JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 5 de fevereiro de 2012
À QUEM INTERESSAR POSSA:
Unopar - Polo Arcoverde PE;
CURSOS OFERTADOS
ADMINISTRAÇÃO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
HISTÓRIA - LICENCIATURA
LETRAS - LINGUA PORTUGUESA
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
SERVIÇO SOCIAL
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
GESTÃO DE TURISMO
GESTÃO HOSPITALAR
MARKETING
PROCESSOS GERENCIAIS
INSCRIÇÕES ABERTAS
Valor - R$ 30,00
Local de Inscrição - Polo Unopar Arcoverde ou pelo site www.unoparvirtual.com.br
Att;
Jorge Henrique Rodrigues Magalhães
Diretor Unopar - Polo Arcoverde PE
Tel: (87) 9935.3635 / 9128.3001 / 9998.1815
joheroma@hotmail.com - MSN
ATENÇÃO!!!
VESTIBULAR AGENDADO UNOPAR - FEVEREIRO DE 2012
INSCRIÇÕES ABERTAS
VESTIBULAR AGENDADO UNOPAR - FEVEREIRO DE 2012
INSCRIÇÕES ABERTAS
DATAS DOS VESTIBULARES
DIA 08.02.2012
DIA 15.02.2012
DIA 28.02.2012
CURSOS OFERTADOS
ADMINISTRAÇÃO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
HISTÓRIA - LICENCIATURA
LETRAS - LINGUA PORTUGUESA
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
SERVIÇO SOCIAL
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
GESTÃO DE TURISMO
GESTÃO HOSPITALAR
MARKETING
PROCESSOS GERENCIAIS
INSCRIÇÕES ABERTAS
Valor - R$ 30,00
Local de Inscrição - Polo Unopar Arcoverde ou pelo site www.unoparvirtual.com.br
Polo Arcoverde PE
Rua Eutrópio Freire, 47
Centro - Arcoverde PE
Tel: (87) 3821.1572
Horário de Funcionamento
Segunda a Sexta - 08:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h
Att;
Jorge Henrique Rodrigues Magalhães
Diretor Unopar - Polo Arcoverde PE
Tel: (87) 9935.3635 / 9128.3001 / 9998.1815
joheroma@hotmail.com - MSN
ALERTA!!!
RECEBIDO POR E-MAIL
INTERESSANTE!
INTERESSANTE!
Quando você acaba de beber um refrigerante
|
Se achar interessante, repasse.
Certamente estará fazendo bem a alguém.
FRASE DA SEMANA
"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas". (Horácio)
RECEITA DA SEMANA
autor da receita
pandolfi_
ESTROGONOFRE PANDOLFI
Cozinho com muito carinho, por isso, o aroma da mistura de temperos fica tão especial e deliciosa!!! ingredientes
• Meio quilo de filet mignon picado
• 2 sachês de molho de tomate
• sal a gosto
• 1 colher de sopa de salsinha picada
• uma pitada de nóz moscada
• 1 cálice de vinho tinto
• 1 copo de champignons
• uma pitada de orégano
• 2 dentes de alho picados
• meia cebola picada
• 2 latas de creme de leite
• 2 colheres de sopa de azeite de oliva
• meio quilo de batatas palito pré cozidas
• 2 xícaras de arroz
• 1 cenoura pequena ralada
MODO DE PREPARO
Refogar no azeite, a cebola e depois o alho picados.
Colocar a carne com sal e refogar.
Acrescentar o orégano e a salsinha picada e colocar o vinho. Deixe por dois minutos com a tampa da panela meio aberta.
Depois colocar o molho de tomate e os campignons cortados ao meio
Desligar o fogo e colocar o creme de leite
Mexer bem. E está pronto!!
Fazer o arroz refogado no azeite com alho e sal a gosto, acrescentando a cenoura ralada.
Assar as batatas em forno e colocar sal.
FILME DA SEMANA
SINOPSE:Baseado em eventos reais, Pride conta a inspiradora história de Jim Ellis, um carismático professor dos anos 70 que mudou algumas vidas para sempre quando criou uma equipe de natação formada por negros americanos em um dos bairros mais problemáticos da Filadélfia.
POETAS DA SEMANA
SEXTILHAS DE ALDO NEVES E DIÓ DE SANTO IZIDRO, TEMA SUGERIDO PELO POETA PAULO RABÊLO, NO SÍTIO VÁRZEA DE CIMA:
A IMAGEM DE UMA SECA
ALDO NEVES E DIÓ DE SANTO IZIDRO
ALDO NEVESA imagem de uma seca
É faltar cheiro na flor
Uma Acauã gritar perto
Da boca de um corredor
E um vaqueiro chorar longe
De um boi que a seca matou
DIÓ
Pois pintar a seca eu vou
Na minha imaginação
Na vaca morta de fome
Tá sem água o cacimbão
Numa panela vazia
Na mesa da precisão
ALDO NEVES
Chorando um filho sem pão
“Manheceu” o dia em jejum
Vendo a barriga vazia
Sem feijão e jerimum
E a vaca com quato peitos
Na sai de leite em nenhum
DIÓ
Pintar a seca é comum
Mas eu acho diferente
Quem sabe o que é a seca
Ouvindo revelar sente
É a falta de alimento
Na boca de inocente
ALDO NEVES
A vaca rangendo o dente
Sem abelha no cortiço
E um pobre se lastimando
Pés descalços sem serviço
Quem se criou no nordeste
Já passou por tudo isso
DIÓ
Tenho que dizer por isso
Seca maior não terá
O bode escapa comendo
Essas folhas de juá
E abelha sem ter flor
Se alimenta em saburá
ALDO NEVES
É ruim de encontrarNo sertão do pajeú
Quando a seca agarra a gente
Ver morada de tatu
E o gado espinhando a boca
Comendo mandacaru
DIÓ
Retratando o pajeú
Isso não é anedota
O touro cabeleando
A bezerra e a garrota
Comendo os últimos dos talos
Da ração que o dono bota
ALDO NEVES
Camponês chora a derrota
Solitário sem alegria
Planta o solo e nada nasce
Nem feijão, nem melancia
E o gado berra com sede
Vendo a cacimba vazia
DIÓ
Retrato com agonia
Isso aí é uma prova
Cai as folha que estão velhas
Quando chove ela renova
Mas sem chuva o grão que nasce
Morre por cima da cova
ALDO NEVES
Pra o homem a maior prova
Vendo a seca castigando
A vaquinha magricela
Sem ter chocalho tocando
Vai um mói de mosca atrás
E um urubu lhe acompanhando
DIÓ
A seca eu tou retrantando
Na minha imaginação
Sem palma, capim, agave
É triste a situação
A vaca olha pra o dono
Urra pedindo ração
ALDO NEVES
É triste a situação
Depois que a crise passou
Canta triste o sabiá
Triste vendo o sol se por
Morrendo um sapo de sede
Onde a cacimba secou
DIÓ
O que a seca retratou
É o que a gente relata
Não tem capim no baixio
Nem folha verde na mata
O vaqueiro se aperreia
E o fazendeiro se mata
ALDO NEVES
Não tem mais leite na mata
Nem coalhada a merendar
Não tem o pássaro que canta
Nem vaqueiro a aboiar
E o patrão guarda o gibão
Sem ter o que campiar
ALDO NEVES
Pra seca se retratar
Na minha lembrança sai
Procurando o alimento
A vaca parida vai
O bezerro quer o peito
Bate sem força e cai
ALDO NEVES
Pra todo canto que vai
É o maior sofrimento
Berra uma vaca sofrida
À falta de alimento
Olha berrando pro dono
“Com isso eu me sustento”.
DIÓ
Pois a seca é sofrimento
Devido ao que preparou
Esperamos o inverno
Mas a chuva não chegou
E só sabe o que é a seca
Quem no meu sertão morou
ALDO NEVES
E o homem que viajou
Sentindo a crise que aperta
Vejo o meteorologista
Sem saber se tudo acerta
E berra uma vaca com sede
Bezerro de boca aberta
DIÓ
No peito o bezerro aperta
E alguma espuma pingou
Chupou tanto e nada encontra
No peito que ele chupou
Viu a espuma no chão
Baixou a boca e cheirou
ALDO NEVES
A vaca magra ficou
Escorou-se na cancela
No inverno já foi gorda
Com seca não fica bela
Vira uma cacimba suja
Por entre um'outra costela
DIÓ
Vendo a vaca magricela
Isso eu não posso negar
Tá procurando ração
Cansou mas não via achar
E o dono sente tristeza
Não acha pasto pra dar
ALDO NEVES
Camponês a viajar
Levanta de madrugada
Consegue um matulão sujo
A chibanca e a enxada
E a procissão de mendigos
Toma conta da estrada
DIÓ
Mas como seca e malvada
Seca pra nós desanima
O gado arrepia o pelo
Mostrando o jeito do clima
E depois come os talos secos
Que antes cagou por cima
ALDO NEVES
Eu vim á Várzea de Cima
Pra tomar uma aguardente
Vim atender um pedido
De Paulo que é meu parente
Que isso aí já faz parte
Desse cenário d’agente
DIÓ
Me desculpe realmente
Eu digo de coração
Se não fiz a seu agrado
Fiz a minha posição
Isso é cópia fiel
De uma seca do sertão
Assinar:
Postagens (Atom)