Parado na esquina, a rua deserta,
O vento soprava estranhos rumores,
Reflexo de luzes, de porta entreaberta,
Parecia o recado de alguns trovadores.
Naquela esquina e sem hora certa
Cantavam canções e expressado amores
Dando aos corações um sinal de alerta
Despertando musas para os sonhadores
Lembrei um passado já muito distante
Me veio a lembrança de um semelhante
Que viveu comigo na deserta rua
Fazendo serestas ao luar de prata
Embalando sonhos e em serenata
Vivendo ilusões ao claro da lua
Sebastião Siqueira ( Beijo)
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