JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 12 de fevereiro de 2012

MOTE AOS POETAS DE PLANTÃO...



VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE,
NA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA
.

Mote: Paulo Rabêlo
Glosas: Diomedes Mariano
Esta foto é histórica, tens razão,
sobre a sala qualquer de algum bar,
em um canto qualquer de algum lugar,
eu tentava espantar a solidão,
num recanto da mesa estava João,
E Manoel um sinônimo de grandeza,
uma fonte perene de pureza,
que jorrou para o bem da humanidade,
VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE,
NA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA.

Três cabeças pensantes estavam ali,
num histórico recinto sertanejo,
eu e João, o maior que ainda vejo,
Manoel o maior dos que eu ja vi,
brahma, skol, serra grande ou mucuri,
tinha alguém despachando com certeza,
como a chama poética estava acesa,
Deus serviu de garçom para a trindade,
VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE,
NA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA.
Diomedes Mariano.
Tinha Deus pra servir o trio santo

Tem a imagem com tom da nostalgia

Tem três bocas cuspindo poesia

Uma musa encostada em qualquer canto

A tristeza dizendo com espanto

Não existe lugar para tristeza

Esta imagem me deixa indefesa.

Que juntou esses três, fez por maldade
VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE,
NA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA
.

(paulo Rabêlo)

2 comentários:

  1. VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE
    DA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA

    Pelas cores duma foto desbotada
    Vejo dores de saudades no presente...
    Com três cores da poesia, de repente
    Se relembra um encontro, uma noitada
    Pelo trio de poetas e uma gelada
    Vejo a imagem da altiva singeleza
    Esquentando a madruga na certeza
    Que na mesa só há gosto de amizade
    Vejo o rosto oculto da saudade
    Da histórica imagem de uma mesa

    Araripina/PE, 13/02/2012
    Hélio Ferreira

    ResponderExcluir
  2. VEJO O ROSTO OCULTO DA SAUDADE
    NA HISTÓRICA IMAGEM DE UMA MESA

    Pelas cores duma foto desbotada
    Vejo dores de saudades, no presente...
    Com três cores da poesia, de repente
    Se relembra um encontro, uma noitada
    Pelo trio de poetas e uma gelada
    Vejo a imagem da altiva singeleza
    Esquentando a madruga na certeza
    Que na mesa só há gosto de amizade
    Vejo o rosto oculto da saudade
    Na histórica imagem de uma mesa

    Desses três pelo menos sei de dois
    Na direita é o grande João Paraibano
    Na esquerda, Diomedes Mariano
    Também grande tal e qual, e sem apois
    O do centro eu soube logo depois
    É que eu vi no mais fino a fortaleza
    Pois se trata de Filó, outra grandeza
    Da poesia do campo e da cidade
    Vejo o rosto oculto da saudade
    Na histórica imagem de uma mesa

    Araripina/PE, 13/02/2012
    Hélio Ferreira

    ResponderExcluir