JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DECISÃO DO CAMPEONATO MUL. DE FUTEBOL/2011 DE TUPARETAMA

 POSTAGEM EM CONSTRUÇAO...


O Sanaú sagrou-se Tetra Campeão de Futebol em Tuparetama na tarde do último domingo, dia 22/0´2012, o Estádio Lucena Chalega, ao vencer a Equipe dos Brilhantes do Cántinho pelo placar de 2 X 1. 
Os Brilhantes abriram o placar e, depois de um minuto  gol, o Sanaú empatou, ainda no primeiro tempo. No final do segundo tempo, Lela desempatou a partida para o Sanaú que levantou o Trofeú de Tetra Campeão Tuparetamense de Futebol.
Uma grande quantidade de pessoas compareceu ao Estádio Lucena Chalega, com um público avaliado em mais de 2000 pagantes, assistiram uma grande partida de futebol, que foi muito bem arbitrada pelos árbitros da Liga de Itapetim - PE.
O Sanaú jogou melhor, mas a equipe dos Brilhantes era muito perigosa nos contra ataques.

A partida foi transmitida ao vivo pela Rádio Tupã FM com a equipe: Narrador Clodoaldo, da cidade de Patos - PB, Eduardo Rabelo, de Tuparetama-PE/Patos-PB, repórter de campo e comentários de José Walter, da cidade de Tuparetama, numa grande e emocionante transmissão, tendo o Jornalista Herbimael, no Plantão informativo. 










Tuparetama orgulha-se, hoje, de sua mais nova Praça de Esportes, trazendo mais uma opção à população que tem mais uma variante de diversão e o comércio informal tendo, também, mais uma oportunidade de vendas e Lucros.










  
O prefeito Sávio Torres, o Vice Romero Perazo, o professor Jorge de Itapetim e populares, entregaram os trofeús aos vice e campeões do campeonato.




Postado por Josa Rabelo

FRASE DA SEMANA

"O que torna a ingenuidade tão graciosa é que ela não foi feita para durar"
(Desconhecido)

FILME DA SEMANA


  1. "Decisões Extremas" retrata o drama do casal John e Aileen Crowley na luta para encontrar a cura para seus dois filhos, que sofrem de uma doença genética rara. Quase sem esperança de encontrar a salvação para as duas crianças, John descobre um pesquisador que pode mudar o destino da família.

RECEITA DA SEMANA


Tortilha a espanhola




Ingredientes para 2 pessoas:

4 batatas grandes
1 cebola grande
3 dentes de alho
50ml de azeite
4 ovos
sal e pimenta preta a gosto














Preparação:






Descasque as batatas e corte-as em rodelas de mais ou menos 0.5cm.
Leve ao lume uma figideira com um fundo de azeite ou óleo e adicione as batatas às rodelas. Deixe fritar, mexendo de vez em quando. (Não faz mal se as batatas de forem partindo um bocado)
Quando as batatas estiverem macias, escorra o azeite, deixando apenas um pouco no fundo da frigideira e junte a cebola cortada em meias luas, o alho picado e os ovos batidos com o sal e pimenta preta.
Reduza o lume e vá "arredondando" os lados da frigideira com uma colher de pau ou plástico.
Tape com uma tampa de um tacho e deixe cozinhar - cuidado para não queimar - até não ver ovo líquido à superfície.
Com a ajuda de um prato volte a tortilha e coza do outro lado até esta perfeitamente cozinhada e compacta.
Coloque a tortilha num prato e sirva, fria ou quente, cortada em quadrados ou fatias.



Servi com salada verde ou arroz.

POETA DA SEMANA


("Tali Quali" Marcolino)
Mote: Brás Costa
Versos: Brás Costa

Fica sobre uma colina
Tem um terreiro espaçoso
Um pé de agalha frondoso
E uma vasta campina
La quando cai a neblina
E o chão fica molhado
Se sente o cheiro do gado
Se ouve o som do vem-vem.
Minha casa tambem tem
Um juazeiro de lado.
E' uma  casa singela
Com oito compartimentos:
Cozinha, quatro aposentos
Uma sala com janela,
Outra sala pra quê nela
O radio seja ligado
O oitavo é um "puxado"
Que a gente chama armazem.
Minha casa tambem tem
Um juazeiro de lado.
No aceiro do terreiro
Tem dois belos pés de pinha
No terreiro da cozinha
Tem um mal feito poleiro
Tem um pequeno barreiro
Que foi por meu pai cavado
Que fica com o chão rachado
Quando o inverno não vem.
Minha casa tambem tem
Um juazeiro do lado.

Esse casebre sem brilhos
Sem formas originais
Serviu de abrigo a meus pais
Depois a seus onze filhos
La se ouve os estribilhos
De sanhassú e golado
E dá pra assistir sentado
O sol se por no alem.
Minha casa tambem tem
Um juazeiro de lado.
Tem um juazeiro antigo
No oitão da casa minha
Na sua sombra a tardinha
Cansado encontrava abrigo
Nesse juazeiro amigo
Tem um segredo guardado:
Num dos seus galhos gravado
O nome de quem quis bem.
Minha casa tambem tem
Um juazeiro de lado.
Bràs Costa


Terra amada torrão onde meus pés
Se aprumaram pra meus primeiros passos
Testemunha de glórias e fracassos
Vitimada por mil secas cruéis.
Mas, pra nós sertanejos, inda és
Dos rincões, o mais belo e mais lembrado
Por seus filhos poetas, decantado
Para todos és chão, terra e auxílio
E pr’aqueles que vivem no “exìlio”
És lembrança chorosa do passado

Como posso esquecer as madrugadas
Nas moagens de cana nos engenhos
Tantas lutas, fadigas e empenhos
Das debulhas de milho nas latadas
Das bonitas manhãs ensolaradas
Adjuntos nas limpas de algodão
Buscas d’água num poço com galão
Almoçar feijão-verde com torresmo
Quem viveu essas coisas? Fui eu mesmo!
Nos meus anos de ouro no Sertão.

Quem não cala nas tardes sertanejas
Para ouvir o lamento do carão
Alternado no canto do cancão
Como fossem poetas em pelejas
Os badalos dos sinos nas igrejas
Convidando o caboclo a se benzer
O vermelho do sol no entardecer
Ir morrendo pras bandas do poente
Num teatro que Deus fez para a gente
Assistir esperando anoitecer.

Quando a noite, qual manto de viúva
Vem pintar o Sertão de negras cores
Aparecem os noturnos atores
Sapo, briba, guará, peba e saúva
Um matuto deitado, escuta a chuva
Que cai mansa nas telhas da palhoça
Quando o vento enfraquece, a chuva engrossa
Pensa então o caboclo emocionado:
Se eu pudesse ia agora pru roçado
Começar preparar a minha roça.

Meu Sertão, minha terra, meu regaço
O meu verso não é suficiente
Pra cantar o teu solo, a tua gente
Que trabalha e resiste sem cansaço
Não se assombra com seca nem mormaço.
Um cenário que Deus arquitetou
Eu aqui do lugar aonde estou
Apesar do progresso e do barulho
Mando um verso falando do orgulho
De Ser Tão sertanejo quanto sou.

Bràs Ivan

Também nasci no sertão
Onde o sol nasce bonito
Onde a terra é seca e quente
E rimar é quase um rito
A musa que beija a face
Beija tres vezes quem nasce
Em São José do Egito
.
                                                          (Brás Ivan)