JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 11 de março de 2012

POETAS DA SEMANA


 
A Mulher Obra Divina
Criada da Inspiração
De Deus Pai e Onipotente
E com a Grande Missão
De ser Mãe, Esposa e Amiga
Com enorme coração

Mulher é “flor” mais Bela
Que a natureza criou
Conseguiu o seu espaço
Pra isto muito lutou
Viva o Dia da Mulher
Viva àquele que o criou

Seu Dia Internacional
É de Enorme Valia
Sua Luta e Dedicação
Sua Força e Valentia
Merece Bem ser Lembrado
Toda Hora, Todo Dia.
(Josa Rabelo)
A POESIA

A POESIA não morre,

do verso a força é suprema
E a rima é sangue que corre
Na veia-mãe do poema!

Todo POETA é um louco

Imensamente feliz.
Por muito que diga pouco,
Diz muito o pouco que diz.

Explicar a POESIA,

Ninguém consegue explicar.
É mais pesada que o chumbo,
É leve igualmente o ar ...
É fina como cabelo,
É bela como o luar!
Toca na alma da gente,
Fazendo rir ou chorar ...
Faz a tristeza morrer
E o sonho ressuscitar ...
A POESIA é tão santa
Que, quando um poeta canta,
Deus pára pra escutar!
E,para terminar meu hino,
A POESIA, seu menino,
Como tudo que é divino,
Não dá pra gente pegar ...

Se eu pegasse a POESIA,

De porta em porta eu saia,
Igual um mendigo faz,
Pedindo não, dando esmola,
Tocando a minha viola,
Cantando a CANÇÃO DA PAZ !

Grande poeta DEDÉ MONTEIRO

Sócio fundador da APPTA
14/03/06



HABAES PINHO

O instrumento do crime que se arrola
Nesse processo de contravenção
Não é faca, revólver, nem pistola
É simplesmente, doutor, um violão.

Um violão, doutor, que na verdade
Não matou nem feriu o cidadão
Feriu, sim a sensibilidade
De quem o ouvir cantar na solidão.

O violão é sempre ternura
Instrumento de amor e de saudade.
O crime a ele não se mistura
Inexiste entre os dois afinidade.

O violão é próprio dos cantores
Dos menestréis de alma enternecida
Que cantam as mágoas que povoam a vida
E sufocam suas próprias dores.

O violão é música é canção
É sentimento, é amor, é alegria.
É pureza, é néctar que extasia
é adorno espiritual do coração
Seu viver como o nosso é transitório
Mas seu destino não se perpetua
Ele nasceu para cantar na rua
Não para ser arquivo de cartório.

Mande soltá-lo pelo amor da noite
Que se sente vazia em suas horas,
Para que volte a ouvir o terno açoite
Das suas cordas leves e sonoras.


Liberte o violão, Dr. Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito
É crime, pôr ventura, o infeliz
Cantar as mágoas que lhe enchem o peito?

Será crime afinal, será pecado,
Será delito de tão vis horrores
Perambular nas ruas um desgraçado
derramando na praça as suas dores?

É o apelo que aqui lhe dirigimos
Na certeza do seu acolhimento
Juntada desta aos autos nós pedimos
E pedimos também DEFERIMENTO.

Ronaldo da Cunha Lima
-Advogado-


(Despacho do Juiz Dr. Artur Moura:)

Para que eu não carregue
Remorso no coração
Determino que se entregue
ao seu dono o violão.


Mulher, satanás divino
Dedé Monteiro

Ser mulher não é somente
Vestir saia e nada mais.
É ser guerreira, é ser gente,
É ter direitos iguais
E de mão dadas co’ o homem,
Lutar a luta da paz!

Mulher não quer só boneca,
Paquera, noivo ou marido.
Quer também pegar na rédeas
Deste mundo pervertido
E transformá-lo num troço
Que preste pra ser vivido.

Ser mulher é dizer basta
Ao terror do preconceito.
É exigir que a justiça
Acorde, saia do leito!
E mostre que a igualdade
É nosso maior direito!

A mulher não quer provar
Que só vale o que ela pensa.
Ela quer mostrar ao mundo
Que a maldade não compensa,
Que a violência já era,
Que a paz faz a diferença!

Ser mulher não é querer
Deixar o homem na lama;
É querer crescer com ele,
Dividir progresso e fama;
Ser respeitada e querida
E, pra colorir a vida,
Trocar o suor da lida
Nas alegrias da cama!

É por isso que eu aplaudo
Esse satanás divino,
Pois sei que o mundo depende
Do coração feminino.
Sem seu charme e seu sorriso,
A terra, este “paraíso”,
Vira um “inferno” qualquer...
Quer saber o que eu que eu acho?
Que o mundo, de cima a baixo,
Pode até prestar sem macho,
Só não presta é sem mulher!

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