JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FRASE DA SEMANA

PAULO FREIRE, UMA LIÇÃO DE VIDA, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO!







É porque amo as pessoas e o  mundo que eu brigo para que a JUSTIÇA SOCIAL chegue antes que a CARIDADE.

PARA PARAR COM O DISSE ME DISSE!

PREFEITO DE TUPARETAMA DIZ NÃO ESTAR PREOCUPADO EM SUCESSÃO
O Prefeito de Tuparetama, Sávio Torres, assegurou a Anchieta Santos no Programa Cidade Alerta da Rádio Cidade FM de Tabira que está mais preocupado em governar o município do que definir candidato a sua sucessão.
Sávio aproveitou a entrevista para falar de obras como Casas populares, Academia das Cidades, Saneamento, Calçamento, pátio da feira, centro cultural, investimentos na saúde e educação e aproveitou para admitir que esta gastando com pessoal mais do que é permitido pelo TCE.
Definir candidato para o prefeito de Tuparetama não é prioridade e só deve acontecer no ano da eleição em 2012 ouvindo o grupo que lhe apóia e promovendo pesquisa popular. Na entrevista Sávio criticou a burocracia da Caixa Econômica na hora de liberar recursos conquistados junto ao Governo Federal e chegou a afirmar que o prefeito tem que ter o coração forte para cumprir as exigências da caixa e esperar muitos meses pela liberação porque se não, enfarta. 

Do Site de Nill Jr.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

COM A PALAVRA O POETA ISMAEL GAYÃO:

Música, cachaça e poesia - Ismael Gaião

Passeando pelo sertão do Pajeú, dessa vez acompanhado dos poetas Felipe Júnior, Kerlle de Magalhães e Raphael Moura, tive o prazer de conhecer Tuparetama e Itapetim, mais duas cidades da região da poesia do repente.

Cantor e violonista Hércules Nunes (São José do Egito)

Além das cachaçadas, ao som do violão de Hércules Nunes (irmão de Felipe Júnior), com sua voz empolgante e das vozes do poeta Jânio Leite (especialista em xotes) e de Fred Jucá (seresteiro afinadíssimo), tivemos declamações de poesias da melhor qualidade, tanto de poemas de bancada, quanto de improviso.

Poetas Josa Rabelo e Jânio Leite, e o garganta de ouro, Fred Jucá

Do mundo do improviso, tive o prazer de conhecer o poeta Aldo Neves, repentista de Tuparetama, grande poeta. Cantador que não deixa nada a desejar, se comparado aos melhores da profissão na atualidade. Gente da melhor qualidade. Um cabra humilde, conhecedor das coisas do sertão e de um coração maior do que ele, que deve ter perto de dois metros.


Felipe Júnior, Aldo Neves, Cici Guimarães, Josa Rabelo e o caminhão descarregando duas geladeiras (já que o freezer não aguentou o tranco).


Também tive a satisfação de conhecer o poeta e radialista Josa Rabelo, apresentador do programa Show Matinal da Tupã, na Rádio Tupã FM, da cidade de Tuparetama. Além de sua simpatia, Josa nos deu uma grande felicidade ao dizer que, todos os dias, toca uma faixa do nosso CD “Causos e Cordéis” em seu programa.

Pra completar o clima poético, tivemos a oportunidade de conhecer o poeta Vanja Rodrigues, que chegou a nossa mesa, a convite dos amigos, e, como quem não quer querendo, foi mostrando seus maravilhosos poemas, além de declamar excelentes poesias de outros poetas.

Durante esta semana, publicarei algumas das poesias recitadas por essas feras, mas pra início de conversa poética, vejamos umas glosas do repentista Aldo Neves com o mote:

NO EMBALO DO TEMPO A GENTE SENTE
QUANDO O CARRO DA VIDA QUER PARAR

No meu tempo de moço eu já fui boy
E hoje em dia só sinto os pesadelos,
Que a velhice pintou os meus cabelos,
Pois o tempo não diz quando destrói.
A saudade por dentro ainda dói,
Pouca coisa não vai cicatrizar.
Tenho medo que possa arrebentar
A ferida que fiz antigamente…
No embalo do tempo a gente sente
Quando o carro da vida quer parar.

Minha vista já está ficando escura
A cabeça já está um pouco louca,
Eu não posso botar na minha boca
Carne assada, feijão, nem rapadura.
Sinto falta de minha dentadura
E outra igual, eu jamais vou encontrar.
Hoje eu quero e não posso mastigar,
Que a boca já está sem nenhum dente…
No embalo do tempo a gente sente
Quando o carro da vida quer parar.

Minha vista já está pela metade,
Quando eu ando demais as pernas cansam.
Os meus dias finais já se avançam
E eu recordo da minha mocidade.
Me conformo com dor ou com saudade,
Outra coisa não posso imaginar.
Quando eu penso que vou me libertar
Há a morte esperando lá na frente…
No embalo do tempo a gente sente
Quando o carro da vida quer parar.

“Inda” lembro da minha meninice.
Fiquei velho já estou perdendo os planos.
Onde estão os meus sete e oito anos?
Perguntei, o presente não me disse.
Estou preso na grade da velhice
Sem querer a sentença vou tirar…
Já tentei, mas não posso me livrar
Desse monstro infeliz que assombra a gente…
No embalo do tempo a gente sente
Quando o carro da vida quer parar.

Apesar de estar novo, tenho cansaço
E a velhice com nada se renova.
Cada hora que passa, eu vejo a cova,
Cada dia que passa é um fracasso.
Minha vida já está igual um laço
De cordão que tá perto de torar.
Se torando é difícil de emendar,
Que a emenda de Deus é diferente…
No embalo do tempo a gente sente
Quando o carro da vida quer parar.
DO BLOG DE FELIPE JR.

O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO




NUMA CASA DE TAIPA E CHÃO BATIDO
ELE MORA, TRANQUILO, SOSSEGADO
SEU TRABALHO É CUIDAR BEM DO ROÇADO
D'ONDE SEU, ALIMENTO É EXTRAÍDO
POR ALÍ, ELE É MUITO CONHECIDO
E CONHECE, CADA PALMO DO SEU CHÃO
SUA GRANDE, OU MAIOR PREOCUPAÇÃO
É FALTAR A COMIDA NA PANELA
LA NA ROÇA, É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO
CHAPEU GRANDE DE PALHA BEM TRANÇADO
UM FACAO PENDURADO NA CINTURA
ALPERCATA NO PÉ, DE SOLA DURA
UM TRINCHETE PONTUDO E AMOLADO
UM BOI MANSO, UM JUMENTO E UM ARADO
NA COZINHA, UM MOINHO E UM PILÃO
NO LUGAR DE USAR UM CINTURÃO
SUA CINTA É UMA IMBIRA SEM FIVELA
LA NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO





COM O ROSTO, BASTANTE ENRUGADO
COM A PELE QUEIMADA DO SOL QUENTE
COM O JEITO, MATUTO, PERMANENTE
NO PESCOÇO UM ROSÁRIO ENFIADO
PRA FAZER ORAÇAO LA NO ROÇADO
E PEDIR A PADIM CIÇO PROTEÇÃO
PRA QUE NUNCA NA VIDA FALTE O PÃO
PARA OS FILHOS, E A ESPOSA TÃO SINGELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



UMA CAMISA SUADA E ENCARDIDA
UMA CALÇA RASGADA NO JOELHO
COM A BARBA TIRADA SEM ESPELHO
QUE A NAVALHA NA PELE FEZ FERIDA
SE LEVANTA BEM CEDO E VAI PRA LIDA
DE SEGUNDA,, À SÁBADO É UM SÓ ROJÃO
TODA NOITE ELE USA UM LAMPIÃO
SE NAO TEM QUEROZENE ASCENDE VELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



MADRUGADA LEVANTA E CHAMA O FILHO
ENSEGUIDA A ESPOSA ESTA DE PÉ
JÁ PREPARA A CHALEIRA DE CAFÉ
FAZ BEIJÚ, TAPIOCA E PAO DE MILHO
E ENQUANTO O SOL CHEGA COM SEU BRILHO
TODOS COMEM NA BEIRA DO FOGÃO
SEM PORFÍA, E SEM, RECLAMAÇÃO
PORQUE SABEM QUE A VIDA É SEMPRE BELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELAO
O RETRATO DO HOMEM DO SERTAO

UM DOMINGO POR MÊS VAI À CIDADE
COMPRAR FUMO DE ROLO NA BODEGA
NA IGREJA, OUVIR O QUE O PADRE PREGA
E CUMPRIR A RELIGIOSIDADE
LÁ NA RUA, NAO SE SENTE, À VONTADE
NAO PARECE PISAR FIRME NO CHÃO
A LAVOURA É A SUA PROFISSÃO
E NAO SABE VIVER DISTANTE DELA
LÁ NA ROÇA É ASSIM QUE SE REVELA
O RETRATO DO HOMEM DO SERTÃO



Edmilson Garcia
DO BLOG DO POETA FELIPE JR.

SONETO DE JOÃO PARAIBANO

RIO PAJEÚ

 

I
Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador,
Ao Verão que desbota a cor da planta,
E a abelha que bebe o mel da flor.
 


II
 

O refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador,
A romântica canção que o rio canta
Na passagem de um ano chovedor.
 


III
 

Quando a chuva da nuvem inunda as grotas
O volume da água banha Brotas,
E onde a curva do rio faz um U...

 
 


IV
 

Nasce um pé de esperança no teu povo;
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú.


 
(João Paraibano)


DO BLOG DO POETA GILMAR LEITE

SONETO DE RACHEL RABELO

Soneto do Viver

(Ao Poeta e Companheiro Gilmar Leite)

Nesta data repleta de alegria,
O meu verso lhe dou com humildade.
É o presente sereno da magia
Que transborda nas linhas da verdade.

Os desejos são: luz, paz, harmonia!

O "Cinquenta" traduz serenidade,
Um percurso sublime que irradia.
Os instantes vividos com saudade.

No jardim colorido do viver,

O perfume que exala do seu ser
Traz a rima perfeita do momento.

Cada pétala aberta da emoção

Faz o mundo tocar seu coração
Com o pólem sutil do sentimento.

Rachel Rabelo – 11/11/2010


DO BLOG DO POETA GILMAR LEITE

BAR PARADA OBRIGATÓRIA EM NOVO ENDEREÇO

O Bar Parada Obrigatória Muda de Endereço mas não Muda de Estilo...

Tuparetama agora tem mais um espaço onde a sua população dispõe de comida de boa qualidade e música de bom gosto, BAR PARADA OBRIGATÓRIA!
Na sua estréia, em novo endereço, a Banda de Frevo É de Perder os Sapatos, com músicos da Banda Paulo Rocha e o Cantor de Carnaval Negão deram a tocada da alegria com muito frevo e músicas de carnavais de vanguarda!








FRASE DA SEMANA



As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
Mahatma Gandhi

VERSOS DO POETA ALDO NEVES PARA O POETA DEDÉ MONTEIRO

Duas jóias raras da poesia, feitas pelo poeta Aldo Neves, na ocasião do lançamento dos livros de Dedé & Gonga Monteiro...




Dedé Monteiro se inspira
Na música dos sabiás;
Num pavão abrindo o leque
Com as cores desiguais.
Disse Gonga em São José:
Só ser irmão de Dedé
Já é difícil demais.


Por tudo quanto ele faz,
Bom ser humano e profundo.
Guarda o mundo na cabeça, 
Numa fração de segundo;
Tem o universo em volta,
Prende os versos, depois solta...
...Viram relíquias do mundo.

Obs.:  O poeta Aldo Neves estava com os versos prontos , mas infelizmente não foi chamado para apresentá-los no dia do lançamento dos livros.


Mais um verso de Aldo sobre Mãe:


Mãe a senhora tem sido
A bússola da minha estrada;
Me de comida na boca,
Manteve a cama forrada.
Desde o meu primeiro mês,
Comparando o que ela fez,
Vou morrer sem fazer nada!


Obs.: Verso feito de improviso no programa, deste blogueiro, Show Matinal da Tupã, em Homenagem á Dona Célia Dolores, mãe do nosso amigo Fábio Jr, do Frigorífico Rei da Carne, em Tuparetama.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

RECORDAR É VIVER!

GOLS DE RONALDO NA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 2002, NARRAÇÃO DE JOSÉ SILVÉRIO...


BRASIL 3 X 2 HOLANDA, GOL DE BRANCO, NARRAÇÃO DE ADILSON COUTO... LINDO DEMAIS!!!!!!



UM DOS MAIORES JOGOS DA HISTÓRIA; VASCO 4 X 3 PALMERIAS, DECISÃO DA COPA MERCOSUL DE 2000.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A PAZ

BBB


BIG BROTHER BRASIL


Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,residente em Salvador.


Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

FRASE DA SEMANA

VERSOS DO POETA JANIO LEITE

Longe de ti eu não vivo
Eu apenas só vegeto
Meu eu só fica o projeto
Nem sei como eu sobrevivo
A vida me dar motivo
Pra deixar de lhe querer
Mas eu não posso viver
Longe da minha metade
Que a dor de minha saudade
É curada por você

 Sua ausência me atormenta
O meu peito chora e sente
Desse amor que está ausente
A dor por ti só aumenta
Meu coração não agüenta
De paixão por ti sofrer
Minha vontade é lhe ter
Cheia de amor e vontade
Que a dor de minha saudade
É curada por você


Mote; Josa Rabêlo
Glosas: Janio Leite

Um amor que tentamos construir
E esse mesmo com o tempo teve fim
Pois senti sua distancia junto a mim
E não teve como juntos prosseguir
Se o destino não quis, pra quer seguir?
Com essa farça, onde nós nos machucamos
Se um ao outro não nos realizamos 
Só nos resta chorar as nossas dores
A Saudade Passou Jogando Flores
No Velório Do Amor Que Assassinamos

 Se tem culpa, não sei quem é culpado
Se um ao outro nós fomos aprendizes
Sofrimentos e dores são juízes
Desse fato entre a gente consumado
Hoje eu sei cada um foi pra seu lado
Só o tempo relata o que passamos
Passam dias, passam meses, passam anos
Mas não passam jamais nossos amores
A Saudade Passou Jogando Flores
No Velório Do Amor Que Assassinamos

 Mote: Maciel Correia
Glosas: Janio Leite
 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FILHO

AOS MEUS FILHOS:



Filho é o bater contente
Bem forte na emoção
É a ausência presente
Dentro do meu coração!
(Josa Rabêlo)


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

15 X 4 + 10 DE ANTONIO PESSOA



ANTONIO,


Parabéns para você
A sua idade aumenta
Dez de menino ruim
Mais dez qu’ não se lamenta,
Mais Dez de muito trabalho
Quarenta sem atrapalho
Parabéns pelos setenta.

São setenta já vividos
Com emoção e prazer
Pai, avó, amigo, esposo.
Muita alegria em viver,
Ao lado de sua esposa
A grande Lourdinha “Sôza”
Dona do seu bem querer
                (Josa Rabêlo, 10/02/2011)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FRASE DA SEMANA

"O Verdadeiro Amigo É Aquele Que Aparece Quando O Resto Do Mundo Desaparece" 
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

SONNHO DE SABIÁ - CANCÃO


Sonho de Sabiá ( Cancão)



Um sabiá diligente
Voou pela vastidão
Mas por inexperiente
Caiu em um alçapão.
Depois de aprisionado
Ficou mais martirizado
Pensando no seu filhinho.
Implume sem alimento
Exposto a chuva e ao vento
Sem poder sair do ninho

Deram-lhe por seu abrigo
Uma pequena gaiola
Num casebre de um mendigo
Que só comia de esmola.
Só vivia cochilando
Com certeza imaginando
Sua liberdade santa.
Ia cantar não podia
Que a sua voz se perdia
Logo ao sair da garganta

Tornou-se a pena cinzenta
No rigor do seu castigo
Na saleta fumarenta
Da casa do tal mendigo.
Triste sempre arrepiado
Neste viver desolado
Ia um mês. vinha outro mês,
Assim completou um ano
Sentindo seu desengano
Nunca cantou uma vez.


Depois uma tarde inteira
O pobre do passarinho
Sonhou que ia à palmeira
Onde tinha feito o ninho.
Olhava em frente às campinas
Via por traz das colinas
A natureza sorrindo.
Ao sentir a liberdade
Pensou ser realidade
Sem saber cantou dormindo.

Depois sonhou que voltava
A terra dos braunais
Por onde sempre cantava
Junto aos outros sabiás.
Voava nas ribanceiras
Pousava nas laranjeiras
Olhando o clarão do dia.
Voava através do monte
Voltava a beber na fonte
Que todas manhãs bebia.

No sonho via as favelas
Criadas nos carrascais
Voou baixo, pousou nelas,
Cantou os seus madrigais
Voltou, colheu os orvalhos,
Que gotejavam dos galhos
Dos frondosos jiquiris.
Alegre abria a plumagem
Pra receber a bafagem
Das manhãs do seu país.



Foi a terra dos palmares
Atravessou toda flora
Voou por todos lugares
Que tinha voado outrora.
Passou pelos mangueirais
Entre outros sabiás
Cantou sonora canção.
O seu som melodioso
Estava mais pesaroso
Devido a sua emoção.

Viu a vinda do inverno
Nos quadrantes da paisagem
Ouviu o sussurro terno
Do bulício da folhagem.
Cantou todo arrebol
O brilho morno do sol
Morrendo nos altos cumes.
Sentia quando cantava
Que seu coração chorava
Com mais tristeza e queixumes.

Sonhou catando sementes
Num campo vasto e risonho
Se sentia tão contente
Que sonhou que fosse um sonho.
Olhava pra vastidão
Tocava em seu coração
Um regozijo profundo
Todas delícias sentia
Às vezes lhe parecia
Vivendo fora do mundo.



Voou por entre os verdores
Atravessou as searas
Cantou pelos resplendores
Das manhãs frescas e claras.
Passou pelo campo vago
Bebeu das águas do lago
Posou sobre os arvoredos.
Entrou pelo bosque escuro
Aí sonhou um futuro
Tão triste que teve medo.

Depois sonhou que estava
Trancado em uma gaiola
Ouvindo alguém que cantava
Na porta pedindo esmola.
Ao despertar de momento
Reparou seu aposento
Ouviu falar o mendigo.
Fechou os olhos pensando
Sentiu seu íntimo chorando
No rigor do seu castigo.

Ainda em vão procurava
Sair daquela prisão
Seu olhar denunciava
Piedade e compaixão.
Ao pensar na liberdade
A mais pungente saudade
Devorava o peito seu
Assim o cantor da mata
Ferido da sorte ingrata
No outro dia morreu.

Uma cortesia do amigo: Josa Rabêlo