JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 27 de janeiro de 2013

PARABÉNS!!!!


Tabirense é aprovado em um dos concursos mais disputados do País
gabriela
Dedicação, força de vontade e disciplina são a fórmula do sucesso da bacharela de direito, Gabriela Soares Linhares Machado, de 25 anos, aprovado num dos concursos mais disputados do Brasil: para a Advocacia Geral da União (AGU). A jovem passou na terceira fase e última fase: a oral, realizada em Brasília, com a média de 9,5.
No concurso para advogado da União, que tem salário de R$ 14.970,60 garantido aos contratados, Gabriela concorreu com 27.812 candidatos na prova objetiva (eliminatória e classificatória). A avaliação, composta por 200 questões, foi dividida em três grupos: Direito Administrativo, Constitucional, Tributário, Financeiro e Econômico; Direito Civil, Processual Civil, Empresarial, Internacional Público; Direito Penal e Processual Penal, do Trabalho e Processual do Trabalho e Direito da Seguridade Social. Na segunda fase, ele passou, com mais 490 candidatos, pela prova discursiva e oral.
Gabriela é filha do ex-jogador de futebol, Francisco das Chagas Linhares Machado, conhecido por Chico Machado, e da escrivã Genilda Soares de Souza Linhares Machado, popularmente conhecida por Hilda Soares.
FONTE: BLOG TABIRA HOJE

POETA DA SEMANA

 


Foto: Paulo Carvalho

Para os leitores do Recife: JOÃO FURIBA estará se apresentando no PALCO DA EXPOIDEA  lançando um inédito do livro autobiográfico na estande do poeta FILIPE JÚNIOR, no andar superior do PAÇO ALFÂNDEGA sábado dia 12 /05 às 19 horas

Poeta popular, violeiro repentista, João Batista Bernardo, o João Furiba nasceu em 04/07/1931, em Taquaritinga do Norte–PE.

É considerado um dos grandes repentistas nordestinos, tendo iniciado a carreira ainda na adolescência. Já arrebatou inúmeros troféus, em competições entre violeiros, tendo ficado em primeiro lugar em diversas ocasiões. O apelido “Furiba” segundo ele, quer dizer coisa sem importância, e foi dado por Pinto do Monteiro inspirado na figura magra e de baixa estatura de João. Foi um dos maiores e mais constantes parceiros de Pinto do Monteiro, enquanto este era vivo, e tornaram -se também grandes amigos apesar das farpas trocadas durante os desafios. O primeiro encontro dos dois grandes poetas é descrito da seguinte maneira:

“Lino Pedra Azul (também cantador de renome) teria agendado uma cantoria com Pinto, em Belo Jardim, mas em função de outros compromissos surgidos, pediu ao então rapazote João Batista que o substituísse. Ansioso e receoso, João que só veio a ser conhecido como Furiba anos depois, aceitou. Chegou no local e perguntou:

JF -   É o senhor que é seu Pinto?

PM -  Sou.

JF -   É que Lino me pediu pra vir lhe substituir na Cantoria…

PM -  Não sei se vai ter cantoria, não… ( disse Pinto sem acreditar que estava diante de alguém que pudesse enfrenta-lo )

Os promotores da cantoria chegaram perto de Pinto imploraram que o Gênio cantasse com o desconhecido João Batista…

Iniciaram o baião de viola. Cada um esperando que o outro iniciasse a sextilha.

Começaram… Lá pras tantas, Pinto termina a sextilha dizendo:

“Não sei que tem vaca magra  
come muito e não engorda”


Era uma referencia ao aspecto franzino e raquítico do Furiba, que respondeu:

“É porque feijão de corda  
já ta passando de cem,  
o milho tá muito caro  
farinha cara também,  
se Jesus não pisar no frei.  
Não vai escapar ninguém”


Ao terminar a sextilha, Pinto disse:

- Depois “nós conversa”, viu?.

A partir daquele momento, iniciaram uma das duplas mais  fecundas da poética voleira…

João Furiba também fez dupla com outros cantadores sempre demonstrando sua agilidade e competência na feitura dos improvisos. Cantando com João Cardoso este fez com os seguintes versos:

Furiba fui informado Que você lá em Tabira Pega frete, dá recado Varre a rua mas se vira Agora eu quero saber Se isso é verdade ou mentira?

Furiba respondeu:

Colega eu fiz em Tabira O meu recenseamento Seis mil e quinhentas casas Um colégio e um convento Comprei agora o BANDEPE A CISAGRO e o FOMENTO.

O conhecido cantador Ivanildo Vila Nova, cujo pai também era repentista, cantando com João Furiba terminou uma estrofe, dizendo:

Não conheço cantador  
Pra ser igual a mim.

Furiba respondeu dizendo:

Seu pai também foi assim  
Se dizia professor  
Falava com tantos “s “  
Que parecia um doutor  
Cantou quarenta e seis anos  
Morreu sem ser cantador.

E assim é João Furiba, alegre, irreverente, criativo, poeta popular simplesmente. É um daqueles que faz a mais autêntica cultura nordestina. Alberto Oliveira (poeta e cordelista) afirma que João Furiba é um dos maiores poetas da história do repente brasileiro. Zelito Nunes, foi quem me apresentou a este extraordinário artista a quem eu muito admiro e prezo.



RECEITA DA SEMANA

 BACALHAU DE CORVINA

ingredientes

  • Peixe
  • 1 corvina inteira aberta pela barriga, sem cabeça (+/- 2,5 Kg)- ou outro peixe de água salgada
  • 500 g de sal grosso
  • Sal de bacalhau
  • 400 g de polaca em lascas (ou bacalhau salgado e desfiado)

modo de preparo

Peixe
1 – Numa assadeira grande coloque uma grade e sobre ela 1 corvina inteira aberta pela barriga, sem cabeça e sem o rabo (+/- 2,5 kg). Espalhe 500 g de sal grosso no interior do peixe, cubra-o com um saco plástico aberto, coloque um peso sobre o peixe (saco de arroz, de sal) e deixe na geladeira por no mínimo 48 h.
OBS: Na metade deste tempo retire o peixe da geladeira, vire-o, escorra a água que se formou na assadeira e volte-o para a geladeira.
2 – Depois deste período retire o peixe da geladeira, retire o sal grosso batendo o peixe e lave-o bem em água corrente.
3 – Com uma faca bem afiada corte os filés e divida-os em 3 pedaços cada. Coloque os filés e aparas em uma tigela com água gelada para dessalgar e leve a tigela tampada para a geladeira por no mínimo 24 h, trocando a água 4 vezes durante este período.
Sal de bacalhau
3 – Num processador coloque 400 g de polaca em lascas e bata por 1 minuto. Transfira a polaca processada para uma assadeira e leve ao forno baixo (+/- 100° C) por 1 hora ou até secar e ficar como uma farinha. Reserve

Preparações com o peixe

Filés
4 – Depois de dessalgar o peixe, tempere os filés com o sal de bacalhau (polaca processada e seca no forno), coloque-os com a pela para cima numa assadeira untada com azeite, cubra com papel alumínio e leve ao forno alto (250° C) por 20 minutos.
5 – Retire os filés do forno, separe-os em lascas e reserve.
OBS: Descarte a pele e as espinhas e reserve o caldo que se formou na assadeira. Utilize estas lascas e o caldo em qualquer preparação que normalmente se faz com bacalhau (salada, bacalhoada). Para realçar o sabor tempere novamente a preparação com sal de bacalhau (feito acima).
Aparas para bolinho de bacalhau
6 – Cozinhe as aparas dessalgadas numa panela com água fervente por +/- 10 minutos, escorra e desfie.
7 – Numa frigideira coloque 1 fio de azeite e refogue as aparas desfiadas (reservadas acima) até secar. Acrescente ½ cebola picada e 1 colher (sopa) de alho picado e deixe refogar por mais uns 3 minutos. Tempere com o sal de bacalhau a gosto, apague o fogo e utilize na preparação de bolinho de bacalhau

RENDIMENTO: 800 g de bacalhau

TEMPO DE PREPARO: 72 horas para transformar o peixe em “bacalhau” e mais o tempo da preparação que você for fazer

FILME DA SEMANA



A ESPADA DA VINGANÇA
  • Sinopse
    França inicio do século 18. Órfão, criado pelos mestres de armas Cocardasse e Guarnição, o Jovem Lagardére, desafia para um duelo o Duque Nevers. Ele perde, mas seu atrevimento e segurança cativa o Duque que o chama a seus serviços. Nevers e Inès, se casam em segredo, pois Cayus, o pai da bela jovem. Prometeu sua mão ao príncipe de Gonzague, primo de Nevers. Furioso ao descobrir, Gonzague decide se livrar do rival e de sua filha Aurora, que Inès acaba de dar a luz. Acompanhado de mercenários, ele prepara uma armadilha para Nevers e o mata covardemente. Antes de morrer, Nevers confia seu segredo a Lagardère, que chega para socorrê-lo tarde demais. Lagardère jura vingar seu melhor a migo e cuidar da pequena Aurora. Após 16 anos, Gonzague, que ainda deseja se casar com Inès, a convence de que o assassino do marido e seqüestrador da filha é Lagardère e promete encontrar a menina. O duelo final de espadas de Lagardère e Gonzague, está cada vez mais próximo de acontecer.

FRASE DA SEMANA

Mais do que máquinas precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.
(CHARLES CHAPLIN)