MOTE: VEIO O VENTO VELOZ E DESMANCHOU
O CENÁRIO DA MINHA MOCIDADE
Meus dias felizes de bonança
Se passaram por mim despercibido
Quando vim perceber tinha perdido
Cem por cento do tempo de criança
Hoje resta a saudade e a lembrança
Desfilando no palco da saudade
A pilastra da minha mocidade
Não caiu de verdade, mas tombou
Veio o vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade
MOTE E GLOSA: VANJA RODRIGUES
OBS.: O TEMA ESTÁ ABERTO AOS POETAS DE PLANTÃO...
POR: JOSA RABÊLO
Os poetas de plantão disseram:
Kerlle de Magalhães disse...
Opa poeta véi! Tava passando aqui e vi esse lindo verso de Vanja.. lindo! Fiz uma tb..
Minha vida não passa de um sol posto
Nestas chagas que a vida tem me feito
As feridas abertas do meu peito
Faz de mim uma vida de desgosto.
Esse pranto nas rugas do meu rosto
É da fonte que gera uma saudade
Dos meus tempos viris de pouca idade
Que um castelo de sonho carregou
Veio o vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.
Kerlle de Magalhães
Abraço!
Minha vida não passa de um sol posto
Nestas chagas que a vida tem me feito
As feridas abertas do meu peito
Faz de mim uma vida de desgosto.
Esse pranto nas rugas do meu rosto
É da fonte que gera uma saudade
Dos meus tempos viris de pouca idade
Que um castelo de sonho carregou
Veio o vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.
Kerlle de Magalhães
Abraço!
Janio Leite disse...
Dois Poetas Grandiosos os quais tenho orgulho de
ter em meu circulo de amizade,
Me deem licença...
Quando novo eu de tudo aproveitei
Pois vivi minha infância bem vivida
Que hoje avanço os sinais de minha vida
Vendo atrás um passado que deixei
Os lugares que eu muito frequentei
As pessoas com quais fiz amizade
O meu peito hoje está pela metade
Quando lembro esse tempo que passou
Veio um vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade
Janio Leite
Abraços Pajeuzeiros!!!
ter em meu circulo de amizade,
Me deem licença...
Quando novo eu de tudo aproveitei
Pois vivi minha infância bem vivida
Que hoje avanço os sinais de minha vida
Vendo atrás um passado que deixei
Os lugares que eu muito frequentei
As pessoas com quais fiz amizade
O meu peito hoje está pela metade
Quando lembro esse tempo que passou
Veio um vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade
Janio Leite
Abraços Pajeuzeiros!!!
Vendo hoje os anos que passaram
E fazendo uma análise do presente
Percebi que ficou em minha mente
Os amores de outrora que acabaram
As mulheres foram poucas, mas deixaram
No meu peito a marca da saudade,
Uma história de amor e de verdade
Que a passagem do tempo carregou
Veio o vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade
(Josa Rabêlo)
Poeta Lima Junior disse...
Pela força do tempo e seus escombros
Fui punido tal qual todos serão,
Entre o moço e o idoso as regras são
Com a canga dos anos e assombros
Curva o corpo com o tempo sobre os ombros.
No teatro fugaz da liberdade,
E meu palco de sonhos na verdade
Desmontou-se e meu show, quase acabou.
VEIO O VENTO VELOZ E DESMANCHOU
O CENÁRIO DA MINHA MOCIDADE
Lima Jr.
Fui punido tal qual todos serão,
Entre o moço e o idoso as regras são
Com a canga dos anos e assombros
Curva o corpo com o tempo sobre os ombros.
No teatro fugaz da liberdade,
E meu palco de sonhos na verdade
Desmontou-se e meu show, quase acabou.
VEIO O VENTO VELOZ E DESMANCHOU
O CENÁRIO DA MINHA MOCIDADE
Lima Jr.
Não foi vento pra mim, foi furacão
Com as cores sombrias, de um calvário
Foi passando e pitando meu cenário
Tendo o pano de fundo, a solidão
Não levou essa tal recordação
Mas o vigor já levou mais da metade
Não levou quem teceu essa saudade
Mas os dias risonhos ele levou
Veio o vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.
Paulo Rabelo.
Poetas, Amigos... meu pequeno contributo. Abraço.
Por temer muito moço o sentimento
Revesti de concreto o coração,
Preenchi as colunas de ilusão
Vergalhões fortes no escoramento;
Não cheguei a fazer o acabamento
A velhice impiedosa tempestade,
Abalou meu chão da felicidade
E o andaime da vida despencou;
Veio um vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.
Hércules Nunes.
Poetas, Amigos... meu pequeno contributo. Abraço.
Por temer muito moço o sentimento
Revesti de concreto o coração,
Preenchi as colunas de ilusão
Vergalhões fortes no escoramento;
Não cheguei a fazer o acabamento
A velhice impiedosa tempestade,
Abalou meu chão da felicidade
E o andaime da vida despencou;
Veio um vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.
Hércules Nunes.
Fui criança sapeca no sertão
ResponderExcluirComo índio nasci no mei do mato
O brinquedo que eu tinha era barato
Mais pra mim valeu mais que um milhão
Tem lembranças eu levo pra o caixão
Como prêmio da jovialidade
Pai e mãe juntarei na eternidade
Vou unir o que a morte separou
Veio um vento veloz e desmanchou
O cenário da minha mocidade.