JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

sábado, 7 de maio de 2011

PARABÉNS MAMÃE!

SER MÃE

Mãe que me deu luz e vida
Me abrigou nove meses
Se acordou muitas vezes
Pra fazer minha comida
Quando sentia a mordida
Que eu lhe dava nos seios
De água seus olhos cheios
A mamada não parava
aí é que me abraçava
saciando meus anseios.

Se eu dormisse de dia
Ficava a noite acordado
E ela ali do meu lado
Cochilava e não dormia
Se a noite estivesse fria
Me agasalhava na manta
A fé de mãe era tanta
Enquanto embalava o berço
Ia dedilhando um terço
Rezando pra outra santa.

Mãe, é fonte de candura
Roseira que exala amor
Seu sopro alivia a dor
O seio jorra doçura
Seu colo tem a fofura
Do capucho de algodão
Uma usina de perdão
Sinfonia que me embala
A voz da razão que fala
No palco do coração.

Pedro Fernandes. 
Mãe!
Atuamos juntos na cena do parto
sem cobrar diária, seu ventre foi quarto
de hotel cinco estrelas, pra conforto meu
Mãe!
Sagrada pessoa, que só nos agrada
eu lhe dando o mundo, não seria nada
comparando a tudo que você me deu
Mãe!
Na graça ou desgraça, sorrindo ou chorando
no luxo ou na lama, perdendo ou ganhando
você me dá força, confiança e fé
Mãe!
Quando eu entro em crise, ou caio doente
todo mundo foge, você tá presente
me estendendo os braços, pra me ver de pé
Mãe!
Reserva de paz, fonte de energia
personagem impar, luz de estrela guia
alicerce humano, 100% forte
Mãe!
Rainha sem trono, guerreira sem farda
mulher com status, de anjo da guarda
Santa duas vezes, na vida e na morte.
(OS NONATOS)

Sem mamãe

Hoje é o dia em que o filho, a toda hora,
Presenteia e festeja a mãe querida,
Como eu fiz tantos anos... mas, agora,
Já não tenho o "luar" da minha vida.

Ó mamãe, nesta data colorida,
O universo respira eterna aurora!
E eu respiro do ocaso a dor pungida
Da saudade infinita da senhora.

Não há nada tão belo e comovente
Como um filho entregando o seu presente
E abraçando a razão de sua paz,

Nem mais triste que um órfão como eu,
Procurando essa JÓIA que perdeu,
Sem poder abraçá-la nunca mais.
Dedé Monteiro, 1994.


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