JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

terça-feira, 8 de abril de 2008

ABERTURA

Estou iniciando o meu Bloger. Espero compartilhar com todos de conhecimentos, fazer novas amizades e, acima de tudo, compatilhar poesias, livros, músicas etc.

QUEM NASCE PAJEÚ
TEM O “GEN” DA POESIA

Quem nasce aqui nesta terra
Já nasce um abençoado
Tudo que fala é rimado
Vendo o dia que se encerra
As flores no pé da serra
Verseja de noite e dia
Trazendo mais alegria
Pra um vaqueiro sem lundu
Quem nasce no pajeú
Tem o “Gen” da poesia

Temos vaqueiro valente
Com o cheiro no gibão
Das madeiras do sertão
Quando passa a gente sente
Canta um aboio dolente
Quem escuta se arrepia
Causando uma nostalgia
Pr’àqueles que tão no sul
Quem nasce no pajéu
Tem o “Gen” da poesia

De Diomedes Mariano
A um José Marcolino
Qu’a sua canção é hino
Cantada de ano a ano
Dedé que o mais humano
Lembra Elizeu Ventania
Dos versos que se fazia
Com a inspiração de Xudu
Quem nasce no pajeú
Tem o “Gen” da poesia

A tríade dos Patriota
Que a todos nós encantou
Antonio Marinho Imperou
Louro foi trocadilhota
Nos versos de Jô se nota
Seu lirismo que iradia
O reco-reco da jia
As marcas de um tatu
Quem nasce no pajeú
Tem o “Gen” da Poesia
(Josa Rabelo)


Mote do poeta Paulo Rabêlo

TROCO A VIDA DE CASADO
POR MEIA VIDA DE PAZ

O homem quando é bem moço
Tem disposição de sobra
Pois ainda não tem sogra
Na vida não faz esforço
Depois cai num calabouço
Dali não sai nunca mais
Deixando a casa dos pais
Pra viver amargurado
TROCO A VIDA DE CASADO
POR MEIA VIDA DE PAZ
(Josa Rabelo)

Depois de saber que o amigo Jânio Guedes vem pra passar a semana santa eu fiz...
Venha mesmo, e venha sem lundu
Se der sol eu preparo logo um toldo
Duas caixas de vinho e chá de boldo
Seis e meia garrafas de pitu
Dez laranjas e um cento de umbu
Um luar bem bonito e, no batente
Seresteiro de voz meiga e dolente
Muita farra e muita alegria
Um poeta inspirado em poesia
e uma noitada de versos e de repente
(Josa Rabêlo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário