JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 9 de fevereiro de 2014

EITA SÁBADO SAUDOSIANO!!!

SÁBADO, 01 DE FEV DE 2014, DIA SAUDOSIANO f


Ícone de alerta
Upload concluído! Seu vídeo será publicado em: http://youtu.be/xCjXPYtUU0Q

POETAS DA SEMANA

MAIS UMA RELÍQUIA PRESENTEADA PELO POETA/GRAVADOR ARY DA FARMÁCIA.

A formiga de volta ao formigueiro
Prende a folha no gume da tesoura
Camponesa com ramos de vassoura
Faz desenhos na areia do terreiro
A fumaça da luz de um cadeeiro
Deixa um teto com marcas de carvão
A mãe pobre de milho faz o pão
Que não (pôde) comprar na padaria
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO.
(JOÃO PARAIBANO)

A abelha pra Deus não paga nada
Por nutrisse do mel que a rosa bebe
Como um príncipe de ouro o sol recebe
Os afagos da mão da madrugada
A galinha se gruda na ninhada
Procurando esconder do gavião
Um peru dando voltas no oitão
Se soubesse falar também dizia
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO.
(JOÃO PARAIBANO)

O menino brincando no baixio
Pinta o rosto com tinta de azeitona
As traíras viajam de carona
No remanso que água faz no rio
O Nambu do pé roxo solta um pio
Depois voa assustando o caçador
Faz barroca no chão quando vai por
São seis ovos pra o choco do casal
O INVERNO É QUE MUDA O VISUAL
DA PAISAGEM DO MEU INTERIOR!
(João Paraibano).

Caçador prende o rosto na coronha
Da pequena espingarda lazarina
No sertão a cabocla nordestina
Pise em cima da sombra da vergonha
Pega o cesto com milho e com pamonha
Bota a placa com preço e com sabor
Para o gosto de cada comprador
Tem pamonha com doce e tem com sal
O INVERNO É QUE MUDA O VISUAL
DA PAISAGEM DO MEU INTERIOR!
(João Paraibano).


O CIENTISTA/VIDENTE FURABARREIRA:

AMANHECER
E dá-lhe versos fornecidos por Ary da Farmácia, o poeta gravador!

É quando o Fura-barreira
Vendo a Aurora raiar
Voa pra beira do rio
Mede o chão pega à cavar
Cava na barreira alta
pra cheia não carregar

E o Mocó la pedreira
Já vendo o dia nascido
Sente fome mais tem medo
Do caçador desconhecido
Coloca a venta de fora
Mais deixa o resto escondido
(João Paraibano)


Japira se quiser volte 
Que no Pajeú choveu
A poeira virou lama
A campina enverdeceu
os sapos ressuscitaram
Depois que o barreiro encheu

Onde a chuva aconteceu
O boi tem disposição
No no lugar que a mão coloca
Deixa a barroca no chão
E a tapioca de terra
Vem pendurada na mão.
(Sebastião Dias).

E dá-lhe versos fornecidos por Ary da Farmácia, o poeta gravador!

Zero hora depois que a lua sai
Sopra o vento nos leques do coqueiro
O relâmpago clareai o nevoeiro.
O trovão estreme a chuva cai,
Chega o filho contente e diz ao pai:
Vamos logo cuidar da plantação.
Levam fava, arroz, milho e feijão.
O pai cava na frente e o filho planta,
O NORDESTE HUMILHADO SE LEVANTA
NO ESTRONDO ASSOMBROSO DO TROVÃO.
(João Paraibano)

Como é bom ter um companheiro de trabalho como Ary da Farmácia, que nos proporciona relíquias poéticas como está:

Foi a seca perversa e traiçoeira
Que queimou o capim com luz do sol
O sagaz e pequeno Rouxinol
Foi embora da brecha da biqueira
o Nambu desprezou a capoeira
O Caçote sumiu do cacimbão
João de Barro parou a construção
Na metade da casa terminada
A CIGARRA AGONIZA SUFOCADA
NO CALOR DA QUENTURA DO VERÃO
(Sebastião Dias).
Mais uma relíquia fornecida por Ary da Farmácia:

Quando os raios do dia vem raiando,
No espelho do sol treme a cascata
Um cachorro espinhado sai da mata
Com uma pata pra cima e três andando
A babá se levanta cochilando
Bota o dedo na boca do pagão
Tira a papa das brasas do fogão
E vai brincar com o menino enquanto esfria
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE O DIA
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO
(João Paraibano).
OLHEM MAIS UMA RELÍQUIA DE JOÃO PARAIBANO, FORNECIDA A MIM PELO POETA/GRAVADOR ARY CORREIA:

Quando o dia começa a clarear
Um cigano se benze e deixa o rancho
A rolinha sentada no garrancho
Esperando o parceiro pra voar
Um bezerro cansado de mamar
Deita o queijo por cima de uma mão
A toalha do vento enxuga o chão
Vaga-lume desliga a bateria
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE O DIA
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO

Um vaqueiro medica um boi doente
Troca a roupa de pano na de couro
Brilha o rosto do sol jogando o ouro
Nas cortinas da porta do nascente
Num poleiro de angico um galo sente
A idade cegando o esporão
Quando o sol tosta o véu da escuridão
Ele é sempre o primeiro que anuncia
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE O DIA
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO

Um canário que voa do regato
Enche a alma do campo de gorjeios
Na cozinha a matuta treme os seios
Com a bucha na mão lavando prato
Uma vaca amojada sai pro mato
Se escondendo da outra criação
Com a sombra corpo forra o chão
No gemido do parto espera a cria
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE O DIA
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO
(João Paraibano)
MOTE: O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

(SEBASTIÃO DIAS E JOÃO PARAIBANO, NO FESTIVAL DE VIOLEIROS, EM AFOGADOS DA INGAZEIRA, NO DIA 11 DE OUTUBRO DE 2013)

SEBASTIÃO DIAS
UM CALANGO SENTAR-SE APERRIADO,
SE QUEIMANDO NAS PEDRAS DO CAMINHO
E COM A FORÇA DE UM REMOINHO
UM PEDAÇO DE CERCA DESTROÇADO
POR DETRÁS DE UM LAJEDO DO CERCADO
ONDE ESTOURA AS CAXOTAS DE UM PIÃO 
A CIGARRA INTRODUZ UMA CANÇÃO
TÃO PENOSA QUE DÓI DENTRO DA GENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

JOÃO PARAIBANO
COMO É TRISTE SE OUVIR AO MEIO DIA
A CIGARRA APITAR DESESPERADA
A LAVOURA MORRENDO AJOELHADA
NO LUGAR QUE UMA NUVEM SE DESFIA
A MATUTA COM ÁGUA NA BACIA
PRA LAVAR MUCUNÃ PRA FAZER PÃO
CURANDEIRO FAZENDO UMA ORAÇÃO 
PARA VER SE LEVANTA UM BOI DOENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

SEBASTIÃO DIAS
NO POLEIRO ONDE VIVE UMA GALINHA
SUA DONA VENDEU PRA COMPRAR MILHO
UM POUQUINHO DE FAVA PARA O FILHO 
OU ENTÃO UM POUQUINHO DE FARINHA
QUANDO O SOL APARECE À MANHÃZINHA
SAI MAS QUENTE QUE BOCA DE VULCÃO
E À TARDINHA PARECE UM CARNEGÃO 
ESPREMIDO NO ROSTO DO POENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

JOÃO PARAIBANO
COMO É TRISTE SE VÊ A CAMPONESA
COM A BOCA FAMINTA O PEITO MURCHO
UM MENINO NO BRAÇO OUTRO NO BUCHO
DESPERTANDO POR CIMA DA POBREZA
UMA GATA FAMINTA SOBE À MESA
LAMBE O PRATO PENSANDO QUE TEM PÃO
DEPOIS SALTA DA MESA PARA O CHÃO
QUE O MIADO DE FOME DÓI NA GENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

SEBASTIÃO DIAS
ENTRE AS VARAS DA CERCA PAU À PIQUE
SÓ SE AVISTA UM ARO DE UMA ESPORA
UM VAQUEIRO QUERENDO IR EMBORA
O PATRÃO IMPLORANDO QUE ELE FIQUE
UM REBANHO COMENDO XIQUE- XIQUE
QUE NO PÁTIO NÃO ENTRA OUTRA RAÇÃO
UMA VACA TROPEÇA CAI NO CHÃO
SE LEVANTA E TROPEÇA NOVAMENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

JOÃO PARAIBANO
COMO É TRISTE SE VER NO PAJEÚ
UMA CABOCLA MULHER DE UM NORDESTINO
COSTURANDO A MORTALHA DE UM MENINO
QUE NASCEU SEM A ROUPA E MORREU NU
UM BOI MAGRO COMER MANDACARU
QUE UM VAQUEIRO ASSOU COMO RAÇÃO
COM A VENTA MELADA DE CARVÃO
E UM ESPINHO FURANDO AO PÉ DO DENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

SEBASTIÃO DIAS
O NORDESTE HOJE EM DIA ESTÁ DE UM JEITO
QUE NO TORNO NÃO VER-SE MAIS A REDE
É O POVO PADECENDO CO’A SEDE
E PEDINDO UMA ESMOLA PRA O PREFEITO
PAJEÚ NÃO TEM ÁGUA NO SEU LEITO
A POBREZA INVADIU A REGIÃO
MAS VER BROTAS SEM ÁGUA NO PURÃO
NÃO TEM MAIS SERTANEJO QUE AGUENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

JOÃO PARAIBANO
NÃO TEM ÁGUA NO FUNDO DO REGATO
TRADIÇÃO QUE O NOSSO CARÃO VOA
TEM RACHÕES ENTRE O FUNDO DA LAGOA
NÃO TEM FLORES ABERTAS PELO MATO
QUEM OLHOU PARA A TELHA VER UM GATO
SÓ MIANDO POR FALTA DE RAÇÃO
QUEM OLHAR PRA CALÇADA VER UM CÃO
QUE MORREU SE ESFREGANDO NO BATENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

SEBASTIÃO DIAS
NA REPRESA NÃO TEM MAIS O CAPIM
É O GADO NA SECA AGONIZANDO
SERTANEJO TRISTONHO SOLUÇANDO
EMBARCANDO NA ITAPEMIRIM
MESMO VENDO QUE O SUL É MUITO RUIM
É O JEITO IR ATRÁS DE REMIÇÃO
A TRISTEZA ESPREMENDO O CORAÇÃO
SEM SABER QUANDO VOLTA NOVAMENTE
O NORDESTE AGONIZA IMPACIENTE
COM SAUDADE DO ECO DO TROVÃO

AF, DA INGAZEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2013.
MEU COMPANHEIRO DE TRABALHO, ARY CORREA, ME PRESENTEIA TODO DIA COM ESTROFES COMO ESTAS:

JOÃO DE BARRO, BEM ALTO, FAZ SEU NINHO
DE ARGILA, PREPARA A ARGAMASSA
COM AS ASAS E OS PÉS O BARRO AMASSA
E A COLHER DE PEDREIRO É O SEU BIQUINHO
QUEM TERIA ENSINADO AO PASSARINHO
CONSTRUÇÃO DE TÃO SÓLIDA FIRMEZA 
QUE LHE SERVE DE ABRIGO E DE DEFESA
ONTRA SOL, CONTRA CHUVA, CONTRA TUDO
ARQUITETO PEQUENO E SEM ESTUDO
QUANTO É GRANDE O PODER DA NATUREZA

O MACACO É UM ANIMAL INTELIGENTE
DENTRE TODOS OS BICHOS QUE DESTACO
OU PARECE QUE GENTE FOI MACACO
OU MACACO ALGUM DIA JÁ FOI GENTE
QUEBRA CÔCO COM A MÃO E COM O DENTE
E ALÉM DISSO É BEM GRANDE A ESPERTEZA
FICA UM REPARANDO A REDONDEZA
ENQUANTO OUTROS EM BAIXO QUEBRA O MILHO
PRA MELHOR CONDUZIR FAZEM ATILHO
QUANTO É GRANDE O PODER DA NATUREZA

(DIMAS BATISTA)
O poeta Ary Correa, da farmácia do hospital, passsou-me essa obra prima:

BONITO É NO MEU SERTÃO
DEPOIS DO CANTAR DO GALO
QUE UMA MORENA BONITA
SAI PASSEANDO A CAVALO
FURANDO O BICO DOS SEIOS
NOS FUROS DO PANO RALO.
(Sebastião Dias)
o cabra ler, recitar e ouvir um verso deste todo dia, toda hora, todo minuto e todo segundo, durante o ano todo, ainda é pouco!

EITA VERSO DA "MULESTA"!!!!!

VERSO DO ANO!


Lima Júnior publicou em Felisardo Moura Nunes

Poeta me permita a ousadia, de escrever no seu mote.

Toda tarde Deus pinta a tez do acaso
Sem rascunho, fiel, aos tons do clima
E as seis horas entrega a obra prima
Sem cobrar pela obra e sem atraso.
Não repete uma tela, nem põe prazo
Põe na tinta um mistério que arrepia
Que Ele pinta e “despinta” com magia 
Não escorre e nem fica permanente.
A MISTURA DE CORES NO POENTE
DEIXA O CÉU MAIS BONITO AO FIM DO DIA".


O Fenomenal poeta Dudu Morais, está fazendo o curso de Direito e de tanto ouvir falar em Zé Rabelo, virou fã do Professor Poeta e Advogado.
Ouviu muitas histórias de sua mãe e, da mesma, quando passou no vestibular: "Meu filho, quem dera se tu te tornares, ao menos, 10% do que foi Zé Rabelo.
O poeta fez esta linda homenagem ao Gênio Zé Rabelo:

Zé Rabelo cumpriu sua jornada
Fez da vida uma história tão bonita.
Quando em vida na terra fez morada
E hoje em Céus Divinais é que ele habita.

Teve a mente brilhante e coroada
Em defesa da alma mais aflita.
Cada tese tão bem elaborada
Que só quem conheceu é que acredita.

E do Mito dos Júris e dos Réus,
O Espírito se eleva alcança os Céus
Pra a alma do Gênio ser julgada...

...Mas Jesus nos conceda neste apelo:
Nos devolva pra terra Zé Rabelo,
Que uma terra sem Gênios não é nada.

Zé Rabelo. Dudu Morais — com Dudu Morais.
POETA LIMA JR, SEM QUERE, FEZ ESTE VERSO PRA MIM!!!! RSRSRSRS


Estou longe demais de ser perfeito
Mas não brindo o viver com falsidade,
Nem darei ao meu rosto a vaidade
De esboçar fingimento, por proveito.
O espelho reflete o meu conceito
Por conceitos dos outros, condenado,
Mas quem usa a verdade como brado
Não se cala ou aceita negligência.
Meu olhar é o vitral da consciência
Que ilumina meu peito encouraçado.

Lima Júnior.


FILME DA SEMANA

Quase Deuses 

O filme Quase Deuses narra a história real de Vivien Thomas (1910-1985), um afro-americano e do Dr. Alfred Blalock (1899 – 1964) de forma marcante. Duas pessoas totalmente diferentes em níveis de classes sociais e cor.
O foco deste filme é a narrativa da Segregação Racial. Nos EUA daquela época, os negros eram discriminados, separados como raça inferior, vivendo numa liberdade escravizada, tratados como escória, marginalizados em tudo, onde não podiam freqüentar ambientes destinados à elite branca, até mesmo dentro das instituições públicas.
Vivien Thomas era um jovem carpinteiro da cidade de Nashville no ano de 1930. Ele é demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar.
Ele consegue um emprego para ser zelador no Laboratório de Cirurgias Experimentais Vanderbilt. Lá ele começa trabalhar para o Dr. Alfred que logo vê nele mais que um simples homem negro, mas uma pessoa de grande talento e de fácil aprendizagem. Infelizmente a Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu.
Ao lado do grande Dr. Alfred, Vivien tem a chance aprender muitas coisas. Pesquisas e experimentos são realizados pelos dois trazendo grandes resultados.
A história avança e por volta do ano de 1945 o Dr. Alfred Blalock se torna o novo presidente e chefe do departamento de cirurgias do Hospital Universitário John Hopkins. É claro que Vivien vai junto com o Dr. Alfred para o auxiliá-lo nos laboratórios. Logo o Dr. Alfred assume a missão de pesquisar uma solução para uma doença conhecida como o caso do Bebê Azul, manifestada por um problema cardíaco. Muitas pessoas vêem com olhos torcidos a presença de Vivien no laboratório pois alem de ser negro, ele nunca havia estudado medicina.
Muitos na Universidade tentem dissuadir o Dr. Alfred a esquecer o caso, mas ele se mantém firmes nas pesquisas junto a Vivien. Finalmente eles encontram uma possível solução por meio de uma intervenção cirúrgica (fato que não era visto com bons olhos, pois até então se acreditava que o coração não poderia ser operado).
Juntos eles mudaram o rumo da medicina. Juntos eles desenvolveram um grande feito. Mas a critica do filme gira em torno do fato de que apenas o Dr. Alfred ficou com os créditos. Para o resto da sociedade Vivien Thomas não era médico. Ele não era ninguém. Ele era invisível.
Vivien deixa o Laboratório, mas não consegue esquecê-lo. Ele pede para retornar ao Hospital. O Dr. Alfred continua com suas pesquisas e Vivien consegue de certa forma seu reconhecimento. Os anos passam e ele se torna o Diretor de Laboratórios do Hospital.
No epílogo, fica clara a mensagem subentendida do filme, quando o sonho de Vivien se torna realidade, recebendo o título de Doutor Honoris Causa. Também se realiza o “eu tenho um sonho” de Martin Luther King (1929-1968), ativista contra o preconceito e a segregação racial.
O Dr. Vivien Thomas, nunca cursou o curso de medicina, mas ainda sim, com sua determinação ele mudou o rumo das pesquisas em torno no coração e chefiou e ensinou diversos médicos nos processos das cirurgias cardíacas merecendo assim esse reconhecimento.
Só nos Estados Unidos hoje é realizada 1.750.000 cirurgias cardíacas por ano graças ao que esses dois homens fizeram em vida.

FRASES DA SEMANAS


“Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio.”


(Alice Walker)

Nossos companheiros perfeitos nunca têm menos de quatro patas.”

(Colette)

RECEITA DA SEMANA

Receita de Risoto Capixaba

Risoto Capixaba

Ingredientes da Receita de Risoto Capixaba

01 colher (sopa) de manteiga
02 colheres (sopa) de azeite de oliva
01 cebola grande picada
½ xícara (chá) de arroz
01 ramo de salsa
Sal e pimenta a gosto
03 xícaras (chá) de caldo de galinha
250 g de linguiça ou salsicha
01 vidro de palmito
01 lata de ervilha
01 xícara (chá) de parmesão

Como Fazer Risoto Capixaba

Modo de Preparo:
Aqueça a manteiga com o azeite e refogue a cebola.
Junte o arroz, refogue bem.
Junte todos os ingredientes, regue com o caldo, mexa bem, e deixe cozinhar em fogo baixo até secar o caldo.
Para servir, salpique parmesão ralado.