JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 29 de dezembro de 2013

POETAS DA SEMANA

Quanto é triste se vê o nordestino
Receber mil reiais por quatro reses
E a esposa gestante de oito meses
Sem poder com o peso do menino
Muitas vezes caminha sem destino
Com a ponta de um pau riscando o chão
Como quem tá caçando uma ilusão
Que perdeu na poeria da estrada
VÊ-SE A PLANTA MORRENDO SUFOCADA
NA QUENTURA DO FOGO DO VERÃO.


Quando o carro de Boy era um fusquinha
eu já  ia no meu daqui pro Sul
Nunca pude comprar Boate Azul
Mas a Dona da Noite já foi minha
No sofá do meu colo sempre tinha
Uma dama esperando de plantão
Duas taças de vinho um violão
E nesse tempo a saudade nem doa
FOI NA NOITE DE FARRA E BOEMIA
QUE VIVI MEUS MOMENTOS DE ILUSÃO


Cantando com o poeta Firmo Batista:

Eu vou cantar com você
Mais um baião de sextilha
Pra ver se ganho o dinheiro
Das sandálias de uma filha
Que ela não pensa e nem sabe
O quanto que o pai se humilha.
(Amaro da Gameleira)

João de Barro o engenheiro
Que no serviço madruga
Faz a casa mais só entra
Depois que a parede enxuga
Enquanto mora não vende
Depois que sai não aluga.
((Amaro da Gameleira)

Admiro o Beija-Flor
Com a sua inteligência
Voando ao redor das rosas
Com a sua persistência
As asas cortando o vento
E o bico colhendo essência
(Canhotinho)

A Paz é como uma flor
Que a esperança está nela
O homem por ser perverso
Lhe atira na lama e mela
Ela inda perfume os pés
De quem pisa em cima dela.
(João Paraibano)

A MISÉRIA ME CORTEJA
NOS DUROS TRANCOS DA SORTE
PARECE QUE A PRÓPRIA MORTE
A MINHA PORTA FAREJA
O BEIJA-FLOR QUE ME ADEJA
NÃO TRÁS MENSAGEM FELIZ
A VIRTUDE NÃO ME QUIS
É SURDA A PORTA QUE BATO
RESPONDE DESTINO INGRATO
QUAL FOI O MAL QUE TE FIZ.
(Teodoro Nunes da Costa, Teixeira - PB).

NA INCONFIDÊNCIA MINEIRA
A FALSIDADE QUEM FEZ?
FOI O PRETO JOÃO HENRIQUE
OU FOI SILVÉRIO DOS REIS?
O MESTIÇO BRASILEIRO
OU O BRANCO PORTUGUÊS?
(DOMINGOS FONSECA)

NÃO USA BATOM DIREITO
NEM PASSA CREME NO ROSTO
O SEU BEIJO TEM O GOSTO
DO NÉCTAR QUE O MEL É FEITO
TEM TANTOS FILHOS DE UM JEITO
QUE PARECE UMA NINHADA
MAS CONTINUA AFIADA
QUE SÓ FACA DE AÇOUGUEIRO
A SERTANEJA TEM CHEIRO
DE CAATINGUEIRA FLORADA
(Zé Adalberto do Caroço do Juá)

CONVERSANDO COM O POETA ARY DA FARMÁCIA E, DIZENDO-LHE QUE PRETENDO FAZER O CURSO DE DIREITO, ARY COMPLETOU NA "BUCHA"

"NÃO TEMAS SE É LONGA A ESTRADA
E NEM PENSES NO CANSAÇO
NINGUÉM VENCE A CAMINHADA
SEM DÁ O PRIMEIRO PASSO".
(Desconhecido)

Naquele engenho se via
Tudo sobrar com fartura
Garapa, mel, rapadura
Que o armazém não cabia
Passando lá certo dia
Vi só um tacho amassado
Que o dono tinha deixado
Na sombra de um Juazeiro
Ainda soltando o cheiro
Do mel que foi cozinhado
(Desconhecido)
Bom dia, Ary da Farmácia manda pra vocês:

Vive o mendigo na vida
Carregando a cruz do nome
Ao Deus dará do destino
Vivendo com sede e fome
Qualquer dia da semana
Faz um ano que não come
(Patrício Filó
)


Essa hora é Divina e muita cara
E merece ser bem comemorada
Se levanta uma nuvem carregada
Que começa turvando a a tarde clara
Vê-se um cego encostado numa vara
Na sacola levando uma bacia
Dividindo as esmolas com o guia
E dando até amanhã ao pé da ponte
Uma estrela surgindo atrás do monte
E um sino tocando Ave Maria.
(Manoel Xudu)

Afonso Pequeno, numa Missa do Poeta, em tabira, referindo-se a a Manoel Xudu começou cantando:

"Manoel Xudu sobrinho
Foi da poesia um fruto"

Daí a luz apagou por falta de energia e o poeta completou:

"Foi só eu falar no nome
Desse poeta Matuto
Que até luz apagou-se
Pro mundo ficar de Luto”.

Ah se Deus me desse dote
E os Contos que tem no Banco
Com esse sorriso franco
Ia fazer-te uma Madre
e levar-te ao pés do padre
Toda vestida de Branco
(Canhotinho)

Na calma da noite eu vejo
As estrelas se acedendo
Um boi manso cheira o chão
Pra se deitar remoendo
E a meretriz num reveso
Coloca um palito aceso
Na mão d'um filho morrendo.
(João Paraibano)

É feliz quem vive vendo
A tarde e a madrugada
Já um ceguinho no tato
Na parede ou na calçada
Se tenta manter a calma
Olha com os olhas da alma
Que o do rosto vê nada.
(Raimundo Caetano).

A bezerra Chiqueirada
Pela Mãe pega a berrar
Um cão se coça na quina
De uma pedra de amolar
A brisa Passa rasteira
Sem tocar na bananeira
pro Xexéu não se acordar.
(João Paraibano)

A vontade de chorar
Trás reflexo de mudança
Em todo peito magoado
Sempre existe uma esperança
Quando o bem praticado
Deus sempre é fotografado
Nas feições de uma criança

(Raimundo Caetano)

FILME DA SEMANA

CONTROLE ABSOLUTO

OPINIÕES (0)
14 x
O produtor executivo Steven Spielberg apresenta o thriller máximo, uma corrida contra o tempo que vai deixá-lo na ponta da cadeira! Shia LaBeouf (Transformers) e Michelle Monaghan estrelam como dois desconhecidos que são arrancados de suas vidas simples, quando são "ativados" como parte de um plano de assassinato high-tech. Em meio a violentas perseguições e estonteantes reviravoltas, eles tentam escapar - mas para onde ir, quando o inimigo está em todo lugar?

OBS.: O FILME É MUITO BOM 
(JOSA RABELO)

RECEIUTA DA SEMANA

RECEITA TÍPICA CATARINENSE

RECEITA DE FEIJÃO TROPEIRO


Foto: Sazón
Ingredientes
  • 1 kg de feijão (sem caldo)
  • 250 g de bacon fatiado
  • 1 cebola ralada
  • Cheiro verde (à vontade)
  • 5 ovos
  • 2 colheres (sopa) de óleo ou manteiga
  • 500 g de farinha de mandioca
Modo de preparo
  • Em uma panela frite o bacon no óleo. 
  • Acrescente a cebola e deixe dourar. 
  • Em outra panela coloque os 5 avos e mexa-os.
  • Depois junte os ovos ao bacon e à cebola.
  • Acrescente o cheiro verde, mexa, ponha o feijão e a farinha.


Fonte: Comida e Receitas - http://www.comidaereceitas.com.br/legumes-e-verduras/feijao-tropeiro.html#ixzz2ormhk05S

FRASE DA SEMANA

"Você pode ter qualquer coisa que você queira, se você quer o bastante. Você pode ser qualquer coisa que você queria ser, fazer qualquer coisa que você decidiu conseguir, se você manter o seu desejo com firmeza de propósito

(Abraham Lincoln - Presidente americano durante a Guerra Civil Frases de Abraham Lincoln")

domingo, 15 de dezembro de 2013

POETAS DA SEMANA

Uma homenagem à Família do inesquecível Severino Nascimento, que tive a honbra e o privilégio de conhecê-lo e vê-lo trabalhar embaixo do juazeiro retratado nos versos a baixo...

VERSOS CEDIDOS POR ARY DA FARMÁCIA.



Misturando madeira, ferro e aço
Fez canzil, canga e carro para bois
Com um braço fazia pelos dois
Por não ter a ajuda do outro braço
Assim mesmo curvava o espinhaço
Ao som do machado barulhento
Mediu peça, serrou, deu polimento
Atendendo a exigência do carreiro
Quando Deus precisou de um carpinteiro
Foi buscar Severino Nascimento.

Teve o sonho infantil desmoronado
Pela falta do braço um prejuízo
Mas guardava um desenho no juízo
Para cada modelo encomendado
Levou corte de gume de machado
Botou pó de café no ferimento
Teve um banco de angico como assento
Pediu sobra emprestada ao juazeiro
Quando Deus precisou de um carpinteiro
Foi buscar Severino Nascimento

Teve a vista pesada a mão maneria
Calejada do cabo da enxó
E o nariz sufocado pelo pó
Extraído da casca de aroeira
Desenhava uma peça na madeira
Só usado o painel do pensamento
Teve calos na mão por documento
Conhecia a madeira pelo cheiro
Quando Deus precisou de um carpinteiro
Foi Buscar Severino Nascimento.

(João Paraibano)

Versos Magnificos do,Magnifico Cardeal da Poesia, Poeta Lima Junior.

Por solicitação do Poeta Josemar Rabelo e de Ari da Farmácia, no mote de Bio Gomes escrevi:

Vejo a sombra da noite se esvaindo
E o sol dando a terra novas cores,
Vejo folhas dançarem juntos as flores
Com o peso do orvalho já caindo.
Uma réstea de um galho se bulindo
Desenhar mil imagens (que nem sente)
Suas folhas varrendo o ambiente
Numa valsa dançada com grandeza.
Todo dia o pincel da natureza
Emoldura um cenário diferente.

Uma nuvem rasgando acinzentada
Peneirando um riacho de esperança
E um vento passar fazendo trança
Na folhagem do milho da baixada.
A galinha cobrindo a pintarada
Num recanto da porta do poente
E um balde que posto no batente
Da biqueira retém a correnteza.
Todo dia o pincel da natureza
Emoldura um cenário diferente.

A cabocla na beira de um barreiro
Com a bota de lama na canela
E uma saia molhada que revela
O desenho das ancas, com seu cheiro.
Traz o um pote de água pro terreiro
Do oitão evitando o lado quente
Pra mais tarde após o sol ausente
Sob a lua banhar sua beleza.
Todo dia o pincel da natureza
Emoldura um cenário diferente.

Até mesmo o breu da noite escura
Cintilando fagulha em céu profundo
Não nos diz quão profundo que é o mundo
No alcance que a vista configura.
Uma estrela cadente se aventura
Deslizando no céu, passa silente.
Qual se fosse um flash pertinente
Com que Deus fotografa a singeleza.
Todo dia o pincel da natureza
Emoldura um cenário diferente.

Lima Júnior

FILME DA SEMANA

A ESPADA DA VINGANÇA

 Sinopse: A história se passa na França no início do século XVIII. Órfão, criado pelos mestres de armas Cocardasse e Guarnição, o jovem Lagardère desafia para um duelo o Duque Nevers. Ele perde, mas seu atrevimento e segurança cativam o Duque que o chama a seus serviços. Nevers casa-se com Inès em segredo, pois o pai da bela jovem prometeu sua mão ao Príncipe de Gonzague, primo de Nevers. Furioso ao descobrir, Gonzague decide se livrar do rival e de sua filha Aurora, que Inès acaba de dar à luz. Acompanhado de mercenários, ele prepara uma armadilha para Nevers e o mata covardemente. Antes de morrer, Nevers confia o seu segredo a Lagardère, que chega para socorrê-lo tarde demais. Lagardère jura vingar o seu melhor amigo e cuidar da pequena Aurora. Após16 anos, Gonzague, que ainda deseja se casar com Inès, a convence de que o assassino do marido e seqüestrador da filha é Lagardère e promete encontrar a menina. O duelo final entre as espadas de Lagardère e Gonzague está cada vez mais próximo de acontecer.

RECEITA DA SEMANA

Feijão com Carne-Seca

Ingredientes da Receita de Feijão com Carne-Seca

300g de feijão preto
02 folhas de louro
50g de dentes de alho
250g de carne seca dessalgada
01 pimenta malagueta
01 maço de couve
150g de farinha de mandioca
50g de manteiga
50 ml de óleo
1 1/2 litro de água

Como Fazer Feijão com Carne-Seca

Modo de Preparo:
Em uma panela de pressão, refogue com óleo a metade do alho picado e acrescente as folhas de louro. 
Junte o feijão e cubra com água. 
Deixe a panela de pressão aberta até começar a ferver. Acrescente a carne seca cortada em cubos e a pimenta. 
Feche a panela de pressão e deixe até o feijão estar cozido. Em seguida, abra a panela e termine o cozimento da carne.
Refogue a couve com alho picado na metade da manteiga. 
Derreta o restante da manteiga, acrescente a farinha de mandioca e deixe dourar com o cuidado para não queimar.

FRASE DA SEMANA

"Decidi não esperar as oportunidades e sim, buscá-las. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz".
(Walt Disney)

domingo, 1 de dezembro de 2013

POETAS DA SEMANA

DESPEDIDA

Risos, beijos, abraços, mãos se abrindo
Era assim nosso amor quando nasceu
A fusão de dois sonhos reunindo
Em um só coração, você e eu.

Construímos pra nós um mundo à parte
E desde então o amargo ficou doce
Nosso mundo abstrato era perfeito
Por mais duro e cruel que o real fosse.

No felizes e prolongados dias
Que estivemos os dois de mãos unidas
Tinham muito mais luz, as madrugadas
Tinha muito mais cor, as margaridas
Tudo tinha um sentido diferente
O nosso amor era belo exatamente
Porque dava sentido às nossas vidas.

Quantas vezes você chorou a ida
Sem poder murmurar-me os seus segredos
Quantas noites chorei sentindo a falta
Da carícia do toque dos seus dedos
Sem que um pouco de alento achasse em nada
Tal e qual a criança abandonada
Que a madrasta separa dos brinquedos

Quantos risos, abraços, quantas chances
Por motivos banais desperdiçamos
A saudade estará em cada curva
Das estradas opostas que nós vamos
Um conselho porém resta pra gente
De que nossa paixão infelizmente,
Não deu certo, acabou, mas nós tentamos.
(Zé Luis)
 
No primeiro mote da mesa na escola Pe. Luis : 

A minha vó completou 
Setenta e nove de idade
E diz que sente saudade 
Do tempo que ela brincou 
Seu passado não voltou 
Presente não satisfaz 
E se eu pudesse em reais 
Dava a ela adolescência 
"Infância é correspondência 
Que o tempo leva e não traz."

Dayane Rocha
 
Elenilda Amaral
A lua já vem rasgando
O corpo do céu nublado
Cada corte que ela faz
Deixa o céu iluminado.
Fui ver sem necessidade
Ativei foi a saudade
Antes não tivesse olhado.
Elenilda Amaral
 
 
Elenilda Amaral
Ainda na I mesa de glosas na Escola Padre Carlos Cottart, no mote monstruoso de Diomedes Mariano, saiu assim:

ABOMINO O PRECONCEITO...
QUALQUER DISCRIMINAÇÃO,
POIS A COR DA PELE NÃO
REVELA SE É BOM SUJEITO.
PRA MIM O MAIOR DEFEITO
É DISCRIMINAR ALGUÉM
DEUS NÃO SEPARA NINGUÉM
NEM BOTA COR NO AMOR
QUEM JULGA ALGUÉM PELA COR
REVELA A ALMA QUE TEM.
Elenilda Amaral

Por não ter ambição presa ao meu peito
Por saber relevar cada injustiça
Pela sede na busca da justiça
E a coragem nos rumos do Direito,
Pelos sonhos que dormem no meu leito,
Pela dádiva do dom que me foi dado
Por tão pouco pedir ao pai amado,
E pelo muito que eu sou agradecida
Pela graça da luz da própria vida
Obrigado senhor, muito obrigado.
Mariana Teles

Paralelos aos dias ruins e bons
Tive um misto de glórias e fracassos
Fui criança mimada nos teus braços
Fui Escravo das "Suas Decisões"
Como a vida diverge opiniões
Seu caminho do meu foi diferente
Como eu sinto essa perda, você sente
E na corrida pra ver se sobrevivo
Vou marcar na lembrança o negativo
De um amor que partiu INJUSTAMENTE.
(DIOMEDES MARIANO).

RECEITA DA SEMANA

Picadinho com Banana da TerraCULINÁRIA SERGIPANA

Ingredientes da Receita de Picadinho com Banana da Terra

1,5 kg de patinho cortado em cubos
Sal e pimenta a gosto
1 cebola picada
1 dente de alho picado
4 colheres (sopa) de óleo
3 xícaras (chá) de caldo de carne
3 bananas-da-terra maduras cortada em rodelas.

Como Fazer Picadinho com Banana da Terra

Modo de Preparo:
Tempere a carne com o sal e pimenta a gosto.
Em uma panela aqueça o óleo e doure a cebola e o alho.
Junte a carne e refogue, mexendo sempre.
Acrescente o caldo de carne e deixe cozinhar até a carne ficar macia.
Coloque a banana e cozinhe por mais 5 minutos.
Sirva com arroz e salada.

FRASE DA SEMANA

"Sonhe! Busque seus sonhos, você poderá encontrar realidades ainda maiores às que havia sonhado... Acorde e realize, a vida fará o restante".
(Autor Desconhecido)

FILME DA SEMANA

O JURI

Sinopse

Após considerar que uma grande empresa é a culpada pela morte de seu marido, uma viúva decide entrar com um processo na justiça, pedindo uma indenização milionária. Para defendê-la ela contrata o advogado Wendell Fohr (Dustin Hoffman). Porém Fohr precisará enfrentar Rankin Fitch (Gene Hackman), um especialista em selecionar os jurados de forma a garantir de antemão sua vitória no julgamento. Porém o que Fohr e Fitch não contavam é que um dos jurados, Nicholas Easter (John Cusack), tem seus planos para manipular o júri. E, com o apoio de Marlee (Rachel Weisz), passa a chantagear a dupla avisando que o veredicto desejado sairá bastante caro.

domingo, 17 de novembro de 2013

RECEITA DA SEMANA

Receita de Dobradinha com Feijão Branco

Dobradinha com Feijão Branco

Ingredientes da Receita de Dobradinha com Feijão Branco

1 kg de dobradinha
1/2 kg de feijão branco
3 paios cortado em rodelas finas
3 limões
3 colheres (sopa) de óleo
1 cebola grande picada
4 dentes de alho amassados
5 tomates sem pele e sem sementes, picados
coentro e cebolinho picados
1 colher (sopa) rasa de colorau
1 colher (sobremesa) de cominho
Sal e pimenta do reino a gosto

Como Fazer Dobradinha com Feijão Branco

Modo de Preparo:
De véspera, ponha o feijão de molho na água.
No dia seguinte, lave a dobradinha e esfregue o limão.
Deixe de molho em água fria, por uma hora.
Escorra, lave e corte em cubinhos.
Escalde a dobradinha por 5 minutos, escorra e lave.
Leve ao fogo o feijão, a dobradinha e o paio, com bastante água.
Deixe cozinhar até amolecer um pouco. Junte água se necessário.
Refogue no óleo, a cebola e o alho. Junte os outros temperos e refogue mais um pouco. Misture à dobradinha e deixe cozinhar até amolecer. Coloque mais água., se necessário.
Deixe formar um caldo grosso.
Sirva com arroz, farinha de mandioca e limão. 

POETAS DA SEMANA

VERSOS COLHIDOS DO FACE, A MAIORIA, CEDIDOS PELO POETA ARY DA FARMÁCIA.

ESSA MINHA CABELEIRA
COM OS ANOS SE MALTRATA
FOI NEGRA COMO VELUDO
HOJE ESTÁ DA COR DE NATA
PARECE UM LENÇOL DE NEVE
NUMA MONTANHA DE PRATA
(CANHOTINHO)

JOÃO PARAIBANO DEIXOU PRA SEBASTIÃO DIAS:

"EM CIMA DO CORPO BAMBO
UM MATULÃO DE MOLAMBO
E UM CÃO XOTEANDO ATRÁS".

O LAMPIÃO NÃO TEM GÁS
E A PANELA NÃO TEM COENTRO
AONDE TEM SOLIDÃO
ELE VIAJA NO CENTRO
NO PÉ A BOLHA DE UM CALO
E OS FUROS DE UM SACO RALO
MOSTRANDO O QUE LEVA DENTRO.
(SEBASTIÃO DIAS)

NA CANTORIA DO ANIVERSÁRIO DOS 70 ANOS DO INESQUECÍVEL MANOEL FILÓ:

"MANOEL NESSE EDIFÍCIO
JÁ BRINCOU COM CARRAPETA
QUEIMOU A LÍNGUA COM MOLHO
DE PIMENTA MALAGUETA
CUROU FERIDA COM CASCA
DE PAU DE JUREMA PRETA"

"MANOEL É NOSSO ADÃO
SUA ESPOSA É SUA EVA
SEUS CABELOS COR DA PAZ
JÁ FORAM DA COR DA TREVA
QUE O PESO QUE O TEMPO BOTA
PESA MAIS DO QUEM LEVA"
(JOÃO PARAIBANO)

OS PÉS NO CHÃO POEIRENTO
JÁ SENTINDO-SE FERIR,
UM SACO COM O UM PRATO SECO
SEM TER PÃO PRA SE NUTRIR
CALÇA CHEIA DE CUPIRA
E UM CINTURÃO DE IMBIRA
PRENDENDO PRA NÃO CAIR
(JOÃO PARAIBANO)

SÓ FALTA POUCO CAIR
PELAS ESTRADAS COMPRIDAS
QUANDO A TARDE VAI MORRENDO
SENTE AS CANELAS DOÍDAS
SE ABRIGA NO PÉ DO MORRO
E SENTE A LÍNGUA DO CACHORRO
LAMBENDO AS SUAS FERIDAS
(SEBASTIÃO DIAS)

DEIXA DE SEBASTIÃO DIAS:

"EU FICO LHE PERGUNTANDO 
SE ATÉ DEUS FOI RETIRANTE"

LEVA COMO ACOMPANHANTE
UM CACHORRO LHE SEGUINDO
ENQUANTO ELE FALA SÓ
O CACHORRO ESTÁ LATINDO
MAS É TÃO ACOSTUMADO
QUE PERMANECE ACORDADO
ENQUANTO ELE ESTÁ DORMINDO
(JOÃO PARAIBANO)

“Quando a lança de roma abriu o peito 
E do alto da cruz, desceu o cristo 
Era o filho de deus passando um visto 
No contrato que o pai havia feito”.
(Lenelson Piancó)


MAIS UMA RELÍQUIA PRESENTEADA PELO POETA/GRAVADOR ARY DA FARMÁCIA.

A formiga de volta ao formigueiro
Prende a folha no gume da tesoura
Camponesa com ramos de vassoura
Faz desenhos na areia do terreiro
A fumaça da luz de um cadeeiro
Deixa um teto com marcas de carvão
A mãe pobre de milho faz o pão
Que não (pôde) comprar na padaria
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO.
(JOÃO PARAIBANO)

A abelha pra Deus não paga nada
Por nutrisse do mel que a rosa bebe
Como um príncipe de ouro o sol recebe
Os afagos da mão da madrugada
A galinha se gruda na ninhada
Procurando esconder do gavião
Um peru dando voltas no oitão
Se soubesse falar também dizia
DAS CARÍCIAS DA NOITE NASCE
AQUECENDO OS MOCAMBOS DO SERTÃO.
(JOÃO PARAIBANO)

O menino brincando no baixio
Pinta o rosto com tinta de azeitona
As traíras viajam de carona
No remanso que água faz no rio
O Nambu do pé roxo solta um pio
Depois voa assustando o caçador
Faz barroca no chão quando vai por
São seis ovos pra o choco do casal
O INVERNO É QUE MUDA O VISUAL
DA PAISAGEM DO MEU INTERIOR!
(João Paraibano).


Mais um verso cedido por Ary da Farmácia.

Na guerra da Alemanha
Viam-se vários soldados
Dos grupos despatriados
Pelo Sopé da Montanha
Naquela infeliz campanha
Cinco, seis fora da tropa
Dos barrações da Europa
Só se avistava os pedaços
Corpos sem pernas, sem braços
Chapéu sem beira e sem copa.
(Manoel Pedro Clemente)


MOMENTO DO POEMA FILOSÓFICO

O poeta Bonedes Eduardo, cantando na Paraíba, foi sugerido a ele e ao parceiro o tema "Beijo". Confiram que sextilha filosófica arrebatadora, o jovem poeta construiu:

O beijo dado com gosto
Desperta paixões agudas
Tem muitos beijos que deixam
Olhos cegos, bocas mudas
Tem muitas bocas de santos
Que aplicam beijos de Judas!


3 Estrofes no MOTE de FELIZARDO MOURA

Tantas formas disformes no universo
Onde Deus fez o céu, como limite,
Painéis que Ele faz, não há quem imite
Feito um verso, sem paga de outro verso.
Ele une e separa o adverso
Finda o dia onde a noite principia,
Deixa o céu colorido em sintonia
Sem mudar sua forma transparente. 
A mistura de cores no poente
Deixa o céu mais bonito ao fim do dia.

Toda tarde Deus pinta a tez do acaso
Sem rascunho, fiel, aos tons do clima
E às seis horas entrega a obra prima
Sem cobrar pela obra e sem atraso.
Não repete uma tela, nem põe prazo
Põe na tinta um mistério que arrepia
Que Ele pinta e “despinta” com magia 
Não escorre e nem fica permanente.
A mistura de cores no poente
Deixa o céu mais bonito ao fim do dia.

Toda mágica do dia ao céu invade 
Quando o mesmo agoniza no horizonte,
Ante o luto da noite, eu vejo o monte
Em um tom bronzeado de saudade.
Com nuances de exclusividade
Não há cópia real do que Deus cria,
Se quem faz a mistura não copia
Quem copia não faz, por mais que tente.
A mistura de cores no poente
Deixa o céu mais bonito ao fim do dia.

Lima Júnior

Fiz este soneto hoje e faço questão de mostrar aos amigos e amigas do face.

CICLO DA VIDA!

Não concordo viver só de saudade
Cultuando com dor, tristeza e ânsia
Os bons tempos viris da mocidade
E cenários de nossa terna infância

Viver bem é manter sobriedade
Aceitando o seu ciclo em consonância
Cada dia que passa é na verdade
Um avanço real que traz distância

Importante é seguir tranquilamente
Ao notar que viver é ir em frente
Entendendo as mudanças da existência

Quem na vida fugir do inevitável
Vai sofrer, pois o tempo é implacável
E é feliz quem entende a sua essência!
(Nenen Patriota)


O amargo do NÃO embarga a voz
Na barreira do tempo e do orgulho
Mas a boca que cala faz barulho
Que o disfarce se quebra logo após
Tudo quanto existir dentro de nós
Jamais passa dum fosco e vil recorte
E não há nesse mundo quem suporte
Quando a mão do destino nos opera
"Para que cicatriz se a carne espera
Sobre o vão da ferida mais um corte."

Mariana Véras