JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 24 de abril de 2011
SEMANA DA POESIA COM MARCOS MAIA
SER POETA
Ser poeta é fazer da vida um verso.
É caçar seus amores do seu jeito.
É enxergar que o amor não tem defeito
e pintar de outra cor todo o universo.
Ser poeta é viver o adverso
sem fingir, sem fugir, sem preconceitos.
É lutar por seus sonhos, seus conceitos,
não calar, não viver no submerso.
Ser poeta é ficar em outra esfera.
É cumprir o papel que lhe espera
e gravar em poesia o sentimento.
É um anjo de paz, um sonhador
que no solo da vida planta o amor
pra o leitor consumir como alimento.
Marcos Maia
Ser poeta é fazer da vida um verso.
É caçar seus amores do seu jeito.
É enxergar que o amor não tem defeito
e pintar de outra cor todo o universo.
Ser poeta é viver o adverso
sem fingir, sem fugir, sem preconceitos.
É lutar por seus sonhos, seus conceitos,
não calar, não viver no submerso.
Ser poeta é ficar em outra esfera.
É cumprir o papel que lhe espera
e gravar em poesia o sentimento.
É um anjo de paz, um sonhador
que no solo da vida planta o amor
pra o leitor consumir como alimento.
Marcos Maia
PAPAI NOEL (1)
Marcos Maia
Papai Noel, aqui muita criança
vive na rua, também, pedindo esmola.
Várias não têm direito a uma escola,
outras perderam o resto de esperança.
Quando é Natal e a sua imagem avança
dando presentes a sua corriola
e o pobre sem brinquedos na sacola
só ganha a ilusão, não tem lembrança.
Então Papai Noel, não alimente
a ganância comercial e indecente
que relega os mais pobres à sua sorte.
Nos deixe em paz, não crie mais fantasia
que frustra, que maltrata e angustia
pode ficar ai, no Pólo Norte.
Marcos Maia
Papai Noel, aqui muita criança
vive na rua, também, pedindo esmola.
Várias não têm direito a uma escola,
outras perderam o resto de esperança.
Quando é Natal e a sua imagem avança
dando presentes a sua corriola
e o pobre sem brinquedos na sacola
só ganha a ilusão, não tem lembrança.
Então Papai Noel, não alimente
a ganância comercial e indecente
que relega os mais pobres à sua sorte.
Nos deixe em paz, não crie mais fantasia
que frustra, que maltrata e angustia
pode ficar ai, no Pólo Norte.
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Retrato do pecado
Sempre que passa por perto de mim
eu fico observando a sua vinda.
Seios perfeitos, corpo, cara linda...
Um jeito de andar que não tem fim.
Quando aparece relembra um querubim
e em cada perna uma imagem finda
numa taça de amor a que se brinda
como se eu fosse a saia de cetim.
E quando segue a vista se aprofunda
nas suas ancas que vão formar a bunda;
fenomenal retrato do pecado.
E no duelo ardente dos quadris
o meu olhar insiste em ser feliz,
embora sendo, assim, mal-educado.
(Marcos Maia)
Sempre que passa por perto de mim
eu fico observando a sua vinda.
Seios perfeitos, corpo, cara linda...
Um jeito de andar que não tem fim.
Quando aparece relembra um querubim
e em cada perna uma imagem finda
numa taça de amor a que se brinda
como se eu fosse a saia de cetim.
E quando segue a vista se aprofunda
nas suas ancas que vão formar a bunda;
fenomenal retrato do pecado.
E no duelo ardente dos quadris
o meu olhar insiste em ser feliz,
embora sendo, assim, mal-educado.
(Marcos Maia)
EU
(Marcos Maia)
O meu olhar se perde na lembrança.
Vivo o presente, mas tenho meu passado
como uma marca, no peito sou marcado,
pra no futuro lembrar com segurança.
Fiz com o amor um pacto, uma aliança
que ele me tenha sempre e ao meu lado
conduza o meu destino apaixonado.
Que eu nunca fique só, sem esperança.
E nesse meu presente o meu destino
é rota de emoção. Sou eu menino
sonhando, descobrindo o que fazer.
Meu tempo é força, é minha mente
capaz de renascer. É a semente
que lá plantei e agora vou colher.
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Soneto para um BrasileiroO meu olhar se perde na lembrança.
Vivo o presente, mas tenho meu passado
como uma marca, no peito sou marcado,
pra no futuro lembrar com segurança.
Fiz com o amor um pacto, uma aliança
que ele me tenha sempre e ao meu lado
conduza o meu destino apaixonado.
Que eu nunca fique só, sem esperança.
E nesse meu presente o meu destino
é rota de emoção. Sou eu menino
sonhando, descobrindo o que fazer.
Meu tempo é força, é minha mente
capaz de renascer. É a semente
que lá plantei e agora vou colher.
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(Marcos Maia)
Nobre poeta, o mundo anda tristonho
pelos caminhos que ele construiu
e em cada canto, um canto já ruiu
deixando o mundo triste e medonho.
A natureza perdeu o olhar risonho
mas ainda está presente, não fugiu.
O céu, que o homem tanto poluiu
ainda é infinito, ainda é sonho...
Porém aqui na terra, os habitantes
destroem a vida e as coisas importantes.
Sociologicamente, pior fato não há
Valores do viver e a dignidade
que não se zela mais e a sociedade
acostumou-se assim e assim será.
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