meu Sertão, minha terra, meu regaço
O meu verso não é suficiente
Pra cantar o teu solo, a tua gente
Que trabalha e resiste sem cansaço
Não se assombra com seca nem mormaço.
Um cenário que Deus arquitetou
Eu aqui do lugar aonde estou
Apesar do progresso e do barulho
Mando um verso falando do orgulho
De Ser Tão sertanejo quanto sou.

Bràs Ivan

RECEITA DA SENANA

Frango Xadrez

Frango Xadrez

Ingredientes:
1 kg de peito de frango cortados em cubos
1 pimentão verde cortado em quadrados
1 pimentão vermelho cortado em quadrados
3 cebolas cortadas em pétalas
3 colheres de sopa de óleo de milho
1/2 xícara de café de shoyo
3 colheres de sopa de amido de milho
1 xícara de café de água
1 xícara de chá de amendoim

Preparo:

Colocar o óleo na panela, fritar o peito de frango, retirar com uma escumadeira e reservar.
Na mesma panela fritar levemente os pimentões, retirar e reservar.
Ainda na mesma panela fritar levemente a cebola.
Juntar os pimentões, e o peito de frango, colocar o shoyo, o amido de milho dissolvido na água e deixar levantar fervura.
Desligar o fogo, acrescentar o amendoim e servir imediatamente.

FRASE DA SEMANA

"O sofrimento é o intervalo entre duas felicidades".
(Autor Desconhecido)