MOTE: RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
NO ALPENDRE DA CASA DE MEUS PAIS
(VANJA RODRIGUES)
Minha infância, tão bela e tão saudosa
Que a passagem do tempo carregou
Meu castelo de sonhos derrubou,
D’uma forma cruel e desastrosa
Uma canção de tão melodiosa
Vem lembrar meus irmãos e nunca mais
Se escuta escorados nos portais
Uma frase de amor e de verdade
Resta um palco pra eu cantar saudade
Vem lembrar meus irmãos e nunca mais
Se escuta escorados nos portais
Uma frase de amor e de verdade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa de meus pais.
(Josa Rabêlo)
Nas estórias de lutas de um vaqueiro
Ainda vejo as sobras do passado
Quando eu olho defronte lembro o gado
Descansar na sombra de um juazeiro
Lembro ainda do cachorro trigueiro
Que corria também com os animais
Na batida das cancelas dos currais
Ouço o aboio do tempo sem maldade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais
Petrolina/PE, 04.09.2011
Hélio Ferreira
RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
NO ALPENDRE DA CASA DOS MEUS PAIS
Ainda vejo o meu pai lá no terreiro
Quando ele tirava da memória
Uma pilhéria, um conto, uma estória
Sob a lua ou na luz de um candeeiro
De um rei, dum príncipe ou dum guerreiro
Ainda lembro as estórias nos quintais
De tão longe, dos tempos medievais
Vem meu tempo de sonho e tenra idade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais
NO ALPENDRE DA CASA DOS MEUS PAIS
Ainda vejo o meu pai lá no terreiro
Quando ele tirava da memória
Uma pilhéria, um conto, uma estória
Sob a lua ou na luz de um candeeiro
De um rei, dum príncipe ou dum guerreiro
Ainda lembro as estórias nos quintais
De tão longe, dos tempos medievais
Vem meu tempo de sonho e tenra idade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais
Nas estórias de lutas de um vaqueiro
Ainda vejo as sobras do passado
Quando eu olho defronte lembro o gado
Descansar na sombra de um juazeiro
Lembro ainda do cachorro trigueiro
Que corria também com os animais
Na batida das cancelas dos currais
Ouço o aboio do tempo sem maldade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais
Petrolina/PE, 04.09.2011
Hélio Ferreira