JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 26 de janeiro de 2014

15 ANOS DE "VI"

Estivemos ontem, eu, minha esposa e minhas filhas em Tuparetama, no Centro Recreativo Professor José Rabelo de Vasconcelos, na FESTA DE DEBUTANTE,
de nossa querida HEDIVIRGEM, (VI), amiga e colega de sala de aula de minha filha Marainna Lays.
Herdivírgens sempre foi muita amiga das meninas
e andava sempre lá em casa quando morávamos em Tuparetama. Filha de família honesta e trabalhadora, HEDIVIRGE sempre foi o amor de menina e, hoje, Graças a Deus, está com seus quinze anos completados cercada pela Família e Amigos de muito Amor e Carinho. Sua FESTA DE DEBUTANTE foi um sucesso, como sempre, Carla Recepções dando um show tanto na organização como nos petiscos servidos aos presentes e, sua equipe, dando um verdadeiro Show de Bom aAtendimento.   
HEDIVIRGEN com seu Porte de Princesa, muita linda, como vocês, leitores do  Blog, podem verificar nas fotos da Festa...



VI, COM SEU IRMÃO





SEUS PAIS


MARIANNA LAYS, VI E MARYA FERNNADNA


 MARIANNA LAYS, VI E MARYA FERNNADNA



MARIANNA LAYS, VI E MARYA FERNNADNA

EU E MEU AMIGO "IRMÃO" VEREADOR HDELBRANDO VALDEVINO


CONSELHEIRO TUTELAR BETO E SUA ESPOSA CRISTINA, EXEMPLO DE SIMPATIA SIMPLICIDADE E FELICIDADE.


POETA DA SEMANA

POETA LIMA JÚNIOR


Bem nos restos de saudade
Que se encontram no meu rosto
Há marcas da mocidade
Misturadas com o desgosto.

Tal e qual um cigarro exposto ao vento
Vejo as horas tragando minha vida,
E a cinza de cada sentimento
Soterrando o instante da partida.

No consumo da alma, opaquecida
A matéria vestida de tormento,
E o desejo abismal de um suicida
É somente a bebida do momento.

Quando o sol, se me dá de tal grandeza
Eu percebo os encalços da tristeza
Feito sombra, na minha companhia.

Com a sorte mesquinha de um cativo,
Ouço a morte dizendo que estou vivo
E eu perdendo uma vida a cada dia.
Lima  Junior

Beijo se oferta de graça
Mas, quem recebe este bem,
Querendo agradar com outro
A quem o deu, mesmo sem
Nada ter cobrado em troca
Faz grande oferta também.
Lima  Junior

Quantos risos, após o “paraíso”
Quando ao corpo, à mudez despe os desejos!
Quantos gritos da alma calam beijos
E gemidos de “dor” que emitem o riso!
Da paixão, sou só vinga e enraízo
No teu solo de amor, que me enobrece.
Quanto mais tempo usamos, mas nos cresce
Deste tempo, o desejo que mais dure,
E o sangue da gente se misture
Com a raiz do amor, pra ver se cresce!
 Lima  Junior

''Ao bater a saudade, evite o bar
Uma dor não se cura com lamentos
Quem com álcool irriga os sentimentos
Na colheita do fruto irá penar.
Até mesmo quem cansa de jurar
Quebra a jura, enlouquece perde a paz
O orgulho adotado se desfaz 
Fecha um corte, mais abre uma ferida
Não misture saudade com bebida
Que quem bebe roendo, vai atrás.''
Lima  Junior

Se não sou como és e nem pareça
Com a forma que tens, talvez encaixe,
Porque peças iguais, por mais que se ache
São difíceis montar quebra-cabeça.
Diferença não há, que permaneça
Quando a mesma visão é partilhada.
Se são dois, os sentidos da estrada
Bem no meio se juntam cada via,
E se as semelhanças fossem o guia
Era um cego atrás doutro sem ver nada.
Lima  Junior


Cinco horas da tarde mãe fervia
Um café lá no nosso casarão
Aromático o café “morto” em pilão
Visitava os dez vãos da moradia.
Mesa posta, família e alegria
Mãe servia o café com brevidade,
Foi-se tempo e esse cheiro ainda invade
Feito nódoa do tempo que não sai 
Cai a tarde, o sol desce, o dia vai
Nasce a noite no colo da saudade.

Desfalece o sol e o céu parece
Um altar reservado pra Maria
Bem distante uma nuvem vela o dia
No silêncio enlutado de uma prece. 
Deus visita um casebre e permanece
Quando a fé de quem ora, tem verdade
Toda casa é altar de santidade
Pra quem curva o joelho diante o Pai.
Cai a tarde, o sol desce, o dia vai
Nasce a noite no colo da saudade.

Paira a fé no olhar da rezadeira
Que desfia o rosário conta a conta,
E num velho vaqueiro que desmonta
Do cavalo, bem perto da cocheira.
A fumaça da velha carvoeira
Sobe ao céu procurando eternidade
E uma vela queimada na metade
Se desgasta na “fé”, some e não cai.
Cai a tarde, o sol desce, o dia vai
Nasce a noite no colo da saudade.

Poeta Lima Júnior


FILMES DA SEMANA

PARA QUEM GOSTA DE AÇÃO:

Trilogia Bourne


Um pouco dos três filmes:

Trilogia Bourne são uma série de filmes dramáticos baseado no personagem Jason Bourne, um ex- CIA assassino que sofre de perda de memória extrema, criado pelo autor Robert Ludlum. Todos os três romances Ludlum foram adaptados para a tela, com Matt Damon como o personagem-título em cada um. Doug Liman dirigiu Identidade Bourne (2002), Paul Greengrass dirigiu A Supremacia Bourne (2004) e O Ultimato Bourne (2007), e Tony Gilroy co-escreveu cada filme. A série é conhecida por sua realismo , em contraste com o crescente uso de CGI na ação gênero.


A Identidade Bourne:

Um homem acorda sem memória após ser baleado por um desconhecido. Quando ele se recupera, só encontra uma única pista sobre sua identidade: um chip que estava implantado em seu quadril, nele está gravado o número de uma conta de um banco em Zurique, Suíça. No cofre do banco ele descobre que se chama Jason Bourne e que mora em Paris. Paralelamente, é perseguido inexplicavelmente por pessoas que lhe querem morto, e nessas circunstâncias, descobre que possui uma série de conhecimentos em técnicas de combate, além de falar fluentemente vários idiomas. Marie, uma desconhecida, cruza seu caminho numa situação meramente coincidencial, seja quem for que quer Bourne morto passa a perseguir Marie também. Juntos, planejam achar uma saída para toda essa situação e descobrir a verdade sobre o nome Jason Bourne.


A Supremacia Bourne:

Dois anos após o primeiro filme, Jason Bourne têm levado uma vida anônima ao lado de Marie; deixando para trás seu passado como matador. Constantemente mudam de endereço quando suspeitam que foram descobertos. Um agente aparece na vila onde moram e mata Marie. Isso, somado a uma ameaça internacional de perseguição, faz Jason rever velhos inimigos de volta aos novos tempos.


Ultimato Bourne:

Jason Bourne é uma arma humana criada e perseguida pela CIA. Após sua última aparição, ele decidiu sumir definitivamente e esquecer sua antiga vida de matador. Entretanto, uma matéria em um jornal de Londres especulando sua existência, faz com que ele se torne um alvo outra vez. O projeto Treadstone, que deu origem à Bourne, já não existe mais, porém serviu de base para um novo projeto: o Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa. O Blackbriar desenvolve uma nova geração de matadores treinados, o governo acredita que Bourne é uma ameaça e deve ser eliminado imediatamente. Ao mesmo tempo, Bourne vê neles a oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele enquanto o Treadstone esteja ativo. Agora, Bourne conta com a ajuda de Nicky Parsons e Pamela Landy para isso.

FRASES FAMOSAS

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver"
(Dalai Lama) 

RECEITA DA SEMANA

CULINÁRIA DO MATO GROSSO DO SUL


Receita de Costela de Boi Assada

Costela de Boi Assada

Ingredientes da Receita de Costela de Boi Assada

3 kg de costela bovina cortada em pedaços grandes
Sal a gosto
Alho a gosto
1 copo de caldo de laranja

Como Fazer Costela de Boi Assada

Modo de Preparo:
Tempere as costelas com alho e sal.
Deixe repousar de um dia para o outro na geladeira.
Leve para cozinhar numa panela até ficarem macias.
Retire da panela e arrume em uma forma, regue com o caldo de laranja e leve ao forno para dourar, em fogo médio por uma hora.
Sirva com arroz branco e mandioca cozida.

domingo, 12 de janeiro de 2014

POETA DA SEMANA

JANIO LEITE


Mais um ano de vida completado
E o filme do tempo se passando
As saudades que sinto do passado
E o futuro ansioso, eu esperando

Os momentos bonitos vou guardando
Mas dos tristes não quero ser lembrado
Só os bons quero viver recordando
Mas os ruins quero morto e enterrado

Lembro sempre a família e os amigos
Que em todos momentos estão comigo
Seja fácil ou difícil a situação

E a todos vocês eu agradeço
O carinho, o afeto e o apreço
Vocês moram todos no meu coração


Janio Leite

Cada dia que passa em minha vida
Sinto o tempo afastar você de mim
Se o destino quiser que seja assim
Minha dor vai ser grande e desmedida

No peito se abre uma ferida
Sem achar uma cura pra seu fim
Se é assim que Deus quer, ô coisa ruim
Aceitar essa amarga despedida

Os melhores momentos dessa história
Ficarão para sempre na memória
Pois de ti eu vou sempre recordar 

Consciência eu tenho de não ter
Mas queria pelo menos lhe dizer
Foste o erro que mais gostei de errar.

                                              Jânio Leite

Poeta mudei as duas ultimas linhas dos dois tercetos, achei q assim ficaria melhor, SDS poéticas, um xero na familia......

MOTE: JOSA RABELO

"No sertão tem vaqueiro que dar grito
No boiato correndo lá na serra
No curral, tem uma cabra que berra
Porque quer amamentar seu cabrito
A natura faz um filme tão bonito
Como mãe generosa e protetora
A maior e melhor das genitora
Que faz tudo e não cobra um tostão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas da mídia enganadora"
                                                         
Tem poeta dedilhando sua viola
Um cachorro latindo no terreiro
Tem um galo engordando no chiqueiro
E um pássaro cantando na gaiola
Um menino brincando com sua bola
A galinha da ninhada é protetora
Protegendo da raposa, à predadora
Escondendo os seus pintos no oitão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas da mídia enganadora
                                                             
Dê valor ao o homem que é roceiro
Esqueçamos do programa do Gugu
Onde só se exibe corpo nu
E não mostra o poeta violeiro
Reconheça o aboio do vaqueiro
Não se iluda com essas emissoras
Que só bota a dançinha da vassoura
Não se escuta de viola um baião
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas à mídia enganadora”
                                                        
Acauã num pau seco a cantar
O roceiro com a cena desanima
Fala logo que a chuva vai ser fina
Pensa logo como é que vai lucrar
Esse ano a semente não vai dar
Vou perder quase toda a lavoura
Só Jesus com a chuva salvadora
Nos dá lucro de arroz, milho e feijão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas à mídia enganadora  
                                                               Jânio Leite



Sertanejo se alegra com o roçado
E uma mesa repleta de fartura
Tem pamonha, tem canjica e rapadura
Queijo, Leite, coalhada e milho assado
No curral muito gordo tem seu gado
E se olha para o céu está cinzento
Uma nuvem com água traz sustento
Pra quem tava numa grande agonia
Quando chove no sertão há alegria
É a certeza que teremos alimento

Uma chuva se forma no nascente
O roceiro se anima com a cena
Fala para a mulher sua pequena
Este ano tem fartura para a gente
Só Deus mesmo nosso pai onipotente
Que pra ele fiz até um juramento
Se chuvesse e acabasse o sofrimento
Eu rezava uns pai nosso e ave maria
Quando chove no sertão há alegria
É a certeza que teremos alimento

Desculpa poeta pelos pés quebrados...

Saudações poéticas, Janio Leite 16/04/2008




exagerei na aposta
desse jogo tão maldito
que chega fiquei aflito
quando obtive a resposta
tem hora que voce gosta
de quem só tem falsidade
quem lhe gosta de verdade
só recebe ingratidão
na roleta da paixão
meu premio será saudade 


entreguei a voce o meu amor
eu pensei que contigo era feliz
mas comigo viver voce nao quis
viverei carregando esta dor
so me resta aceitar o dissabor
porque fostes fazer essa maldade
nunca vi tamanha crueldade
que fizestes com um pobre coração
Estou preso nas grades da paixão
Só recebo visitas da saudade

Poeta Josa, fiz esse mote e quero um verso seu nele viu....

Janio Leite











Cada traço e detalhe do teu ser
Mesmo longe sou capaz de decifrar
Perfeição inocente e singular
Com beleza incapaz de conceber

Se pudesse, como ti, outra nascer
Pois seria do criador abusar
Perfeição só Deus mesmo pra criar
Não teria como outra ele fazer

A receita que lhe fez já foi rasgada
Pra não ser-te novamente copiada
Porque nada pode a ti ser comparado

Você tem a pureza de uma santa
Uma beleza que a qualquer um encanta
Se tornando um dos ser mais cobiçado

Janio Leite, 21/05/2008






No sertão a fartura está sobrando
Os barreiros e açudes estão cheios
As cigarras procuram outros meios
Pra viver, que de seca não está dando
Que agora o carão quem está cantando
Sertanejo se alegra com o roçado
Já se acha pamonha e milho assado
Em qualquer uma casa do sertão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

Só Jesus nosso pai onipotente
Pra botar todo verde na folhagem
Ver sangrar as lagoas e barragem
E os rios descer botando enchente
Trazer muita alegria para a gente
Que o inverno já estava demorado
Mas agora o terreno está molhado
Pra o roceiro fazer a plantação
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado


Janio Leite, 28/05/2008
Jânio Leite -: Uma batalha na vida estais vencendo
Conseguindo se formar no que queria
Eu de cá por você estou torcendo
E que ias conseguir isso eu sabia

Mais um filho ganhou a advocacia
E espero que com ela vá vivendo
Profissão que vai ser seu dia-a-dia
E que a cada instante vá crescendo

Meu amigo eu estou muito feliz
Vais crescer e chegar a ser juiz
Mas lhe peço que não condene a mim

Por motivos maiores não irei
Para ver se formar como pensei
Eu não vou poder ir a seu festim

Poeta me desculpe, mas não vai dar pra ir pra sua formatura, minhas férias não foram liberadas, tome uma por mim ai, abraços... E haja chuva no sertão...

Janio Leite, 03/07/2008
Lembrando de minha casa
Minha primeira morada
O cheiro da carne assada
Pingando em cima da brasa
Se eu pudesse criar asa
Só pra ligeiro voltar
Ver Mamãe a me falar
Como esperei esse dia
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Meu cachorro de caçada
Meu badoque e baleeira
No cinto a minha pexeira
Que sempre tava amolada
Na gaiola pendurada
Um azulão a cantar
Antes do dia raiar
Disleitava a vacaria
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Lembro as festas de são João
Das fogueiras, do forró
Do xote, do carimbo
Do milho assado e quentão
Escutar um foguetão
Lá no céu a estourar
Ai começo a lembrar
Das festas que pai fazia
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Mote enviado por: Zé Ilton
Glosas: Janio Leite - 14/04/2010
Abraços Pajeuzeiros


  

FILME DA SEMANA

OS MISERÁVEIS

SINOPSE 

No século passado, Jean Valjean (Neeson) é libertado depois de cumprir 20 anos de trabalhos forçados por roubar um pão. Sob nova identidade, torna-se prefeito da cidadezinha de Vigau e um homem muito rico. Um dia, é transferido para lá o in spetor Javert (Rush) - o homem que mais cruelmente havia tratado Valjean na prisão. Este o reconhece e fica obcecado por desmascarar o prefeito, que protege uma prostituta (Uma). História baseada num dos mais famosos romances do escritor francês Victor Hugo. O diretor dinamarquês Bille August dirigiu recentemente o suspense Mistério na Neve.

RECEITA DA SEMANA

RECEITA TÍPICA DE RONDÔNIA
Leitão Assado à Bairrada

Ingredientes da Receita de Leitão Assado à Bairrada

1 leitão de 3 kg (aproximadamente)
10 dentes de alho
2 colheres (sopa) de sal grosso
2 colheres (sopa) de pimenta do reino
Ramos de salsinha
100 g de toucinho
100 g de banha
3 folhas de louro
Azeite
Vinho branco seco

Como Fazer Leitão Assado à Bairrada

Modo de Preparo:
Limpe e lave o leitão.
Seque com um pano.
Faça furos em toda a superfície.
Bata no processador o alho, o sal, pimenta, salsinha, o toucinho, a banha e o louro. Adicione o azeite até obter uma pasta cremosa.
Passe o creme em todos os lados do leitão.
Costure a barriga.
Asse em forno de lenha, regando com o vinho, por vária vezes.
Quando a carne estiver macia, abra a barriga, descarte o líquido que se formou e sirva.

RECEITA DA SEMANA

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.
Machado de Assis

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

HOMENAGENS AO POETA ZÉ DE MARIANO

UM AUTOR DEIXA A OBRA INACABADA
A MULHER PARTE AO LADO DO ESPOSO
COM O PAI E MÃE PARA O REPOUSO
VAI A FILHA TAMBÉM NA MESMA ESTRADA
O ATLETA PAROU SUA JOGADA
NO SEGUNDO RAIAR DO NOVO ANO
E SOB O SOLO DO CHÃO PERNAMBUCANO
FICAM MARCAS DA DOR DESSE EMPECILHO
A VISÃO SERTANEJA PERDE O BRILHO
SEM O BRILHO DE ZÉ DE MARIANO
 Sebastião Dias
VERSEJOU COM TAMANHA INSPIRAÇÃO
DETALHOU COM SUA VERVE MIL LUGARES
E COM TANTOS LUGARES E DETALHES
RETALHOU E JUNTOU O SEU SERTÃO
SEM SABER QUE A ESTRADA DE SEU CHÃO
TRAIÇOEIRA, IRIA LHE MATAR
O CAMINHO QUE ERA PRA VOLTAR
O LEVOU PARA SEMPRE DESSE MUNDO
NOS RESTOU O SEU VERSO TÃO PROFUNDO
QUE TRANSPORTE NENHUM VAI APAGAR!
 Giuseppe Mascena
NO RETORNO DA FESTA VINHA VINDO
UM POETA COM SUA MENTE PLANA
HOMEM SIMPLES, PORÉM MUITO BACANA
AO ENCONTRO DE UM CAMINHÃO ESTAVA INDO
MUITA DOR O SEU FILHO ESTAR SENTINDO
O POETA HOJE ESTAR EM OUTRO PLANO
MORRE O HOMEM JOSÉ DE MARIANO
AMANHÃ SERÁ UM OUTRO DIA
MORRE UM VATE MAIS SIMPLES DA POESIA
NO BATENTE DA PORTA DESTE ANO.
Eduardo Jerônimo
ZÉ AGORA FAZ RIMAS NO ALÉM
E O PAJEÚ HOJE CHORA DE SAUDADE
POR TER VISTO PARTIR PRA ETERNIDADE
QUEM RIMOU O SERTÃO COMO NINGUÉM.
SE SÃO MUITOS POETAS QUE O CÉU TEM
ONTEM OUTRO SOMOU-SE A ESSA QUANTIA
FICA A TERRA DA GENTE MAIS VAZIA
COM UM GÊNIO PARTINDO PRO INFINITO
E FICA O CÉU COM CERTEZA MAIS BONITO
RECEBENDO OUTRA CARGA DE POESIA.
Markos Véras
 A TRISTEZA INVADIU MEU CORAÇÃO
E CALOU MINHA VOZ POR UM SEGUNDO,
QUANDO EU SOUBE QUE FOI PRO OUTRO MUNDO
UM AMIGO QUE EU TINHA NO SERTÃO.
UM POETA DE MUITA INSPIRAÇÃO
QUE TÃO BEM DECLAMAVA POESIAS…
O SERTÃO VAI SOFRER POR MUITOS DIAS
PELA PERDA DE UM GRANDE SER HUMANO
E OS POEMAS DE ZÉ DE MARIANO
SERÃO TEMAS DE MUITAS CANTORIAS.
Ismael Gaião
A ESTRADA DA VIDA É UM ENGANO.
O CAMINHO DA MORTE É O DESTINO.
QUEM OUTRORA LEVOU ZÉ MARCOLINO,
DESSA VEZ LEVOU ZÉ DE MARIANO.
É DIFÍCIL ENCARAR UM NOVO ANO
TENDO QUE VIAJAR POR ESSA ESTRADA.
QUEM NOS LEVA E NOS TRÁS DA TAL JORNADA,
MUITAS VEZES VACILA NA VIAGEM.
TODA VEZ QUANDO EU LER: MATOLOTAGEM,
VOU LEMBRAR-ME DE UM GRANDE CAMARADA.
Caio Meneses
Ó, MEU SERTÃO, POR QUE DEIXASTE ZÉ
MORRER NA ESTRADA, CALAR SUA VOZ?
POR QUE NÃO PENSASTE, QUE A FALTA ENTRE NÓS,
IRIA ABALAR A NOSSA POUCA FÉ!
TABIRA ESTÁ TRISTE, A POESIA CHORA,
O VERSO DA APPTA JÁ EMUDECEU
SE ZÉ, QUE CANTAVA, NÃO SOBREVIVEU…
QUEM VAI, Ó SERTÃO, TE CANTAR AGORA?
QUEM VAI EXALTAR A NOSSA JUREMA,
O NOSSO CARÃO, NOSSA BORBOREMA,
AS COISAS BONITAS DESSE NOSSO CHÃO?
QUEM VAI TER ORGULHO DE SER SERTANEJO,
DE EXALTAR TÃO BEM NOSSO LUGAREJO?
QUEM VAI EXALTAR, QUEM VAI, MEU SERTÃO?
Veronica Sobral

MENTIRA
ACHO QUE NÃO É VERDADE
ESTÃO ENGANANDO A GENTE
ZÉ NÃO SE TORNOU SAUDADE
ZÉ TÁ ALI, TÁ PRESENTE
ZÉ FOI PRA OUTRA CIDADE
E NUNCA HOUVE ACIDENTE
PORQUE NA REALIDADE
ZÉ NUNCA FICOU AUSENTE
EU NÃO CONSIGO ENTENDER
E NÃO QUERO NEM SABER
O QUE FOI QUE ACONTECEU
O POVO DIZ, MAIS NÃO É
ESSA SEMANA EU VI ZÉ
QUEM DISSE QUE ZÉ MORREU?
James Dion
FOI UM INÍCIO DE ANO
CHEIO DE FELICIDADE
MAS A TRAGÉDIA QUE HOUVE
MARCOU COM FATALIDADE…
E A PERDA DESSA FAMÍLIA
COMOVEU TODA A CIDADE.
TABIRA, A NOSSA CIDADE,
NO SEU INÍCIO DE ANO
VIU QUE ESSA FATALIDADE
ACABOU CORTANDO O PLANO
DA TRAJETÓRIA DA VIDA
DE JOSÉ DE MARIANO
QUEM, NO CHÃO PERNAMBUCANO,
DECANTOU TANTO O SERTÃO
DEFENDENDO A LIBERDADE
EXALTANDO O SEU TORRÃO
CALOU-SE E FICOU DETIDO
ENTRE AS TÁBUAS DE UM CAIXÃO.
QUE ZÉ COM SUA ‘VISÃO”
DE ALMA PURA E BENFAZEJA
SEJA POR DEUS RECEBIDO
E ONDE QUER QUE ESTEJA
COM ESSE SEU VOZERÃO
CONTINUE DANDO AO SERTÃO
SUA “VISÃO SERTANEJA”.
UM GRANDE ABRAÇO AOS FAMILIARES DESSE GRANDE POETA!
DESSE GRANDE APOLOGISTA!
DESSE GRANDE TABIRENSE!
DESSE GRANDE HOMEM!
FICAM SOMENTE SAUDADES
NOS CORAÇÕES SERTANEJOS.
Adeval Soares
EU NÃO TIVE CORAGEM EM VISITAR
QUEM OUVI RECITANDO HÁ POUCOS MESES
NÃO ME SINTO COVARDE,MAS ÀS VEZES,
É PRECISO VOCÊ SE ACOVARDAR
OUÇO TODA A IMPRENSA COMENTAR,
OS DETALHES DO FATO ACONTECIDO
MESMO SENDO O VEICULO DESTRUÍDO,
É A ARTE QUE ESTÁ MAIS DESTRUÍDA
OUÇO A MORTE GRITANDO ARREPENDIDA
POR LEVAR QUEM NÃO ERA PRA TER IDO.
O POETA JOSE SONHOU TÃO ALTO
QUE VOOU PRA VER CRISTO DE PERTINHO
UMA TARJA DE LUTO NO CAMINHO
PEGOU CADA CRISTÃO DE SOBRE SALTO
RESTA A MARCA DO SANGUE NO ASFALTO
O SILÊNCIO OCULTANDO ALGUM GEMIDO
DOIS VEÍCULOS VIRADOS, OUTRO BATIDO
DUAS DATAS EM CADA CRUZ ERGUIDA
OUÇO A MORTE GRITANDO ARREPENDIDA
POR LEVAR QUEM NÃO ERA PRA TER IDO.
 Diomedes Mariano
O PAJEÚ SE ENLUTECE
QUANDO UM SER POETA PARTE
PORQUE SE DESFIA A ARTE
DO FIO QUE O VERSO TECE.
O CORAÇÃO SE ENTRISTECE
SENTINDO A FORÇA DO DANO
ONDE DEUS, PAI SOBERANO
DEIXA A POESIA INCOMPLETA
E A TERRA PERDE UM POETA
VAI EM PAZ ZÉ DE MARIANO!

Pedro Torres


Ao meu amigo e companheiro de trabalho, Jeverson, filho do poeta Zé de Mariano que nos deixou e está versejando no Plano Celeste:

O DIA NASCEU SEM BRILHO
A POESIA JÁ TÁ SEM COR
POIS É TÃO MEDONHA A DOR
DA MÃE QUE PERDE UM FILHO
TABIRA SAIU DO TRILHO
O SEU APITO JÁ CALOU 
E SÓ UM VAGÃO QUE FICOU
GUIADO PELA SAUDADE
POR UMA FATALIDADE
O TREM DA VIDA PAROU.
(Josa Rabelo).


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