JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CARNAVAL 2012




Este blogueiro esteve no domingo e segunda-feira de carnaval, em afogados da Ingazeira, recpecionado por seu irmão o poeta Paulo Rabêlo, com a esposa e filhas, irmãos, irmãs e amigos num carnaval inesquecível...

CRIS RABELO E SOCORRO RABELO

CRIS E DE ASSIS RABELO


PEDRO JR, TATIANA E CRIS RABELO

PEDRO PETRONIO, FOLIÃO, CERVEJEIRO  E CHURRASQUEIRO

VALTER, ESPOSO DE CRIS, DE ASSIS E NOSSA MANA MADALENA RABELO (MADÁ)

MINHA MANA GUILÉ RABELO E NOSSA SOBRINHA CRIS RABELO

SOCORO, EDUARDO, MADÁ, DE ASSIS, GUILE RABELO E VALTER

O GUERRERIO E CERVEJEIRO JOSA RABELO, EDUARDO RABÊLO E DANNIEL RABELO

TIAGO, ANDRÉ, GABRIEL DE TATIANA, MATHEUS,GABRIEL DE CRIS, MARIANNA E FERNNANDA
MEU FILHO DANIEL RABELO, MEU SOBRINHO EDUARDO RABELO E MEU MANO DE ASSIS RABELO

SOCORRO RABELO (COI) UM AMOR DE PESSOA!!!

PAULO RABELO E DANNIEL RABELO, NA FRENTE, MADÁ RABELO

MAURO BERNARDO E SEU FILHO EDUARDO RABELO

OLHA A EQUIPE DE CANEIROS E CERVEJEIROS: PEDRO RABELO, PEDRO JR., PAULO RABELO, JOSA RABELO, MAURO BERNARDO, MADA E GUILÉ RABELO

EIS UNS RESQUÍCIOS DE PRÉA, (BENGO)

TATIANA RABELO E PEDRO PETRÔNIO, SABOREANDO A COXA DE UM PRÉA, Ô PREÁ BOM D'GOTA!!!!

NOVO CARDÁPIO DO SERTÃO DO PAJEÚ; PREÁ COM CHAMPANHE

OLHA A GALERA AÍ NA FESTA DO ASA, ASSOCIAÇÃO DE SENIOR AFOGADENSE

PAULO, VALTER E EDUARDO
SOCORRO RABELO, SENTADA, EM PÉ: PAULO RABELO E LUCÉLIA E À DIREITA CÉLIO, UM DOS MELHORES GOLEIROS DA REGIÃ DO PAJEÚ
ANDRÉ RABELO E SUA MÃE LUCÉLIA
LUCÉLIA E PAULO RABELO

OS P´RIMOS: GABRIEL E ANDRÉ RABELO

A GALEA CHEIA DE CERVEJA "NAS PANÇAS" NO FINAL DO FREVO

MAURO BERNARDO, GUILÉ RABELO E LUCÉLIA, HAJA CERVEJA PRA ESA GALERA!!!!!


MADA´, EMPOLGADA COM O FREVO E O ELÉTRICO MAURO BERNARDO SE ESQUIVANDO


RECEITA DA SEMANA


MACARRÃO A CAPRICE 

Autor: Sérgio Coelho

Este macarrão vai ao forno 

Ingredientes

  • 1 pacote de macarrão ninho Talharim
  • 200 gramas de peito de peru ralado
  • 100 gramas queijo parmesão ralado
  • 1 copo requeijão
  • 1 litro de molho de tomate

modo de preparo

Em um refratário coloque o macarrão ninho um a um
Dentro do macarrão coloque um pouco de peito de peru e requeijão
Faça em todos.
Despeje o molho de tomate no refratario de forma que cubra os ninhos .
O molho é que vai cozinhar o macarrão.
Leve ao forno 50 minutos
Polvilhe o queijo parmesão

Leve à mesa

 

POETAS DA SEMANA

DUAS VIDAS


Duas vidas, duas vias e um passado.
Um olhar, um encontro, uma lembrança
Um receio, um talvez e uma esperança
Um pulsar e um bater descompassado

A distancia, um repente, um lado da lado
Um existir, um maduro, uma criança
Um instante, a escassez e a bonança
Muito tempo e um porvir foi coroado  


O destino, à congruência e um sonho raso
Uma manhã, um encontro e um acaso
Fez juntar, eu, você e os desejos.

Um funeral, um adeus a mil fracassos.
Um pincel, um Da  Vinci e muitos traços
Uma noite, pouca luz e muitos beijos.


Paulo Rabelo


Tantos planos desenhei
Sonhando de olho aberto
Achava que dava certo
Tudo quanto desejei
Intempéries enfrentei
Borrascas lúgubres de amor
me deformaram o pudor
congelando a esperança
sem pureza de criança
Deixei de ser sonhador.

No tosco circo da vida
Com as luzes me iludi
Sentimentos confundi
sob uma lona encardida
no trapézio da bebida
fiz vôo embriagador
e sem item protetor
aterrizei no fracasso
só quando escapei do laço
deixei de ser sonhador.

Acreditei em promessas
Que as Marias faziam
Todas elas descumpriam
Aquelas do jeito dessas
Para jurar tinham pressas
Pra cumprir tinham pavor
Juravam com esplendor
Negavam por brincadeira
De tanto levar rasteira
Deixei de ser sonhador.

Mote de Manoel Rodrigues
Glosa de; Pedro Fernandes
João Pessoa, 19/06/2010.



Janio Leite disse...
Sepultei por você meu sentimento
Esperando não mais por ti sofrer
Eu tentei esconder o meu querer
Não pensar em você todo momento
Se pudesse cair no esquecimento
Tudo isso que por ti eu sentia
Só pra ver se acaba essa agonia
Que pelejo deixar-te e não tem jeito
No terreiro da casa de meu peito
Nasce um pé de saudade todo dia

Vou dormir nos meus sonhos só lhe vejo
Acordado se respiro estou pensando
Em você quando a mim vem se chegando
Tal momento que contigo eu mais almejo
Sou refém da sua boca e do seu beijo
Ao seu lado meu viver é de alegria
Sua ausência dói demais e me judia
Sem você vou vivendo insatisfeito
No terreiro da casa do meu peito
Nasce um pé de saudade todo dia
(Janio Leite)

Encantamento Natural

Vejo nas águas deste lago imenso
Os reflexos do ocaso avermelhado
Num crepúsculo de tom inusitado
Parecendo o mundo está suspenso.
Com as células do meu corpo penso
Onde o cérebro fulge a luz sensível
Que percebe nas fendas do invisível
Os segredos sutis da natureza
Demonstrando seu corpo de beleza
Numa aurora de tom perceptível.

Mergulhado no mundo dos sentidos
Eu deslizo nas águas do meu peito
Tendo os beijos dum lago tão perfeito
Sob um sol que tem tons bem coloridos.
As sementes estampam estalidos
E germinam no solo a luz da vida
A minha alma desperta enternecida
Envolvida com os beijos da natura
Despertando do peito uma criatura
Dando passos de versos e despida.

Alguns pássaros pousam delicados
Como as cores sutis da primavera
Que meu peito calado, só pondera,
A beleza com gestos refinados.
Os canários com sons sofisticados
Soltam cantos de doce melodia
No meu peito desperta a sinfonia
Do silêncio diante da grandeza
Só a lágrima no rosto me dardeja
Com as plumas dum mundo de magia.

Fico inerte, deitado sobre o solo,
Envolvido de calma e mansidão
E desperto nos tons do coração
Ao sentir uma ave no meu colo.
O seu canto me traz a paz do pólo
Acendendo minh’alma de esperança
Que do peito germina a flor criança
Num cenário de sonho e calmaria
Onde a brisa da vida me irradia
Ofertando o seu beijo numa trança.

                                    Gilmar Leite
 
QUASE GEMENDO CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                        I
FOI NAQUELA VEZ PRIMEIRA
NAQUELA SALA MODESTA
NÃO ERA CLIMA DE FESTA
NÃO SERIA A DERRADEIRA  
NUMA NOITE, APÓS A FEIRA                                                                       
SEM LUAR, SEM VIOLÃO
FALANDO QUASE EM CANÇÃO
DOLENTE, A VOZ  SOLFEJAVA
QUASE EM GEMIDOS CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                        II
LEMBRO QUE PAUSADAMENTE
GLOSAVA O MEU MENESTREL
A VOZ DOCE, IRMÃ DO MEL
SINGULAR GESTO PRESENTE
DA VAIDADE AUSENTE
MAS PERTO DO CORAÇÃO
NO PALCO DA EMOÇÃO
UMA GOTA ACORTINAVA
QUASE EM GEMIDOS CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                      III
TUDO FOI TÃO DE REPENTE
NO DESVENDAR DO MISTÉRIO
SEIS HORAS NO CEMITÉRIO
UM SABIÁ TRISTEMENTE
EM OUTRA FEITA, PRESENTE
COPO TREMENDO NA MÃO
VOZ EMBARGADA AO REFRÃO
UM ÉBRIO AO LADO CHORAVA
QUASE EM GEMIDOS CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                    VI
AVE CANORA LATEJA
A VEIA DO SEU PESCOÇO
DO BOLSO PUXA O ESBOÇO
OS OLHOS NELE, CRAVEJA
NOSSOS CORAÇÕES, DARDEJA
PASSAGENS D’OUTRA ESTAÇÃO
DECANTAVA EM PRECISÃO
CHORANDO, O PAPEL MOLHAVA
QUASE EM GEMIDOS CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                        V
ANOITE VAI SE ESVAINDO
A TOSCA LUZ SE AQUEBRANTA
A CRIANÇA SE ENCANTA
O  QUADRO VAI PRODUZINDO
O PENSAMENTO FUGINDO
SE APROXIMA DO BALCÃO
PEQUENINO, PÉS NO CHÃO
AQUELE POETA OLHAVA
QUASE EM GEMIDOS CANTAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                     VI
A TEZ QUASE ORIENTAL
OS OLHOS ÉBRIOS DE PAZ
NO SEU RECLAME ELE TRAZ
O SABIÁ PRO QUINTAL
FALA EM DEUS E NUM  PORTAL
DA MÃE DE CRISTO, A MISSÃO
QUE O DE  BOM CORAÇÃO
A GLÓRIA ETERNA ALCANÇAVA
AGORA ELE SOLUÇAVA...
NOSSO PÁSSARO CANCÃO
                         VII
E... MUITO BEM, MUITO BEM!
DIZIA O GÊNIO INOCENTE
COM CUIDADO, DULCEMENTE
PRA NÃO MALTRATAR ALGUÉM
SE POR ACASO TAMBÉM
UMA PESSOA EM QUESTÃO
MOSTRASSE ESCRITO OU CANÇÃO
COM A CABEÇA APROVAVA
E TUDO BONITO ACHAVA
NOSSO PÁSSARO CANCÃO

Aluisio Lopes, 07 de Outubro de 2011