JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 15 de abril de 2012

DESFILE EM ALUSÃO AO CINQUENTENÁRIO DE TUPARETAMA

ESTE BLOGUEIRO FOI O MESTRE DE CERIMÔNIAS DO DESFILE

 
O MORRO DOS VENTOS UIVANTES

  • Sinopse
    No final do século XVIII, em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw (Juliette Binoche) e o cigano Heathcliff (Ralph Fiennes), seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley Earnshaw (Jeremy Northam), seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela vai casar com Edgar Linton (Simon Sheperd), um homem rico e gentil, Heathcliff foge para fazer fortuna, ignorando o fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e do abandono que Catherine lhe infligiu.

FRASE DA SEMANA

"Não procure ser o melhor, mas sim o mais simples. Porque até a maior árvore da floresta começa do chão".
(Autor Desconhecido)

RECEITA DA SEMANA

Bife à Rolê a Parmegiana

Bife à Rolê a Parmegiana

Ingredientes:
6 bifes de contrafilé (Pode ser feito também com picanha sem gordura ou outra carne de boa qualidade)
2 dentes de alho picados
sal e pimenta do reino a gosto
Ingredientes do Recheio:
2 cenouras sem casca em tiras
1 pimentão verde em tiras
6 fatias de bacon
salsa e cebolinha picadinhas a gosto
1/4 de xícara (chá) de queijo parmesão ralado
2 ovos batidos
1 xícara (chá) de farinha de rosca
Ingredites da Cobertura:
1 xícara (chá) de molho de tomate
2 xícaras (chá) de mussarela ralada

Palito de dente para prender os bifes

Preparo:
Temperar os bifes com alho e sal a gosto.
Em cada bife por porções de pimentão, cenoura, bacon, cebolinha e salsa.
Salpicar queijo ralado.
Enrolar os bifes e prender com palito de dente.
Passar os bifes na mistura de ovos batidos e depois na farinha de rosca.
Fritar em óleo quente até dourar.
Retirar o excesso de óleo escorrendo em papel toalha.
Colocar os bifes num refratário e cobrir com molho de tomate e mussarela.
Levar ao forno para gratinar.
Servir quente.

POETAS DA SEMANA


Politiquice (do meu Livro Cara & Coroa.)

O meu sertão é o retrato
Do palco politiqueiro!
Tem do santo candidato
Ao político trapaceiro!
Com respeito aos mais honrados,
Tem uns cabras descarados
De conversinha treinada,
Que se o cabra cochilar,
Quando menos esperar
A calça ta arreada.

Tem uns nó cegos que até
Usam VIC VAPORUB,
Para chorar pro Mané
Antes que ele lhe “derrube”.
O cabra tem tanta pena
Daquela tão triste cena,
Que em vez de algo pedir,
Faz vaquinha até com irmão
Para ajudar o ladrão
Que depois, vai dele rir.

Tem político cachaceiro,
Padre, ladrão, agressor,
Tem traveco, pistoleiro,
Raparigueiro e doutor.
Candidata gostosona,
Filho pegando carona
No nome do pai, saudoso...
Tem político de má fé
Deus me livre, tem até
“Político mentiroso”!

Convites pra almoço e sopa,
Pra rezas e aniversário.
Aí é um lava roupa,
Dos podres do adversário.
Político sendo envolvente,
Descobre tanto parente
Na véspera da eleição,
Arruma tanta comadre
Que nem precisa de padre
Pra batizar um cristão!

Aí desce a matutada
Fazendo aquele “arrastão”,
Uns gritam: Olhe a lapada!
Outros dizem: Sai ladrão!
Tem tanto eleitor doente
Que com bem pouquinha gente,
Diz: Foi o arrastão maior
Que teve nesta cidade!
Outros dizem: nem metade
Do nosso, que foi melhor!

Chega o dia da eleição!
Cidade de duas cores,
Provocações, divisão,
Corre-corre de eleitores.
Chaleirado e molha-mão,
Briga em fila e empurrão
São as cenas principais.
E no fim do dia, o show
Pra festejar quem ganhou
E chatear os rivais.

Depois da grande vitória,
Aí vem a divisão
Dos cargos de quem na glória
Levou nome de ladrão.
Um dúzia, na vantagem
Por ser fiel a ramagem
Ganham cargos maiorais.
E o resto do povo, enfim
Se o prefeito for ruim
Só ganham mesmo é pra trás.

Na época que a romaria
Do Padin Ciço começa,
Tem candidato em valia
Tudo pagando promessa.
Brigando com o eleitor
Por ter-lhe feito o “favor”,
Da promessa feita e pronta.
Depois de eleito diz:
Ô eleitor infeliz,
Faz a dívida eu pago a conta!
 
VERSOS DE MARIANA TELES

Mesmo sem sono eu preciso,
Sentir o cheiro da cama
Dormir beijando o retrato
Do homem que inda me ama
Sentindo o cheiro do mato
Do chão de Tuparetama
Quando o telefone toca,
Que a música é diferente
Meu coração de menina
Quase desaba na frente
Que coração de poeta
Só faz o que o dono sente.
É no amor de nós dois,
Que eu toda vez me comovo,
Meu coração não escuta
Nem a razão nem ao povo
É por isso que eu lhe digo
Que toda vez que eu desligo
Já quero ligar de novo
De vez em quando inda rola,
Um flach back da gente,
Que quando eu digo que não,
Não é NÃO que o peito sente
E quando a gente termina
Tem que voltar novamente.
Em busca de novas eras
E horizontes afins
Irei criar meus jardins
O  cosmos e suas esferas
Pinto os pulos das panteras
Pinto um aboio bonito
Do Acauã o seu grito
Da criança a alegria
Com o Pincel da Poesia
Pinto o Painel do Infinito

Eu pinto a cor da Paixão
Pinto olhar apaixonado
Eu pinto o sertão molhado
A ave de arribação
O gado na apartação
Da religião o rito
Pinto Lula, o meu Mito
Pinto o sol que irradia
Com o Pincel da Poesia
Pinto o Painel do Infinito

 Pinto um drible de Neimar
A elegância de Didi
O andar do Jabuti
A águia no seu plainar
O canto do Sabiá
Meu São José do Egito
Pinto, escrevo e acredito
Na intersecção de Maria
Com o Pincel da Poesia
Pinto o Painel do Infinito
(Mote e Glosas de Josa Rabelo)