JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quarta-feira, 13 de julho de 2011

SONETO MAGNÍFICO


MOSAICO

Recolhia os cacos do passado
E juntava-os no chão à minha frente
Recomeçava colando novamente
Meu mosaico de vida inacabado.

Espaços com vestuários descartados,
Remanescentes de outras silhuetas,
Já disputava no fundo das gavetas,
Meu diário, outrora bem cuidado.

Mas hoje, livre de fardos e embaraços,
Surge alguém que me estende os braços
E me acolhe, como que a dizer:

Vem! Olha! Levanta! Anda!
Receba! Do alto alguém lhe manda
Uma vida que acena pra você.
(Raimundo Guedes Ferreira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário