JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 13 de maio de 2012

PARABÉNS À TODAS AS MÃES DO MUNDO!!!!

Poetas João Paraibano e Zé Viola
cantaram um Sete linhas tendo "MÃE" como assunto, segue estrofes do baião.

Zé viola:
Minha mãe na vida minha
Todo dia está presente
Até quando me diz não
Me alegra imensamente
De todas é a mais bela
E sendo um não dito por ela
Vale um sim de muita gente.

João:
Toda mãe é paciente
Vítima de tanto empecilho
Na hora que o peito seca
Inventa um mingau de milho
Dorme tarde, acorda cedo
Trazendo a papa no dedo
E matando a fome do filho.

Zé viola:
Mãe afasta o pecadilho
É meu ser é minha luz
Minha estrada e o meu sangue
A bússola que me conduz
Me abraça toda hora
E só não é Nossa Senhora
Porque eu não sou Jesus

João:
Ou na cama ou na esteira
Mãe troca seus enxovais
Se o filho está engasgado
Chama o nome de São Brás
E pra dar seus engrossantes
Põe a massa, amassa antes
Pra não engasgá-lo mais.

Zé Viola:
A mãe com mais de um menino
Não acha cedo, empecilho
Não bandeia nos conselhos
E jamais perde o seu brilho
Tira o pão da panela
Mas só tira a parte dela
Depois que alimenta o filho.

João:
Mãe cuida do seus neném
Como uma flor do pomar
Seu nome só tem três letras
É fácil de decorar
Nem precisa sobrenome
É este o primeiro nome
Que o filho aprende a chamar

Zé Viola:
A mãe nasceu pra amar
Seu filho e o seu marido
A vereda é tortuosa
E o seu trabalho é comprido
Quem não zela a mãe que tem
Não zela mais de ninguém
Se for tentar é perdido

João:
Pra ver seu filho nutrido
Sempre está de peito aberto
Bota o cobertor por cima
Se ele estiver mal coberto
Bota na rede e tocaia
Faz um abano da saia
Tangendo as moscas de perto.
Postado pelo poeta Lima Jr.

FILME DA SEMANA

O RETORNO DE JONH ENGLISH
O Retorno de Johnny English

O Retorno de Johnny English

Johnny English Reborn
EUA / Reino Unido , 2011 - 101 minutos
Comédia
Direção:
Oliver Parker
Roteiro:
William Davies, Hamish McColl
Elenco:
Rowan Atkinson, Dominic West, Gillian Anderson, Rosamund Pike

o retorno de johnny english
o retorno de johnny english
o retorno de johnny english
Os viúvos e viúvas de Mr. Bean podem voltar a sorrir.
Em O Retorno de Johnny English (Johnny English Reborn, 2011) logo ficamos sabendo que o agente está exilado, morando e treinando com monges após ter causado uma enorme confusão em Moçambique. Não ficam muito claros, porém, os motivos que levaram a agora privatizada agência secreta a chamá-lo de volta. O problema - para o público - é que com um domínio maior de seu corpo e mente, metade das piadas de humor físico a que Atkinson se expõe frequentemente deixam de existir. Foi uma tentativa dos roteiristas de fugir das regras estabelecidas no primeiro filme, mas que também deve custar os elogios de seus fãs mais fiéis.
A história da nova aventura de English gira em torno de uma tríade de assassinos profissionais e sua missão de assassinar o premiê chinês durante uma reunião com o primeiro-ministro britânico. Cabe ao agente não-tão-trapalhão impedir que isso aconteça.
E para ter certeza de que English não volte a envergonhar o serviço secreto inglês, está na sua cola a nova chefe, Pegasus, interpretada por Gillian Anderson, a eterna Dana Scully de Arquivo X em um irreconhecível sotaque inglês. Para garantir a missão, está lá ao seu lado o novato Daniel Kaluuya como o agente Tucker, o esforçado e CDF da dupla. Como a psicóloga que ajudará English a acabar com seu trauma moçambicano entra em cena a ex-bond girl Rosamund Pike - a única do elenco secundário que chama a atenção. E para os fãs da série The Wire, Dominic West faz o agente perfeito, a antítese a English.
É um elenco que merece respeito, e que merecia também um roteiro melhor. Nem mesmo os product placements se aproveitam da situação para lucrar e, principalmente, divertir. Se logo que chega a Londres, depois de mais de 5 anos fora, English se espanta ao ver que o seu empregador agora se chama Toshiba MI-7, a piada fica nisso. Não se explora um patrocínio para uma CIA ou KGB, ou ainda outros tipos de privatização em outras áreas, algo que se encaixaria neste contexto. Assim, quando um Rolls Royce aparece em cena, tudo o que se vê ali é um carro de luxo e uma piada que já era velha desde a época que Atkinson trabalhava na TV fazendo a série Black Adder.
Como foi dito lá em cima, os fãs de Atkinson podem voltar a sorrir. Gargalhar, no entanto, é uma tarefa um pouco mais difícil. O único realmente feliz com o resultado deve estar o próprio ator/produtor. Com custo "apenas" 5 milhões de dólares mais caro que o original, o filme já soma em bilheterias ao redor do mundo quase 110 milhões de dólares, o que já faz pensar: quanto tempo até uma sequência ser anunciada?

FRASE DA SEMANA

"O melhor amigo é aquele com quem nos sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra, e ao deixa-lo, temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos".
(Autor Desconhecido)

RECEITA DA SEMANA

Bobó de Camarão

Bobó de Camarão

Para fazer o primeiro refogado, misture numa panela:
1 cebola picada
4 macaxeiras, cerca de 1 1/2 k (na Bahia, aipim)
água que cubra a macaxeira
1/2 pimentão picado
1/2 xícara de óleo vegetal
4 tomates picados
1/2 colher de chá de sal
1 colher de sopa de extrato de tomate

Ferva estes ingredientes por meia hora ou ate a macaxeira amaciar. Bata tudo num liquidificador. Deixe de lado.


Faca 1 1/2 xícara de leite de coco (1/2 coco e 1/2 água)


Cozinhe 2 K de camarão fresco com as cascas (receita do camarão ao alho).


Escorra o liquido que formar na panela e junte-o a mandioca. Quando o camarão esfriar, descasque-o guardando as cabeças.


Remova a parte escura de dentro das cabeças. Coloque as cabeças no liquidificador com 1 1/2 xícara de água. Bata durante 30 segundos. Coe o caldo para dentro do purê de mandioca e jogue fora o resto das cabeças.



Faca o segundo refogado com os seguintes ingredientes:

4 xícaras de água
4 tomates picados
1 dente de alho picado
8 galhos de coentro fresco
1 cebola media partida
1/2 xícara de azeite
1/2 pimentão picado
1/2 colher de chá de pimenta
3 cebolinhas picadas
2 colheres de sopa de azeite de dendê

Ferva estes ingredientes por 1/2 hora. Quando amornar coloque no liquidificador e bata bem.




Misture numa panela grande:

O primeiro refogado com o purê de macaxeiras.
O leite de coco.
O camarão.
O segundo refogado.

Esquente sobre fogo bem baixo e não ferva. Sirva o Bobo de camarão com Arroz Branco.

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POETAS DA SEMANA

Cancão  (Defesa ardorosa)
I
Eu pequeno limitado
Limitroficadamente
Das letras quase ausente
Ele um rei eternizado
Eu um fã apaixonado
Ele toda altiveza
Expositor da beleza
Dessa natureza pura
Sendo um filho da natura
Falou da mãe com presteza
II
Descreveu a sertania
O sertanejo o sertão
Vaticínios do carão
Esperando a invernia
O verde da serrania
Do felino a ligeireza
O arrulho da burguesa
Da matuta, a formosura
Com toda magistratura
Defendeu a natureza
III
Pintou a tela bonita
Da moagem dum engenho
A braúna, o grande lenho
O doce da cana fita
O ébrio, sua desdita
Manhã de chuva em perfume
A ervança no verdume
Seu lugarejo, seus pais
Os frondosos taquarais
Os faróis do vaga-lume
IV
Decantou sabiamente
Cenas da seca, o sofrer
Matuto sem maldizer
O incêndio, o indigente
O fazendeiro contente
Em andanças na fazenda
Malassombro, credo, lenda
O sabiá em seu sonho
Liberto em sonho risonho
Preso em sua sorte horrenda
V
Da forma mais singular
Descreveu o abandono
O cão amigo do dono
Um pobre cego sem lar
O mendigo a mendigar
Uma tarde sertaneja
O crepúsculo que dardeja
O sol no sepultamento
Primeiro silvo do vento
Quando a noite o breu despeja
VI
A sorte dos dois coqueiros
Num lamento tumular
A noite o seu mortalhar
O dia em tempos finais
O sol palhetas reais
No seu suspirar vermelho
A lua, o lago o espelho
O ébrio junto ao balcão
Voou pra sempre Cancão
Sem asas, sem aparelho
VII
Ao Plenilúnio lunar
Plenamente embriagado
Pelo lume apaixonado
Pois deixou-se apaixonar
Decerto esse luninar
Despertou toda ternura
A alva na noite escura
Lembrança não vaporosa
Fez a defesa ardorosa
João Batista de Siqueira.

Autor: Aluisio Lopes
S. J. do Egito, 12 de maio de 2012  * Dia do Centenário do poeta


EU E TU E O SERTÃO

Coração se tu quiser
juntar os “trocim” mais eu
feito marido e “muié”
eu e tu e tu e eu
Eu vendo minhas cabrinha
tu vende tuas galinha
e “nois” compra “tudim” de troço
e vem morara no meu “ranchim” q
que é pequeno e “pobizim”
mas será todinho nosso

E se tua mãe disser não
e teu pai me “arrifugar”
não chore não coração
de noite eu vou te “robar”
Eu selo a besta “baixera”
nois parte em toda carreira
“Cuma” quem desembestado
e vou pra são José
quando teus pais derem fé
“nois” já “vamo” ta casado

E depois disso
só Deus empata o amor “dagete”
que eu tando nos braços teus
eu não quero outro presente
“vamo” combinar assim
tu vai cuidando de mim
eu vou cuidando de tu
e pra ser Feliz de vez
“vamo” viver nos três
tu eu e o pajeú

Mas se tu disser que não
que não sente amor por eu
possa saber coração
que o mundo pra mim morreu
Abandono minha lida
me desmantelo na vida
dano-me a beber cachaça
se tu não for o meu ganho
só Deus sabe o tamanho
que será minha desgraça

Por que sem tu minha flor
o resto é “tudim” insosso
é sem gosto sem sabor
“cuma” carne de pescoço
Ave Maria, Mercedes
se tu me deixar de vez
pra mim vai ser um horror
eu “mermo” me enterro vivo
na tumba escrevo o motivo
esse ai morreu de amor
Poeta: Brás Ivan

RESPOSTA
Eu caso com você
sem pensar uma vez
com você quero viver
pode ser “mermo” nos três
Num quero saber do contra
quero você minha vida
e se ninguém deixar
com você faço partida
e só depois de casada
eu volto pra despedida

Meu amor que invenção
de achar que não lhe quero
se já faz tanto tempo
que o pedido eu espero
Quero viver de amor
quero viver da flor
que do mandacaru brota
e que alegra o sertão
e que da inspiração
quando a chuva se “sorta”

Num vendo só as galinha
vendo ate as vaquinha
num quero nem saber
que pra viver de teu lado
esse “homi” apaixonado
sou capaz “inté” de morrer

“Vamo” logo meu amor
dizer a pai e a “mainha”
que pra eles deixar
construir nossa casinha
“vamo”logo contar tudo
que não vai viver no mundo
e dizer onde vai morar
onde vai viver eu e tu
e que o rio pajeú
esse passa por lá

Diga que agente se banha
sem choro sem manha
com água purificada
que traz o Don do poeta
e que não vai nos faltar nada
“Vamo simbora” Mané
viver como quiser
que “nois” já somo casado
e se tu pensasse algum dia
que eu não te queria
tu tava muito enganado!
Deus de quem sou sacerdote
Servo inútil e pecador
Não quero pedir por mim
E nem só por minha dor
Mas peço pelo nordeste
Onde a estiagem investe
Em cheio o povo sofrido
Que sem chuva, pão e água
Sabe só falar de mágoa
E soltar o seu gemido.

Eu sei Pai santo que tu
Não és, certo, a causa disto
Porque já criaste tudo
E nos salvaste em Cristo
Porém como os governantes
De agora como os de antes
Não querem fazer o bem
Não cumprindo o prometido
Ao menos tu Pai querido
Livra-nos do mal amém.

Padre e Poeta
Brás Ivan Costa Santos.
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