JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 16 de outubro de 2011

O POETA DA SEMANA Pe. BRÁS IVAN


GÊNESIS

Quando Deus inflamado de improviso
Pois o Tudo no nada que era caos
Reuniu todo ser no paraiso
Sò os "bons"!! não havia ainda os maus!

Mas, os "bons" quase nunca têm juizo
São sem leme e sem vela suas naus
Cometeram de modo impreciso
Um pecado de cento e oitenta graus.

Deus irou-se banindo-os do Eden
Mas, os "bons" por clemência nunca pedem
Orgulhosos não mudam de conduta.

Jà os "maus" que têm medo de cobiça
Todo dia que podem vâo à missa
E os "bons" todo dia vão à luta.
(Padre Brás Ivan)


Ques Casar Cum Eu?

Coração si tu quiser
Juntar os trocim mais eu
Cuma marido e muié
Eu e tu e tu e eu
Eu vendo as minha cabrinha
Tu vende as tua galinha
Nòis compra tudim de troço
E tu vem pro meu ranchim
Que è piqueno e pobrizim,
Mas serà todinho nosso.

Si tua mâe disser não
E teu pai me rifugar
Num chore não coração
Di noite eu vou te robar
Eu selo a besta baxêra
Nois parte in toda carrera
Cuma quem disimbestado
E vamu pra São Josè
Quandu os teus pai derem fè
Nois ja vamo ta casado

E depois disso sò Deus
Impata o amor da gente
Eu tano nos braçus teus
Num quero oto presente
Vamu combinar assim?
Tu vai cuidandu di mim
E eu cuidando de tu
E pra ser feliz di vez
Vamu viver sò nois tres
Tu, eu e o Pajeù.
 
Mas si tu disser qui não
Qui num sente amor pureu
Possa saber coraçâo
Qui o mundo pra mim morreu
Abandonu minha lida
Me dismantelo na vida
Dano-me a beber cachaça
Si tu num for o meu ganho
Sò Deus qui sabe o tamanho
Qui vai ser minha disgraça

Pruquê sem tu meu amor
O resto è tudim inçosso
È sem graça e sem sabor
Cuma carne de pescoço
Ave Maria três vez
Se tu me deixar di vez
Pra mim vai ser um horror
Eu mermu mim interro vivo
Na tumba iscrevo o motivo:
Essi aì morreu di amor


Mãe Centenària
9 de março, Centenario de São José)

Oh! Espartacus de poetas guerreiros
Oh! Atlantida de vates submersos
Salve! Meca de incrédulos violeiros
Salve! Jerusalém a mâe dos versos.

Protegei! musa-mor, nòs, teus herdeiros
Exilados, saudosos e dispersos
Abênçoas! teus filhos extrangeiros
Que te amam de modos controversos

Oh! augusta senhora solidària
Fonte de poesia centenària
Guardiã dos umbrais da inspiração.

Soberana dos versos arquiteta
Protetora de quem nasceu poeta
Fiz pra ti este verso em Oração



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