JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LINDOS VERSOS, VERSOS LINDOS


Estória

Conheci o seu beijo ainda menina
De sabor muito mais que embriagante
E o medo estampado em meu semblante
Desenhava a paixão mais repentina
O meu corpo era pura adrenalina
E a mente implorava rendição
Mas troquei os lampejos de emoção
Por um pouco de senso equilibrado
Reneguei ao prazer obsecado
Mas fui vítima da sua tentação

Todo encontro era a mesma aventura
O teu corpo cobrando-me abrigo
Desejando o pecado mais antigo
Me olhavas repleto de ternura
Sem poder resistir a tal loucura
Sucumbi ao prazer entorpecente
Sem saber que a língua da serpente
Habitava tua boca mentirosa
Corrompestes a essência de uma rosa
És veneno mortal, inconsequente

Fiz dos olhos dois rios de amargura
E do peito um recinto impenetrável
Minha dor se tornou incalculável
Transformei o meu ódio em armadura
Coração,não passava de escultura
E amar, já não era mais possível
Era na terra o ser mais insensível
Incapaz de amar e ser amada
Disse ao tempo: Termina essa jornada
Que o sofrer já tornou-se invencível

Muitos anos,porém já se passaram
No compasso de sonhos incontidos
E na busca implacável dos sentidos
Novas mudas de amor em mim brotaram
As raízes enfim esmiuçaram
O concreto da sua insensatez
Joguei fora o que era pacatez
Decretei alegria ao coração
Fui liberta da sua maldição
Deus me livre da sua pequenez!

Adriana Sousa

RIO CAPIBARIBE

Poesia de Ágda Moura, filha de Miguel Marcondes (dos Vates e Violas) e neta de Zé de Cazuza, que mora em Santa Cruz do Capibaribe:

Capibaribe, nunca mais Riu!


Nosso rio já sorriu contentemente

Já banhou das mocinhas os vestidos
E os retalhos de panos coloridos
Das Lavadeiras, a cantar luzente
Foi Cenário da infância, dessa gente
Ouviu cantos e sons de gargalhadas
Aventuras, brincadeiras, "tibungadas".
Que se foram no tempo esquecidas
Suas veias de lixo entupidas
São as sobras de ilusões passadas

A tristeza amargou todo seu canto
E essa terra que é santa, só no nome
Fez do capibaribe sobrenome
Mas deixou que morresse, seu encanto
Sua água imunda é o pranto
Que escorre no rosto da "lamança"
E assassina o vestígio de lembrança
Que no resto do rio, inda resta
Silencia um grito que protesta
Sou um rio! Mas não riu esperança.

VAMOS ZERAR OS BOLETINS DE URNAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES!!!!!



A água que falta a gente
Não é culpa da estiagem
Vem da falta de coragem
Da política, que é ausente
É de uma raça que mente
E engana o próprio irmão
Vem da falha na ação
De quem jurou não falhar
E ao invés de trabalhar
Trás é vergonha a nação.
(Jorge Filó)

Além de alienação/
Tem nossa parte também/
Pois todos dizem amém/
Em época de eleição/
Na hora da votação/
Em eleições no Brasil/
Tenha coragem e brio/
De buscar a liberdade/
Mandem a corja covarde.../
...Vão pra puta que pariu/
(Josa Rabêlo)

CONCURSO DA COMPESA

COMPESA ABRE CONCURSO COM 40 VAGAS E SALÁRIOS DE ATÉ R$ 5.287

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) publica nesta quinta (22) um edital de concurso público com a oferta de 40 vagas. As oportunidades são para nível médio e superior, com salários de R$ 1.470,78 a R$ 5.287.

As inscrições terão início na próxima segunda (26) no site www.upenet.com.br e se encerram no dia 16 de dezembro. A previsão é de que a prova seja realizada no próximo dia 27 de janeiro.

As inscrições custarão R$ 50 para os cargos de assistente de saneamento e gestão, R$ 70 para analista de gestão e R$ 100 para analista de saneamento. A Compesa informa que os pedidos de isenção para candidatos de baixa renda devem ser feitos de acordo com as instruções presentes no edital.

Os cargos de assistente de saneamento e gestão (nível técnico) com 23 vagas, das quais duas para pessoas com deficiência, analista de gestão (nível superior) com 12 vagas, sendo 3 para pessoas com deficiência, e analista de saneamento (nível superior) com 5 vagas, uma delas para pessoa com deficiência. A lista completa das vagas e remunerações pode ser vista nas tabelas abaixo, enviadas pela Compesa.