JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 24 de junho de 2012

VERSO DO DIA!!!

Por estar nu, o sertão
Deus modificou o clima,
A coivara da ganância
Queimou nossa autoestima,
Nossa fé pedindo chuva
E a seca pisando em cima.
Pedro Fernandes

SECA??? QUE SECA QUE NADA!!! O NEGÓCIO E FORROZEAR!!!!!

SECA, QUE SECA? CONFIRA AS FESTAS QUE ESTÃO ACONTECENDO E QUE VÃO ACONTECER EM TUPARETAMA E CIDADES PRÓXIMAS

"Revivendo o São Pedro"  -  Festa em Tuparetama será em julho.
Expoagro em Afogados da Ingazeira, investimento alto para consolidar a fama de megaevento

Em Arcoverde, a festança terminará mais cedo, na véspera do dia de São Pedro.

Apesar de ser um dos municípios do Pajeú mais afetados pela estiagem, a Prefeitura de Itapetim não economizou para manter a tradição do melhor e maior São Pedro da região. 

Patos, na Paraíba, a 60 minutos de Tuparetama, atrai uma multidão nos seus 10 dias de festança.

Neste ano Salgueiro investiu alto para atrair as cidades do Moxotó e do médio Pajeú.

As festanças "juninas" no Pajeú se encerram com o João Pedro de Santa Terezinha. A prefeitura chegou a anunciar em maio que não faria a festa neste ano, por causa da estiagem, mas voltou atrás e pela programação, vê-se que resolveu não economizar. Como nas demais cidades, em ano eleitoral quem há de negar "pão e circo"?

POETAS DA SEMANA


Minha Região Poética, O Pajeú, nos presenteia com verdadeiras obras da poesia e a companhia destes gênios, os vates, Aldo Neves e Dió de Santo Izidro, no Sítio Várzea de Cima, no dia 03 de dezembro de 2011, quando nos proporcionaram versos como estes:

SEXTILHAS E SEPTILHAS SOLTAS

TEMA: DEPOIS DA MORTE DO DIA

Dió
Depois que a tarde começa
Logo o crepúsculo inicia
O sol coloca em seus raios
A mais bela fantasia
Enfeitando o horizonte
Na sepultura do dia

Aldo
Depois da morte do dia
O vento dá um açoite
O violão da saudade
Me ajuda a fazer pernoite
E a saudade marca o ponto
No prontuário da noite

Aldo
Depois da morte do dia
Hora, minuto e segundo
A ponte serve de abrigo
E de lençol pra um vagabundo
E meu pensamento poético
Dá uma volta no mundo

Aldo
Vejo que o sol vai embora
E um colibri faz manobra
Se arrastando na areia
Deus deixa o rastro da cobra
E um Colibri mata a sede
Num resto d’água que sobra

Aldo
Depois que o sol vai embora
No curral a vaca berra
A água passa no chão
Fofando o corpo da terra
E o vento toca uma música
No espinhaço da serra

Dió
Nosso assunto não se encerra
Eu acho que está errado
O palco onde o passarinho
Cantava tão animado
Hoje ao invés de cantar
Chora num toco cortado

Aldo
O céu, um acochoado
O mundo, um canto restrito
No vácuo da serrania
Um Nambu dá um apito
E a lua desfila acessa
Na praia do infinito     

Dió
Onde o pássaro dava um grito
Hoje não tem condição
Ao invés da árvore florida
Se quer cantar... É no chão
Devido ao homem malvado
Com tanta devastação

Aldo
Um lençol preto no chão
Pra mim... Um segredo
O pássaro se deita à tarde
Mas levanta muito cedo
Deus só não volta pra terra
Mas “catuca” com um dedo

Aldo
A serra faz alarido
Vento sacode a montanha
O vento não quebra as pedras
Mas subindo, somente arranha
E o vento rasga o tecido
Pra fazer raiva a aranha

Dió
Eu sei que ninguém estranha
Mas isto nos desconforta
Tantas madeiras cortadas
Pra ripa, caibro e pra porta
E a boca da natureza
Tá escarada e morta

Aldo
O vento bate na porta
D’um casebre abandonado
A baba corre na boca
D’um cabrito enchiqueirado
O bucho faltando leite
Vendo a mãe do outro lado

Dió
Tá tudo desmantelado
Posso dizer logo após
Que’de o galho? que’de a rama?
Que’de o pau? Que’de os cipós
E a Natureza sofrendo
E a culpa é de todos nós

Dió
Eu sou igualmente a queixa
Guando a espingarda dispara
Sou igualmente um preá
Que sai dentro da coivara
Igual um SINTO,  d’aquele
Que tem vergonha na cara

Dió
Sou o perfume da flor
Sou a cor branca da paz
Sou equilíbrio ecológico
E tudo eu serei capaz
Sou o que Deus faz querendo
E o homem quer e não faz

Aldo
Eu sou a luz reluzente
Que no espaço passeia
Pássaro que acorda a Aurora
De quatro pra quatro e meia
E onda que desmancha a praia
Num branco frio de areia

Dió
Eu sou igualmente a cheia
Sou alguém que não reclama
Sou sequidão no nordeste
Também sou água e sou lama
Sou um pingo de orvalho
Que a madrugada derrama

Aldo
Eu sou a ponta de rama
Sou lua da cor de prata
Pássaro que não cruza o mundo
Até que o vento lhe empata
Sou água que tira o cisco
Do bojo da catarata

Dió
Eu sou as árvores da mata
Que se aquece no sol quente
A fruta que amadure
De forma tão excelente
Que Deus dá pra Natureza
Sem cobrar nada d’agente

Aldo
Eu sou o sol reluzente
Sou canto de serafina
E um Sagüi que se alimenta
À procura de resina
E um riacho de saudade
Depois que o dia termina

Dió
Eu sou igual a resina
Que apresenta à qualquer hora
Eu sou igualmente ao som
Que transmite uma sonora
Sou um pedaço de bolo
Sou bico d’um consolo
De um inocente que chora

Aldo
Sou o vaqueiro sem espora
Sou luz e sou e sou Aladin
Enchente cobre o mundo
Sou vazante de capim
E um violão de saudade
Tocando dentro de mim

Dió
Eu sou a flor do jardim
Que a natureza propôs
Sou um pedaço de pão
Sou feijão e sou arroz
Eu sou vontade não pouca
Sou alimento na boca
Que ela deu pra todos dois

Aldo
Sou o antes e depois
E coqueiro que bota cacho
Sou ninhanda de gambá
Sem saber qual feme ou macho
E bacurau que faz o ninho
Na barreira do riacho

Homenagem ao Inesquecível Joaquim Filó

Dió
Lá no céu Joaquim Filó
É recebido com palma
Resta pra sua família
Que Deus dê conforto e calma
A cova guarda o seu corpo
Pra Deus guardar sua alma


FILME DA SEMANA

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO

Sinopse

Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.

RECEITA DA SEMANA

Carne ao Molho Ferrugem

Carne ao Molho Ferrugem

Ingredientes:
1,2 kG de lagarto;
50 gramas de toucinho defumado;
2 colheres (sopa) de óleo;
1 cebola picada;
2 dentes de alho amassado;
1/4 xícara de purê de tomates;
1/4 xícara de vinagre;
Sal e pimenta a gosto;
1 colher (sopa) de farinha de trigo.

Preparo:

Limpar a carne, fazer furos e introduzir pedaços de toucinho nas aberturas e amarrar com uma linha grossa.
Aquecer bem o óleo numa panela e doure a carne, virando até dourar bem.
Juntar o restante dos ingredientes e a água até a metade da carne e deixar ferver.
Colocar na panela de pressão por 1 hora. Caso queira, deixar cozinhar mais um pouco.
Retirar a carne e acrescentar farinha de trigo dissolvida em um pouco de água. Deixar engrossar.
Servir quente com arroz branco.

FRASE DA SEMANA

"Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros".
(Autor Desconhecido)