Nas curvas da caminhada
Eu não freei nos deslizes
Tive horas infelizes
No percurso da estrada
A minha face marcada
Diz tudo que eu não falei
Até eu nem mesmo sei
Calcular a quantidade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
Em cada promessa feita
Em cada jura quebrada
Em cada conta aumentada
Em cada obra desfeita
Meu coração não aceita
As vezes que eu já chorei
E as crises que eu já passei
De remorso e de saudade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
Eu não freei nos deslizes
Tive horas infelizes
No percurso da estrada
A minha face marcada
Diz tudo que eu não falei
Até eu nem mesmo sei
Calcular a quantidade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
Em cada promessa feita
Em cada jura quebrada
Em cada conta aumentada
Em cada obra desfeita
Meu coração não aceita
As vezes que eu já chorei
E as crises que eu já passei
De remorso e de saudade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
Pelas vezes que sonhei
Peço perdão se pequei
Tentando a felicidade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
A minha alma é ferida
Com cicatrizes cruéis
Sofri por nove ou por dez
Vivendo só uma vida
Passei tanta despedida
Tanta lágrima derramei
Que eu já nem sei se passei
Momentos de liberdade
Não tem quem conte a metade
Das quedas que eu já levei
Mariana Teles
Não reclame que o futuroQuis a nossa sorte assim,
Não culpe o tempo carrasco
Que não lhe juntou a mim
Culpe a sua insensatez
E tudo que você fez
Pra antecipar nosso fim
Lembre das juras quebradas
Dos sonhos do bem seguro
Das promessas que diziam
''Eu te quero amor, eu juro''
Foram planos e mais planos
Que não passaram de enganos
Pra iludir meu futuro
Não diga a quem perguntar
Que a culpa foi da distancia
Não vá culpar a BR
Pela sua ignorância
Que até as pedras da estrada
Viram que a nossa jornada
Morreu na sua arrogância
Eu quis que os planos da gente
Fossem sim realizados
Mas seus desejos mesquinhos
Seus atos descontrolados
Só fizeram me culpar
Terminaram por deixar
Meus sonhos espedaçados
Por mais que o destino corra
Nos vagões das duas vidas
Minha alma carregará
Tropeços e recaídas
Que ninguém parte sem nada
E até de história acabada
Se conserva as despedidas
Os sonhos morreram presos
Na sepultura da dor
O nosso filme foi triste
Foi ira,orgulho e rancor
A saudade inda deságua
Que eu não sei guardar mágoa
De quem me trouxe o amor
Não guarde raiva nem ódio
Mas aceita-lo,jamais
Que orgulho ficou pra poucos
Mas eu herdei dos meus pais
Eu nunca mais lhe espero
E quando eu digo que não quero
É porque não quero mais
Quando as toadas tocarem
Dentro do seu coração
E o espinho da saudade
Ferir a sua emoção
Não reclame do seu peito,
Que outro do mesmo jeito
Sofre na desilusão
De sofrer sem resultado
Meu peito rachou ao meio
Dizer que ama e mentir
Além de covarde é feio
Mas vergonha é coisa rara
Deus tirou da sua cara
E deixou o meu peito cheio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário