JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 21 de julho de 2013

POETAS DA SEMANA

Pedro Ernesto Filho
(Ao saber da morte do grande poeta Diniz Vitorino)
Mote:
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Quando um vate de nome e de cartaz
dá adeus a seus fãs e deixa a terra,
uma neve de dor envolve a serra
e os poetas que ficam perdem a paz,
a viola, sequer, se afina mais
e a poesia recita o seu refrão
como quem presta a última informação
pondo a culpa na ordem do destino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
A canção erudita se entristece
e o luar de repente perde a cor,
quando a morte carrega um cantador
a cultura por si se desconhece,
a plateia chorosa permanece
enfrentado o calor da emoção
se pudesse se opor dizia não
mas conhece a grandeza do Divino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Uma voz no espaço triste diz
foi embora um poeta renomado,
todo pé de parede tem gravado
um poema da lavra de Diniz,
só o tempo restaura a cicatriz
que este fato gerou na multidão,
é possível encontrar em cada oitão
o sabor do seu verso cristalino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Destacou-se entre os grandes sonetistas,
conterrâneo de Pinto do Monteiro,
Pernambuco, o seu solo derradeiro;
detentor de prestígio e de conquistas,
um parceiro afinado dos Batistas
que só deu alegria à profissão,
carregava no ritmo do baião
um estilo arrojado, raro e fino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Vários livros por ele publicados,
escreveu sobre temas sociais,
campeão em diversos festivais,
deu trabalho a poetas preparados,
o Nordeste acumula em seus estados
os efeitos cruéis da solidão,
seja casa de taipa ou casarão
já ouviu, do Diniz, a voz de sino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Deu sucesso duplando com Bandeira,
deixou brilho cantando com Xudu,
semeou no sertão do Pajeú
o melhor da poesia brasileira,
mas a morte precoce e traiçoeira
resolveu do poeta lançar mão,
e lá no céu os colegas que estão
o recebem com festa, graça e hino.
Quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
* * *
Manoel Xudu cantando com Diniz Vitorino
Manoel Xudu
Voei célere aos campos da certeza
E com os fluidos da paz banhei a mente
Pra falar do Senhor Onipotente
Criador da Suprema Natureza
Fez do céu reino vasto, onde a beleza
Edifica seu magno pedestal
Infinita mansão celestial
Onde Deus empunhou saber profundo
Pra sabermos nas curvas deste mundo
Que Ele impera no trono divinal.
Diniz Vitorino
Vemos a lua, princesa sideral
Nos deixar encantados e perplexos
Inundando os céus brancos de reflexos
Como um disco dourado de cristal
Face cálida, altiva, lirial
Inspirando canções tenras de amor
Jovem virgem de corpo sedutor
Bem vestida num “robe” embranquecido
De mãos postas num templo colorido
Escutando os sermões do Criador.
Manoel Xudu
Os astros louros do céu encantador
Quando um nasce brilhando, outro se some
E cada astro brilhante tem um nome
Um tamanho, uma forma, brilho e cor
Lacrimosos vertendo resplendor
Como corpos de pérolas enfeitados
Entre tronos de plumas bem sentados
Vigiando as fortunas majestosas
Que Deus guarda nas torres luminosas
Que flutuam nos paramos azulados.
Diniz Vitorino
Olho os mares, os vejo revoltados
Quando o vento fugaz transtorna as brumas
E as ondas raivosas lançam espumas
Construindo castelos encantados
As sereias se ausentam dos pecados
Que nodoam as almas dos humanos
E tiram notas das cordas dos pianos
Que o bom Deus ocultou nos verdes mares
E gorjeiam gravando seus cantares
Na paisagem abismal dos oceanos.
* * *
Diniz Vitorino cantando com Ivanildo Vilanova
Diniz Vitorino
Eu vou defender a morte
Mas tô conformado ainda
A ida pro túmulo é certa
E é quase impossível a vinda
O que começa termina
Tudo que nasce se finda.
Ivanildo Vilanova
A vida é praia de Olinda
É vagalhão que se agita
A morte é caixão quebrado
É trava e cova esquisita
Bocado que o mundo enjeita
Osso que o mundo vomita.
Diniz Vitorino
Eu sei que a vida é bonita
Mas à morte eu dou cartaz
Que a vida quer ir pra frente
A morte puxa pra trás
A vida quer mais não foge
Dos cercos que a morte faz.
Ivanildo Vilanova
Mesmo a vida ruim demais
De sobressalto e sobrosso
Todos querem morrer velho
Que ninguém quer morrer moço
Com uma bala no crânio
E uma corda no pescoço.
Diniz Vitorino
Pertinho de um calabouço
A vida faz seu império
A morte chega e transforma
Ouro fino em pó funéreo
Roupa rasgada em mortalha
E palacete em cemitério.
Ivanildo Vilanova
Mas a vida tem mistério
Todo mundo quer viver
Um velho de oitenta anos
Tendo riqueza e poder
Contrata os médicos do mundo
Faz força pra não morrer.
Diniz Vitorino
A morte me dá prazer
Que eu a morte já conheço
Tira a fatura dos débitos
Mostra a nota, cobra o preço
No fim o cliente paga
O tributo do começo.
Ivanildo Vilanova
A vida tem tanto apreço
Que quem adoece pende
Vai pra médico e hospital
Gasta, mas não se arrepende
Que só não se compra a morte
Porque ela não se vende.
Diniz Vitorino
Dela ninguém se defende
Que a morte não faz tolice
Se ela não viesse logo
Talvez que o povo sentisse
A morte é muito melhor
Do que a dor da velhice.
Ivanildo Vilanova
A morte tem mais sentidos
Que é perversa demais
Se não existisse morte
Barco não perdia o cais
Não tinha viúva só
Nem filho longe dos pais.
Diniz Vitorino
Neste mundo sem cartaz
Se as raças são pervertidas
Se as gerações futuras
Serão mais desenvolvidas
É justo que haja mortes
Pra que surjam novas vidas.
Ivanildo Vilanova
Vida tem riso e bebida
Embora tenha pecado
Porque se não fosse a morte
Caixão não era comprado
Coveiro não tinha emprego
E cemitério era fechado.
Diniz Vitorino
Pra quem vive sem pecado
A morte não é cruel
Se não morresse Izaias
Balaão, nem Daniel
Não nasceria Jesus
Pra salvação de Israel.
Ivanildo Vilanova
A vida é taça de mel
Que todo mundo aprecia
Porque se não fosse a morte
Não tinha casa vazia
Caneta não tinha preço
Mortalha, a traça comia.
Diniz Vitorino
A morte é mulher liberta
Pra mim tem boas condutas
Se Cleópatra não morresse
Nas presas das cobras brutas
Hoje o Egito seria
Um reino de prostitutas.
Ivanildo Vilanova
A vida tem boas frutas
Baladas, canto e procela
Mesmo se não fosse a morte
Não tinha tristeza nela
Padre não ganhava nota
Cera não queimava vela.
Diniz Vitorino
A morte não tem preguiça
Nem trava lutas perdidas
Se Helena rainha falsa
Tivesse um milhão de vidas
Quantas cidades troianas
Não seriam destruídas.
Ivanildo Vilanova
Porém faz coisas erradas
Aviso com alegria
Se Lampião fosse vivo
Com a sua pontaria
Muito cabra sem-vergonha
Pagava o que me devia.

Diniz Vitorino
Muito prazer eu teria
Se a morte desse fim
Ao velho Anuar Sadat
Fidel Castro, Idi Amin
Ivanildo Vilanova
Mas esquecesse de mim.

FILME DA SEMANA

Uma Lição de Vida  

 

Sinopse

Vivian Bearing (Emma Thompson) é uma professora universitária que leciona poesia inglesa e sab, através de Kelekian (Christopher Lloyd), um oncologista famoso, que tem um câncer de ovário em estágio avançado. Assim ela terá de fazer um tratamento radical, que resultará em efeitos colaterais, mas não há outra opção, pois suas chances de cura são mínimas. Durante o tratamento Vivian analisa suas reações à doença, o tratamento e fatos marcantes da sua vida. Ela é burocraticamente assistida por Kelekian, que só se importa com o resultado sem levar em conta os efeitos que causam no paciente. Além dele há Jason Posner (Jonathan M. Woodward), um médico que foi aluno de Vivian, e Susie Monahan (Audra McDonald), a enfermeira-chefe e também a única pessoa no hospital que a trata com calor humano, calor este que ela nunca teve com seus alunos mas agora anseia intensamente.

FRAE DA SEMANA

"Quem caminha sozinho pode até chegar mas rápido, mas aquele que vai acompanhado dos amigos, com certeza vai mais longe"
(Desconhecido)

RECEITA DO DIA

Lombo Suíno Recheado com Farofa de Maçã Verde ao Molho de Manga

lombo-suino-recheado-com-farofa

Receita de Lombo Suíno Recheado com Farofa de Maçã Verde ao Molho de Manga. Essa receita é de dar agua na boca.
Receita Lombo Suíno Recheado com Farofa de Maçã Verde ao Molho de Manga

Ingredientes:

  • 1 peça de lombo suíno (2kg)
  • Suco de 2 laranjas
  • Suco de 2 limões
  • 8 dentes de alho
  • 4 colheres (sopa) de alecrim fresco
  • 1 colher (sopa) de pimenta do reino
  • 2 colheres (sobremesa) de sal
Recheio:
  • 250gr de bacon picado em cubos pequenos
  • 2 colheres (sopa) de margarina
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1 cebola picada
  • 3 dentes de alho amassados
  • 3 maçãs verdes, descascadas e picadas em cubos pequenos
  • 2 colheres (sopa) de molho inglês
  • 1 xícara (chá) de cheiro -verde
  • 2 e 1/2 xícaras (sopa) de pão de forma, sem casaca, picado em cubos
Molho
  • 2 colheres (sopa) de margarina
  • 1 cebola picadas em cubos pequenos
  • 3 mangas fatiadas em fatias finas
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de água
  • 1 colher (sobremesa) de páprica doce
  • 1 colher (sobremesa) de curry
  • 1 colher (café) de sal
  • 1 colher (café) de pimenta do reino

Como Fazer:

  • De véspera, faça pequenos furos no lombo com o auxílio de uma faca e introduza uma parte do alho e da erva aromática.
  • Coloque-o numa travessa.
  • Tempere-o com sal, a pimenta do reino, os alhos e as ervas restantes.
  • Regue com o suco de laranja e o suco de limão.
  • Deixe marinando por 1dia, virando-o sempre, para ganhar sabor.
  • Coloque o lombo numa assadeira e banhe-o com o tempero da marinada.
  • Cubra com papel alumínio (parte brilhante virado para dentro) e leve para assar (forno médio, 180º) por 1 hora e meia.
  • Na metade do tempo, vire o lombo para assar por igual.
  • Regue sempre com o molho que se formou na travessa.
  • Passado o tempo, retire o papel alumínio e asse por mais 20 minutos deixando-o bem dourado.
  • Retire do forno, transfira para uma travessa de servir e fatie o lombo em fatias finas, mas não corte até o final.
  • Reserve aquecido.
Recheio
  • Coloque o bacon, a manteiga e o azeite numa panela e frite bem, até dourar.
  • Junte a cebola e depois o alho.
  • Refogue.
  • A crescente a maçã picada, e cozinhe por 5 minutos.
  • Salpique o cheiro-verde, adicione o molho inglês e o pão de forma.
  • O pão de forma vai absorver os líquidos e formar, assim, uma farofa úmida.
  • Mexa.
  • Corrija se necessário, com sal e pimenta do reino.
  • Reserve.
Molho
  • Doure a cebola na manteiga em fogo alto, acrescente a manga e o restante dos ingredientes.
  • Quando levantar fervura abaixe o fogo e cozinhe bem, mexendo as vezes, até ficar reduzido mas com pedaços carnudos de manga.
  • Reserve.
  • Intercale entre as fatias do lombo a farofa.
  • A sobra do recheio deverá ser utilizada em volta do prato, e o molho numa molheira.
  • Sirva em seguida.
  • Essa receita é especial no natal aqui de casa, é tradição de família e não pode deixar de faltar…

 

domingo, 14 de julho de 2013

POETAS DA SEMANA

TRÊS NOVOS E GENIIAS POETAS PAJEUZEIROS!!!

FOI DIFÍCIL, MAS TIVE QUE APRENDER
AS LIÇÕES DE AMOR QUE A VIDA ENSINA
QUE SAUDADE FAZ BEM, MAS NÃO COMBINA
COM QUEM TEM MUITA COISA PRA VIVER...
EU NÃO QUIS ARRISCAR PRA NÃO PERDER
MAS VOCÊ QUIS ME VER COM ESSA DOR
E ESQUECENDO O SEU PEITO TRAIDOR
QUALQUER DIA DA QUEDA EU ME LEVANTO
“SEU RETRATO EU RASGUEI NO MESMO CANTO
ONDE FOI SEPULTADO O NOSSO AMOR”


TER LHE VISTO COM OUTRO AINDA ARDE,
MAS VOCÊ DESDE JÁ FICA AVISADA:
QUEM QUER MUITO NO FIM FICA SEM NADA
E QUERER MEU PERDÃO AGORA É TARDE.
EU PODIA ACEITAR PRA SER COVARDE
E PELAS COSTAS FERIR QUEM ME FERIU
MAS SE EU FOSSE TRAIR QUEM ME TRAIU
MEU CARÁTER BAIXAVA AO MESMO NÍVEL
COM O TEMPO EU NOTEI QUE É POSSÍVEL
DAR A VOLTA POR CIMA ONDE CAIU! 




Mesmo havendo ciúme e discussão
Nascem flores do relacionamento
Nosso amor não é todo cem por cento
Mas é quase atingindo a perfeição
Muitas vezes você tem mais razão
Outras vezes sou eu que todavia
É preciso uma carta de alforria
Pra paixão que está presa e não merece
A saudade é tão forte que parece
Que seu corpo é presente todo dia


Dudu Morais

Engano

(Abril de 2009)

Uns foram puros, outros pecadores
Do mais antigo, ao mais recente.
Uns que chegaram carregando dores…
Outros, que deixaram dores de presente.

Alguns passados, que hoje tristemente,
Eu os cultivo entre os ”traidores”.
No verso antigo, no buquê de flores.
A prova viva que quem jura mente.

Alguns reais, outros, fantasias.
Uns duraram anos, outros poucos dias.
E todos levaram um pouco de mim…

Partiram todos os que eu julguei
Amar, mas no fundo eu não os amei…
Todos começaram na hora do fim.

Mariana Teles


Enquanto a dor me sufoca,
Tombo cansada em meu leito...
Sinto um celular que toca
Sem mais atingir seu peito...


Eu buscava Deus em templos erguidos
Em hinos cantados por bocas sem fé
Procurava o pai nos filhos perdidos
Nos mil caminhantes de sonhos a pé...

Das letras dos livros, procurei até,
Aos sonhos deixados pelos oprimidos
No ouro do templo, nos caros vestidos
E ninguém dizia, o meu Deus quem é...

Pelos infortúnios que a vida nos leva
Procurei meu Deus ante a luz da treva,
Quando até a vida me levou ao fim,

E no fim da busca, encontrei somente
Um Deus quase humano, vestido de gente
Disfarçado em força, escondido em mim...

Mariana Teles


Preparei minha terra pra plantar
mas a chuva não veio até agora
enfeitei o meu peito pra amar
e a mulher que mais amo foi embora
mas as nuvens já vem anunciar
que uma chuva virá,regando a flora
só não vem ninguém pra me avisar
se quem amo vira na mesma hora
mesmo assim o meu peito é como o chão
sempre fértil está de prontidão
esperando chuver bem de mansinho,
mais o chão sem chover pode rachar,
e o meu peito cansado de esperar,
rachará nessa seca de carinho.
(Vinícius Gregório)
 
SECA E FESTA

Meu Deus do Céu, não entendo
Como é que isso acontece:
Falta dinheiro pra SECA,
Com isso o Sertão padece,
Mas pra fazer uma FESTA
Esse dinheiro aparece.

Eu sei que Deu uma chuva
Pra maquiar a pastagem
Só que agora a SECA VERDE
Toma conta da paisagem,
Mas vai chover muita FESTA
No meio da estiagem.

Não entendo, não entendo,
Se vi na televisão
Que a SECA “inda” “tá” durando
Maltratando o meu Sertão,
Por que tem tanta cidade
Investindo no São João?

Se na capital eu vejo
O povo mobilizado,
Pra mandar água e comida
Pro sertanejo e pro gado,
Por que é que no Sertão,
Numa FESTA de São João,
Gastam dinheiro adoidado?

E o povo que “tá” doando
Água comida e ração,
Quando vê que uma cidade
Gasta dinheiro em São João,
Será que “inda” tem vontade
De socorrer o Sertão?

Se for pra cavar açude,
Dinheiro some de vez,
Mas pra fazer uma FESTA
Tem dinheiro todo mês.
Será que ninguém percebe
Esta grande estupidez?

Eu sei que vão me dizer
Que essa FESTA é tradição,
Mas será que um camponês
Que perdeu a criação,
Vendo que a SECA não para,
Dança feliz no São João?

Já que dizem que o Brasil
Acordou e “tá” em brasa,
Sertão, por favor, acorde,
Pra luta não ser tão rasa...
Não culpem só “Dilma” não,
Que a mudança da Nação
Começa da nossa casa.

Será que estou sendo chato?
Será que só eu “tô” vendo?
Não acham contraditório
O que está acontecendo?
Alguém, por favor, me explique,
Pois eu mesmo não entendo!!

Ou melhor, entendo sim
E a situação é esta:
Pra político, festa é bom,
Pro governo, seca presta
Pois são máquinas de votos,
Justamente, SECA e FESTA!!

E a mudança? Está no voto,
Meu e seu e do povão.
Mas enquanto alguém achar
Que crítica à situação
É mera politicagem,
Será sempre essa paisagem
Que veremos no Sertão!

Vinícius Gregório
   

FILME DA SEMANA



Sinopse :

Em plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.

FRASE DA SEMANA

"Acredite em si mesmo, pois até sua sombra te abandona no escuro"
(Mr Catra)

RECEITA DA SEMANA

Feijão Verde

feijao-verde

Essa sim uma receita super barata e prática. Feijão verde uma delicia para acompanhar sua refeição.
Receita Feijão Verde

Ingredientes:

  • 1 kg de feijão verde
  • 1 ramo de alho-poró (picado)
  • 1 dentes de alho (picado)
  • 2 cebolas pequenas (picadas)
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 tomate médio (picado)
  • 1 cubo de caldo de carne ou legumes
  • 1 latinha de molho de tomate
  • 1 maço de cebolinha verde (picada)
  • 2 folhas de louro
  • 12 L de água
  • Sal e pimenta a gosto

Como Fazer:

  • Em uma panela de pressão refogue o alho e a cebola e depois acrescente o feijão e deixe dar uma leve encorporada.
  • Em seguida junte ao feijão o alho-poró, o tomate, o cubo de caldo de carne o molho de tomate e as folhas de louro e cubra com água.
  • Deixe cozinhar em fogo médio por uns 25 minutos ate que dê a pressão, tempere com o sal e pimenta e cozinhe mas um pouco até que a água seja reduzida e o caldo engrosse um pouco.
  • Quando o feijão estiver pronto adicione a cebolinha picada.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

MEU SERTÃO QUERIDO!!1

ORGULHO SERTANEJO – Constantino Cartaxo
Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo…
e ter, por berço, um chão bem castigado e quente,
onde os raios do sol, sem pena, horrivelmente,
maltratam: terra, flora e tudo mais que vejo.
No entanto, no meu Eu perdura este desejo
de sempre repetir, e o faço alegremente,
sem nunca me abalar, dizendo a toda gente:
Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo.
Pertenço a um povo bravo, “além de tudo, forte”,
que eleva o seu torrão, assim, cheio de orgulho,
sem dele se largar. Nem com a própria morte.
E, quando ela chegar, ou calma ou de repente,
separe o meu ser d’alma… e, sem nenhum barulho,
entregue este meu corpo a terra, de presente.

terça-feira, 9 de julho de 2013

A POESIA E A EDUCAÇÃO ESTÃO DE LUTO!

Faleceu aos 52 anos a Professora Rosa Pires


A Professora Rosa Pires da Costa (52 anos) vinha lutando contra o câncer e nesta noite de segunda-feira dia 08 de julho veio a falecer em sua residência na Rua Desembargador João Paes nº 62, onde está sendo velada.
Ela que também é Poetisa da família Monteiro, filha de Antonio e Olívia e irmã de Dedé, Mário, Beta, Paulo, Gonga e Inês, casada com Flaviano (Nenen) com o qual teve somente um filho (José Antonio).

O seu sepultamento será logo mais às 10 horas.

domingo, 7 de julho de 2013

POETAS DA SEMANA

UMA TARDE MARAVILHOSA / DOIS POETAS GENIAIS


Algumas sextilhas soltas dos poetas: Aldo Neves e Dió de Santo Izidro, na casa de Terezinha Rabelo, no sítio Várzea de Cima, no dia 03/12/2011, falando sobre o Entardecer no Sertão:

Dió              

Depois que a tarde começa
Logo o crepúsculo inicia
O sol coloca em seus raios
A mais bela fantasia
Enfeitando o horizonte
Na sepultura do dia

Aldo

Depois da morte do dia
O vento dá um açoite
O violão da saudade
Me ajuda, a fazer pernoite
E saudade marca um ponto
No prontuário da noite

Dió

Onde a brisa dá acoite
Eu fico feliz com gosto
A tarde se inicia
Eu me sinto mais disposto
E o sol nos entrega as costas
Pra noite mostrar o rosto

Aldo

Depois da morte do dia
Hora, minuto e segundo
A ponte serve de abrigo
E d’um lençol pra vagabundo
E meu pensamento poético
Dá uma volta no mundo



Dió

Nosso assunto não se encerra
Eu acho que tá errado
O palco onde passarinho
Cantava todo animado
Hoje ao invés de cantar
Chora num toco cortado

Aldo

Depois que o sol vai embora
No curral a vaca berra
A água passa no chão
Fofando o corpo da terra
E o vento toca uma música
No espinhaço da serra

Dió

Onde um pássaro dava um grito
Hoje não tem condição
Em vez da árvore florida
Se quer cantar é no chão
Devido o homem malvado
Com tanta devastação

Aldo

O céu, um alcochoado,
O mundo, um canto restrito
No vácuo da serrania
Um nambu dá um apito
E a lua desfila acessa
Na praia do infinito

Aldo

Um lençol preto no chão
Pra mim um grande segredo
O pássaro só deita à tarde
Mas levanta muito cedo
Deus só não volta pra terra
Mas cutuca com o dedo

Dió

Eu sei que ninguém estranha
Mas  isso nos desconforta
Tantas madeiras cortadas
Pra ripa, caibro e pra porta
E a boca da natureza
Tá escancarada e morta

Aldo

O vento bate na porta
D’um casebre abandonado
A baba corre na boca
De um cabrito chiquerado
O bucho faltando leite
Vendo a mãe do outro lado

Dió

Tá tudo desmantelado
Posso dizer logo após
Qu’ede o galho, qu’ede a rama
Qu’ede o pau, qu’ede os cipós
E a natureza sofrendo
E a culpa é de todo nós.

FRASE DA SEMANA

" Mil vezes a solidão do caminho certo do que a companhia do caminho errado"
Josa Rabelo

FILME DA SEMANA

Os Canhões de Navarone

Sinopse:

Grécia, 1943. Dois mil soldados britânicos perderam-se em Kheros. Exaustos e indefesos, eles têm apenas uma semana para partir, pois em Berlim o supremo comando do eixo determinara fazer uma demonstração de força no Mar Egeu, para fazer a Turquia entrar na guerra do seu lado. A demonstração seria em Kheros, sem valor militar, mas próximo à costa da Turquia. O melhor armamento alemão seria usado e assim os britânicos seriam facilmente dominados, a não ser que pudessem fugir antes. Porém a única rota de fuga possível estava bloqueada, pois dois canhões enormes controlados por um radar estavam em Navarone, uma ilha vizinha. Assim, um grupo aliado tem a quase impossível missão de escalar uma parede de rocha em Navarone e invadir uma fortaleza nazista, onde estão os canhões, que se não forem destruídos vão afundar diversos navios aliados, pondo um fim na tentativa de resgatar os soldados britânicos.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

VAMOS ZERAR OS BOLETINS DE URNAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES!!!!

O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO

O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO




NUMA CASA DE TAIPA E CHÃO BATIDO
ELE MORA, TRANQUILO, SOSSEGADO
SEU TRABALHO É CUIDAR BEM DO ROÇADO
D'ONDE SEU, ALIMENTO É EXTRAÍDO
POR ALÍ, ELE É MUITO CONHECIDO
E CONHECE, CADA PALMO DO SEU CHÃO
SUA GRANDE, OU MAIOR PREOCUPAÇÃO
É FALTAR A COMIDA NA PANELA
LA NA ROÇA, É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO
CHAPEU GRANDE DE PALHA BEM TRANÇADO
UM FACAO PENDURADO NA CINTURA
ALPERCATA NO PÉ, DE SOLA DURA
UM TRINCHETE PONTUDO E AMOLADO
UM BOI MANSO, UM JUMENTO E UM ARADO
NA COZINHA, UM MOINHO E UM PILÃO
NO LUGAR DE USAR UM CINTURÃO
SUA CINTA É UMA IMBIRA SEM FIVELA
LA NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO





COM O ROSTO, BASTANTE ENRUGADO
COM A PELE QUEIMADA DO SOL QUENTE
COM O JEITO, MATUTO, PERMANENTE
NO PESCOÇO UM ROSÁRIO ENFIADO
PRA FAZER ORAÇAO LA NO ROÇADO
E PEDIR A PADIM CIÇO PROTEÇÃO
PRA QUE NUNCA NA VIDA FALTE O PÃO
PARA OS FILHOS, E A ESPOSA TÃO SINGELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



UMA CAMISA SUADA E ENCARDIDA
UMA CALÇA RASGADA NO JOELHO
COM A BARBA TIRADA SEM ESPELHO
QUE A NAVALHA NA PELE FEZ FERIDA
SE LEVANTA BEM CEDO E VAI PRA LIDA
DE SEGUNDA,, À SÁBADO É UM SÓ ROJÃO
TODA NOITE ELE USA UM LAMPIÃO
SE NAO TEM QUEROZENE ASCENDE VELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



MADRUGADA LEVANTA E CHAMA O FILHO
ENSEGUIDA A ESPOSA ESTA DE PÉ
JÁ PREPARA A CHALEIRA DE CAFÉ
FAZ BEIJÚ, TAPIOCA E PAO DE MILHO
E ENQUANTO O SOL CHEGA COM SEU BRILHO
TODOS COMEM NA BEIRA DO FOGÃO
SEM PORFÍA, E SEM, RECLAMAÇÃO
PORQUE SABEM QUE A VIDA É SEMPRE BELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELAO
O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO

UM DOMINGO POR MÊS VAI À CIDADE
COMPRAR FUMO DE ROLO NA BODEGA
NA IGREJA, OUVIR O QUE O PADRE PREGA
E CUMPRIR A RELIGIOSIDADE
LÁ NA RUA, NAO SE SENTE, À VONTADE
NAO PARECE PISAR FIRME NO CHÃO
A LAVOURA É A SUA PROFISSÃO
E NAO SABE VIVER DISTANTE DELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



Edmilson Garcia
DO BLOG DO POETA FELIPE JR.

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2012

ALERTA NACIONAL!!!!!





Nossa pátria nordeste é novamente
Esquecida aos olhos da ''alvorada''
Do palácio central ninguém traz nada,
Nem um terço se quer do que é da gente,
E enquanto o sol tosta a terra quente
Um jatinho percorre o estrangeiro
Se pra crise européia tem dinheiro,
Para o sertão é mais justo que apareça
''É preciso que Dilma reconheça
Que o chão nordestino é brasileiro''



Eu não sei se a senhora está lembrada
Que o Brasil vai além da sua ''Minas''
 
Que existe nas terras nordestinas
 
Uma pátria de outra dizimada
 
Venha ver seus irmãos quase sem nada,
Padecendo na seca o tempo inteiro
Que se o seu coração for verdadeiro,
É provável demais que ele adoeça
''É preciso que Dilma reconheça
Que o chão nordestino é brasileiro''