JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 4 de setembro de 2011

TEMA DA SEMANA AOS POETAS DE PLANTÃO

MOTE: RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
              NO ALPENDRE DA CASA DE MEUS PAIS
                                (VANJA RODRIGUES)


Minha infância, tão bela e tão saudosa
Que a passagem do tempo carregou
Meu castelo de sonhos derrubou,
D’uma forma cruel e desastrosa
Uma canção de tão melodiosa
Vem lembrar meus irmãos e nunca mais
Se escuta escorados nos portais
Uma frase de amor e de verdade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa de meus pais.
(Josa Rabêlo)


RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
NO ALPENDRE DA CASA DOS MEUS PAIS

Ainda vejo o meu pai lá no terreiro
Quando ele tirava da memória
Uma pilhéria, um conto, uma estória
Sob a lua ou na luz de um candeeiro
De um rei, dum príncipe ou dum guerreiro
Ainda lembro as estórias nos quintais
De tão longe, dos tempos medievais
Vem meu tempo de sonho e tenra idade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais



Nas estórias de lutas de um vaqueiro
Ainda vejo as sobras do passado
Quando eu olho defronte lembro o gado
Descansar na sombra de um juazeiro
Lembro ainda do cachorro trigueiro
Que corria também com os animais
Na batida das cancelas dos currais
Ouço o aboio do tempo sem maldade
Resta um palco pra eu cantar saudade
No alpendre da casa dos meus pais


Petrolina/PE, 04.09.2011
Hélio Ferreira
                              

2 comentários:

  1. RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
    NO ALPENDRE DA CASA DOS MEUS PAIS

    Ainda vejo o meu pai lá no terreiro
    Quando ele tirava da memória
    Uma pilhéria, um conto, uma estória
    Sob a lua ou na luz de um candeeiro
    De um rei, dum príncipe ou dum guerreiro
    Ainda lembro as estórias nos quintais
    De tão longe, dos tempos medievais
    Vem meu tempo de sonho e tenra idade
    Resta um palco pra eu cantar saudade
    No alpendre da casa dos meus pais

    Petrolina/PE, 04.09.2011
    Hélio Ferreira

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  2. RESTA UM PALCO PRA EU CANTAR SAUDADE
    NO ALPENDRE DA CASA DOS MEUS PAIS

    Nas estórias de lutas de um vaqueiro
    Ainda vejo as sobras do passado
    Quando eu olho defronte lembro o gado
    Descansar na sombra de um juazeiro
    Lembro ainda do cachorro trigueiro
    Que corria também com os animais
    Na batida das cancelas dos currais
    Ouço o aboio do tempo sem maldade
    Resta um palco pra eu cantar saudade
    No alpendre da casa dos meus pais

    Petrolina/PE, 04.09.2011
    Hélio Ferreira

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