JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 21 de abril de 2013

POETA LIMA JR

Sob inspiração Divina,
O dom que o poeta tem
Traz a essência mais fina
Dos céus distantes, além...
A poesia em cascata
Ao som das cordas de prata
Chega até os repentistas,
E no salão da garganta
Ganha força, canta e encanta
Poetas e apologistas.

Já a viola tão bela
Traz nas curvas, como quer...
A magia que revela
O corpo de uma mulher.
E a sincronia é perfeita,
Quando ela no peito deita
Dando suspiros de amor.
E o céu transforma em magia
A noite de cantoria
Do reino do Cantador!
Sob inspiração Divina,
O dom que o poeta tem
Traz a essência mais fina
Dos céus distantes, além...
A poesia em cascata
Ao som das cordas de prata
Chega até os repentistas,
E no salão da garganta
Ganha força, canta e encanta
Poetas e apologistas.

Já a viola tão bela
Traz nas curvas, como quer...
A magia que revela
O corpo de uma mulher.
E a sincronia é perfeita,
Quando ela no peito deita
Dando suspiros de amor.
E o céu transforma em magia
A noite de cantoria
Do reino do Cantador!

POETA DA SEMANA

ZÉ DA LUZ



Brasi Caboco

O qui é Brasí Caboco?
É um Brasi diferente
do Brasí das capitá.
É um Brasi brasilêro,
sem mistura de instrangero,
um Brasi nacioná!


É o Brasi qui não veste
liforme de gazimira,
camisa de peito duro,
com butuadura de ouro...
Brasi caboco só veste,
camisa grossa de lista,
carça de brim da “polista”
gibão e chapéu de coro!


Brasi caboco num come
assentado nos banquete,
misturado cum os home
de casaca e anelão...
Brasi caboco só come
o bode seco, o feijão,
e as veiz uma panelada,
um pirão de carne verde,
nos dias da inleição
quando vai servi de iscada
prus home de posição.


Brasi caboco num sabe
falá ingrês nem francês,
munto meno o português
qui os outros fala imprestado...
Brasi caboco num inscreve;
munto má assina o nome
pra votar pru mode os home
Sê gunverno e diputado


Mas porém. Brasi caboco,
é um Brasi brasileiro,
sem mistura de instrangero
Um Brasi nacioná!


É o Brasi sertanejo
dos coco, das imbolada,
dos samba, dos vialejo,
zabumba e caracaxá!


É o Brasi das vaquejada,
do aboio dos vaquero,
do arranco das boiada
nos fechado ou tabulero!


É o Brasi das caboca
qui tem os óio feiticero,
qui tem a boca incarnada,
como fruta de cardoro
quando ela nasce alejada!


É o Brasi das promessa
nas noite de São João!
dos carro de boi cantano
pela boca dos cocão.


É o Brasi das caboca
qui cum sabença gunverna,
vinte e cinco pá-de-birro
cum a munfada entre as perna!


Brasi das briga de galo!
do jogo de “sôco-tôco”!
É o Brasi dos caboco
amansadô de cavalo!
É o Brasi dos cantadô,
desses caboco afamado,
qui nos verso improvisado,
sirrindo, cantáro o amô;
cantando choraro as mágua:
Brasi de Pelino Guedes,
de Inácio da Catingueira,
de Umbelino do Texera
e Romano de Mãe-d’água!


É o Brasi das caboca,
qui de noite se dibruça,
machucando o peito virge
no batente das jinela...
Vendo, os caboco pachola
qui geme, chora e soluça
nas cordas de uma viola,
ruendo paxão pru ela!


É esse o Brasi caboco.
Um Brasi bem brasilero,
sem mistura de instrangêro
Um Brasía nacioná!


Brasi, qui foi, eu tô certo
argum dia discuberto,
pru Pêdo Arves Cabrá.

A cacimba

Tá vendo aquela cacimba
lá na bêra do riacho,
im riba da ribanceira,
qui fica, assim, pru dibáxo
de um pé de tamarinêra.


Pois, um magóte de môça
quage toda manhanzinha,
foima, assim, aquela tuia,
na bêra da cacimbinha
prá tumar banho de cuia.


Eu não sei pru quê razão,
as águas dessa nacente,
as águas que ali se vê,
tem um gosto diferente
das cacimbas de bêbê...


As águas da cacimbinha
tem um gôsto mais mió.
Nem sargada, nem insôça...
Tem um gostim do suó
do suvaco déssas môça...


Quando eu vejo éssa cacimba,
qui inspio a minha cara
e a cara torno a inspiá,
naquelas águas quiláras,
Pego logo a desejá...


... Desejo, prá quê negá?
Desejo ser um caçote,
cum dois óio dêsse tamanho

Prá ver aquele magóte


de môça tumando banho!

Ai! Se sêsse!...

Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
A terra caiu no chão

Visitando o meu sertão
que tanta grandeza encerra,
trouxe um punhado de terra
com a maior satisfação.


Fiz isso na intenção,
Como fez Pedro Segundo,
de quando eu deixasse o mundo
levá-lo no meu caixão.


Chegando ao Rio, pensei
guardá-lo só para mim
e num saquinho de brim
essa relíquia encerrei!


Com carinho e com cuidado
numa ripa do telhado,
o saquinho pendurei...


Uma doença apanhei
e vendo bem próxima a morte
lembrando as terras do norte
do saquinho me lembrei.


Que cruel desilusão!
As traças, sem coração
meterem os dentes no saco,
fizeram um grande buraco
e a terra caiu no chão.

FILME DA SEMANA

A PROCURA DA FELICIDADE

Sinopse 

Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.

FRASE DA SEMANA

"A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos."
(Montesquieu)

RECEITA DO DIA

Arroz de churrasco

Para aproveitar as sobras:

- 2 xícaras de chá de arroz
- 500 g de carne de churrasco
- 2 batatas
- 1 cenoura
- 1 cabeça de alho
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 tomate
- sal
- colorante alimentário ou alimentício
- azeite

Corte os pedaços de carne e frango. Coloque-os na água fervendo e deixe por uns 20 minutos, cozinhando. Pique a cenoura e junte à carne, na água. Numa panela, coloque o azeite e junte a cabeça de alho inteira. Deixe que refogue alguns instantes. Pique a batata também em rodelas e refogue, no azeite. Junte o arroz ao refogado de batatas e continue a refogar, juntando a lingüiça do churrasco picada em fatias. Retire a carne e o frango do caldo e acrescente ao refogado de arroz. Junte o colorante ao caldo, acertando o sal e coloque-o na panela de arroz. Deixe a panela ferver e leve-a ao forno, até que seque e o arroz esteja macio.