JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 16 de junho de 2013

VERGONHOSO!

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Elitizaram os estádios e Dilma é vaiada por público que não é de futebol nem vota no PT

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Brasil x Paraguai em 1969, o povo vendo sua Seleção, 183 mil pagantes
Elitizaram os estádios e Dilma é vaiada por público que não é de futebol nem vota no PT
Brasil x Japão, lugares vazios e o povo afastado da Seleção
Ao se submeter às pressões da FIFA e elitizar os novos estádios ─ agora batizados de Arenas, o que não deixa de ser justo, afinal, por ironia do destino, ou do desatino, no caso, ARENA era o partido de apoio à ditadura militar, que tinha como base social as nossas agora denominadas elites, pois não é de bom tom o uso do tradicional mas mais agressivo e marxista "classe dominante" ─, o governo está colhendo o que plantou, resultado: a presidente Dilma foi vaiada pelo público presente ao jogo de abertura da Copa das Confederações entre as seleções da Rede Globo, ex-Seleção Brasileira, e a do Japão. Querem saber: Bem feito! Quem se mistura com porcos, farelo come.
Para resumir: não vi, grosso modo, um negro ou "pobre" no Estádio Nacional Mané Garrincha, todos brancos, "bem-nascidos" e mal-educados, como é característico de nossa... "elite". E ainda batizaram o estádio, homenagem mais que justa, diga-se de passagem, exatamente com o nome do jogador mais amado por nosso povo: Mané Garrincha, A Alegria do Povo ─ povo que hoje não pode mais frequentar o estádio que leva seu nome. Triste.
O jogo? Bem, a Seleção da Globo venceu os japoneses por 3 x 0. Sei quem fez os gols mas não digo, aqui neste democrático espaço só o glorioso Botafogo Internacional faz gols. Vão ver quem os fez lá no site da dona da Seleção. Saco!

PARABÉNS À NOVA GESTÃO DE TUPARETAMA!

 

Foi anunciada neste sábado, 15, no programa de rádio da Prefeitura de Tuparetama "O prefeito e o povo" (Rádio Bom Jesus FM, 12:00h) a grade oficial - e completa- das festividades juninas do município, que acontecerão de 21 a 30 de junho, com destaque para a festa mais tradicional do município, o São Pedro.  Atendendo a reivindicação de 10 entre cada 10 tuparetamenses, a festa está de volta à sua data original, ou seja, o dia de São Pedro.  

Outras tradições da festa também estarão sendo resgatadas (e já são anunciadas em rádios, carro de som e redes sociais) como a Corrida da Fogueira, a Quadrilha Arrocha o Trupé, a Corrida de Jegues e a Gincana de Motos do São Pedro.  Entre as novidades deste ano está o Concurso das Ruas Mais Ornamentadas que ganharão uma noite de festa com banda regional, dentro da programação "Esquenta Povo-Forró nos Bairros".  Outra inovação no São Pedro de Tuparetama é a escolha de um homenageado. A Secretaria de Cultura escolheu o sanfoneiro e "brincante de boi" Zé Pretão (in memoriam).  

Entre as atrações musicais para as três noites de festa serão anunciados os nomes de Maciel Melo, Josildo Sá, Os Pariceiros, Limão com Mel, Gatinha Manhosa e Delmiro Barros.  Poetas repentistas e artistas da terra também se apresentarão no palco do São Pedro. A promoção desta festa a Prefeitura de Tuparetama tem como principal patrocinador o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura/Fundarpe.

 

Alguns dos artistas que farão shows na Festa do São Pedro de Tuparetama 2013.DO BLOG TÁRCIO VIU ASSIM 2 

POETA DA SEMANA II

POEMA GRANDIOSO  DE ROGACIANO LEITE, LEIAM, COMPARTILHEM E, AOS POLÍTICOS DO BRASIL, QUE COMBATAM AS INJUSTIÇAS CONTIDAS NELE!
   
OS TRABALHADORES
(Poesia que está inserida num marco da Praça Vermelha de Moscou, onde o poeta esteve em 1968 )

Uma língua de fumo, enorme, bandoleante,
Vai lambendo o infinito – espessas e fatigada…
É a fumaça que sai da chaminé bronzeada
E se condensa em nuvens pelo espaço adiante!

Dir-se-ia uma serpente de inflamada fronte
Que assomando ao covil, ameaçadora e turva,
E subindo… e subindo…assim, de curva em curva,
Fosse enrolar a cauda ao dorso do horizonte!

Mas, não! É a chaminé da fábrica do outeiro
- Esse enorme charuto que a amplidão bafora -
Que vai gerando monstros pelo céu afora,
Cobrindo de fumaça aquele bairro inteiro.

Ouve-se da bigorna o eco na oficina,
O soluço da safra e o grito do martelo…
Como tigres travando ameaçador duelo
As máquinas estrugem no porão da usina!

É o antro onde do ferro o rebotalho impuro
Faz-se estrela brilhante à luz de áureo polvilho!
É o ventre do Trabalho onde gera o filho
Que estende a fronte loura aos braços do Futuro!

Um dia,de uma idéia uma semente verte,
Resvala fecundante e,se agregando ao solo,
Levanta-se… floresce… e ei-la a suster no colo
Os frutos que não tinha – enquanto estava inerte!

Foi o germe da Luz,a flor do Pensamento
Multiplicando a ação da força pequenina:
- De um retalho de bronze uma oficina!
- De uma esteira de cal gerou um monumento!

Trabalhar! Que o trabalho é o sacrifício santo,
Estaleiro de amor que as almas purifica!
Onde o pólen fecunda, o pão se multiplica
E em flores se transforma a lágrima do pranto!

Mas não vale o Trabalho andar a passo largo
Quando a estrada é forrada de injustiça e crimes…
Porque em vez de frutos dúlcidos,sublimes,
Gera bagos mortais e de sabor amargo!

Ide ver quanto herói, quanto guindaste humano
Sob a poeira exaustiva e o calor fatigante,
Os músculos de ferro, o porte gigante,
Misturando o suor o seu pão quotidiano.

Sua força é milagre! A redenção bendita!
O seu rígido braço é a enérgica alavanca
O escopro milagroso,a chave que destranca
O Reino do Progresso onde a Grandeza habita!

Sem os pés desse herói a Evolução não anda!
Sem as mães desse bravo uma nação nas cresce!
A indústria não produz! A campo não floresce!
O comércio definha! A exportação debanda!

No entanto,vêde bem! Esses heróis sem nome,
Malditos animais que ainda escraviza o ouro,
Arrastam – que injustiça! – o carro do tesouro,
Atrelados à dor, à enfermidade, e à fome!

Quanto prédio imponente e de valor suntuário
Erguido para o céu, firmado no infinito,
Indiferente à dor, indifrente ao grito
De desgraça que invade a choça do operário!

De dia é no labor! Exposto ao sol e à chuva!
De noite,na infecção de uma choupana escura
Onde breve uma filha há de tornar-se impura
E u’a mulher faminta há de ficar viúva!

Nem mesmo o sono acolhe as pálpebras cansadas!
O leite é a umidez dos fétidos mocambos!
O pão é escasso e duro! As vestes são molambos
E o calçado é paiol das ruas descalçadas!

Ali,a Medicina é estranho um só prodígio!…
Nunca um livro se abrirá em risos de esperança
Para encher de fulgor os olhos da criança,
Apontando-lhe o céu… mostrando-lhe um vestígio!…

Tudo é treva e descrença! O próprio Deus é triste
Ouvindo esse ofegar de corações humanos…
E a Lei – mulher feliz que dorme há tantos anos -
Não acorda pra ver quanta injustiça existe!

Onde está esse amor que os sacerdotes pregam?
Os estão essas leis que o Parlamento imprime?
O Código não pode abrir o seio ao Crime,
Infamando o pudor que os Tribunais segregam!

Vêde bem da fornalha a rubra labareda!…
Olhai das chaminés o fumo que desliza!…
Pois é o sangue… É o suor do pobre que agoniza
Enquanto a lei cochila entre os divãs de seda!

Que é feito desse herói? Ninguém lhe sabe a origem!
O Poder nunca entrou nas palhas do seu teto…
Somente a esposa enferma,o filho analfabeto,
E lá nos cabarés, – a filha… que era virgem!

Existe essa legião de mártires descrentes
Em cada fim de rua,em cada bairro pobre!
É desgraça demais que num país tão nobre
Que teve um Bonifácio e deu um Tiradentes

Será preciso o sangue borbotar na lança?
E o cadáver do povo apodrecer nas ruas?
Tu não vestes, ó Lei, as próprias filhas tuas?
Morre, pois, mãe cruel, debaixo da vingança!

Mas eu vejo que breve há de chegar a hora
Em que a voz do infeliz é livre – na garganta!
Porque sei que esse Deus que nos palácios canta
É o mesmo Deus que pelos bairros chora!

Quanto riso aqui dentro! E lá fora, os brados!
Quantos leitos de seda! E quantos pés descalçados!
Já que os homens não vêem esses decretos falsos,
Rasga, cristo, o teu manto! Abriga os desgraçados!…

POETA DA SEMANA

ROGACIANO LEITE

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Rogaciano Leite,nasceu em Itapetim no sítio Cacimba Nova em 1 de Julho de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro em 7 de Outubro de 1969,Filho dos agricultores Manoel Francisco Bezerra e de Maria Rita Serqueira Leite, iniciou a carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou, na cidade paraibana de Patos, o cantador Amaro Bernadino.
Em seguida, Rogaciano Leite foi para o Rio Grande do Norte, onde conheceu e iniciou amizade com o renomado poeta recifence Manoel Bandeira. Aos 23 anos de idade mudou-se para Caruaru, no agreste pernambucano, onde apresentou um programa diário de rádio. De Caruaru, seguiu para Fortaleza, onde tornou-se bancário .
Entre 1950 e 1955, Rogaciano residiu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio casou-se com Maria José Ramos Cavalcante, com quem teve os filhos Rogaciano Filho, Anita Garibaldi, Roberto Lincoln, Helena Roraima, Rosana Cristina e Ricardo Wagner.
Em 1968 deixou o Brasil para uma temporada na França e outros países da Europa . Na Rússia deixou gravado, em monumento na Praça de Moscou, o poema Os Trabalhadores.
Alguns dos poemas mais conhecidos de Rogaciano Leite são Acorda Castro Alves, Dois de Dezembro, Poemas escolhidos, Carne e Alma, Os Trabalhadores e “Eulália. Rogaciano faleceu, de enfarte miocárdio , no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. O corpo do poeta está sepultado no cemitério São João Batista, em Fortaleza, Ceará.
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Rogaciano Leite foi, ainda, jornalista e era formado em Direito e Letras.
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Em dezembro de 2007 foi lançado em pernambuco na cidade de Itapetim pela jornalista Tacianna Lopes o documentário “Reminiscência em Prosa e Versos”,o vídeo conta um pouco da história de Rogaciano Leite. Um trabalho inédito, um curta-metragem de aproximadamente 23 minutos e que conta com a particpação de familiares, admiradores e amigos contemporãneos do Poeta,entre eles está o escritor Ariano Suassuna, que junto com Rogaciano na década de 40 foi responsável pela realização do I Congresso de Cantadores Repentistas do Brasil.
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Soneto de Rogaciano Leite.
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Sorrir e Cantar
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Quando falas porque vivo rindo
Também falas por viver cantando
Se a vida é bela e este mundo é lindo
Não há razão para viver chorando
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Cantar é sempre o que a fazer eu ando
Sorrir é sempre meu prazer infíndo
Se canto e rio,é porque vivo amando
Se amo e canto,é por que vivo rindo.

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Se o pranto morre quando nasce o canto
Eu canto e rio pra matar o pranto
E gosto muito de quem canta e rí

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Logo bem vês por estes dotes meus
Que quando canto estou pensando em Deus
E quando rio estou pensando em tí.





O amor não é racista... ela dizia,
Quando em beijos ardentes me abrasava,
Ao seu peito nervoso me apertava,
Ao meu peito nervoso eu lhe prendia.

Era noite na praia, ninguém via
Aquele par que se beijando estava...
Nos braços do cristão ela sonhava!
E eu sonhava nos braços da judia!

No templo azul daquela noite calma,
Eu lhe dei uma pátria na minh’alma
E ela me deu em sua alma a Canaã...

Desde então o racismo se inverteu!
Vivo pensando que fiquei judeu,
E ela pensando que ficou cristã...

(Soneto de Rogaciano datado de 01/08/1950)

 POEMA:CEARÁ SELVAGEM

Aqui por estas areias
Já correram muitos pés…
Estalaram muitos arcos,
Vibraram muitos borés…
Estes garbosos coqueiros
São fantasmas de guerreiros
Que o tempo não quis matar!
Estas palmeiras delgadas
São índias apaixonadas
Por homens brancos do mar!

Oh! Iracema formosa,
Deusa da raça praiana,
Teu colo emprestou perfume
Às águas de Mecejana!
Meruoca ainda delira…
Maranguape ainda respira
Fragrâncias do teu calor!
Teu pé trigueiro e pequeno
Sobre o rastro de Moreno
Deixou um cheiro de flor!

Oh! Quantos sonhos de virgem
Na tua alma caboca!
Quanto sabor de mangaba
Na concha da tua boca!
Teus braços eram roliços
Como os viçosos caniços
À margem fresca do rio…
Teus olhos eram brilhantes
Como os olhos faiscantes
De algum veado bravio.

Tua fileira de dentes
Exprimia tanta alvura
Como um rosário de estrelas
No colo da noite escura!
Tuas mãos eram pequenas,
Bonitas, quentes, morenas,
Macias como os arminhos,
E no vale dos teus seios
O luar tonto de enleios
Se desfazia em carinhos.

Os campos guardam segredos
Do teu corpo casto e nu,
Banhado na linfa clara
Da linda bica do Ipu!
Teu porte inda vive oculto
Na sombra meiga do vulto
Do coqueiro-catolé…
E a areia branca da praia
Ao cair do sol desmaia
Com saudade do teu pé! 

(ROGACIANO LEITE)

FRASE DA SEMANA

"A melhor maneira de se ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros"
(Confúcio)


RECEITA DA SEMANA

 

ARROZ CARRETEIRO

Ingredientes

  • 1 kg de carne seca
  • 1 cebola picada
  • 1 colher de sopa de cheiro-verde
  • 2 xícaras de chá de arroz
  • 2 dentes de alho picados
  • 6 colheres de sopa de azeite

  • Sal a gosto

Modo de Preparo

  1. Deixe a carne seca de molho de vépera, troque a água e cozinhe até ficar macia
  2. Desfie
  3. Frite-a em uma panela com azeite
  4. Quando a carne estiver dourada, coloque a cebola e o alho
  5. Junte o arroz e frite
  6. Acrescente a água fervente e cozinhe em fogo baixo até o arroz ficar macio
  7. Salpique o cheiro-verde e sirva em seguida
  8. Bom apetite

FILME DA SEMANA

A ESPADA DA VINGANÇA


  • Sinopse:
    França inicio do século 18. Órfão, criado pelos mestres de armas Cocardasse e Guarnição, o Jovem Lagardére, desafia para um duelo o Duque Nevers. Ele perde, mas seu atrevimento e segurança cativa o Duque que o chama a seus serviços. Nevers e Inès, se casam em segredo, pois Cayus, o pai da bela jovem. Prometeu sua mão ao príncipe de Gonzague, primo de Nevers. Furioso ao descobrir, Gonzague decide se livrar do rival e de sua filha Aurora, que Inès acaba de dar a luz. Acompanhado de mercenários, ele prepara uma armadilha para Nevers e o mata covardemente. Antes de morrer, Nevers confia seu segredo a Lagardère, que chega para socorrê-lo tarde demais. Lagardère jura vingar seu melhor a migo e cuidar da pequena Aurora. Após 16 anos, Gonzague, que ainda deseja se casar com Inès, a convence de que o assassino do marido e seqüestrador da filha é Lagardère e promete encontrar a menina. O duelo final de espadas de Lagardère e Gonzague, está cada vez mais próximo de acontecer.