JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

terça-feira, 9 de outubro de 2012

VERSO MAGISTRAL, MAGNÍFICO, SENSACIONAL

O terreiro da casa onde eu morei
Hoje está pelo tempo abandonado.


Era o galo o herói da serenata
O relógio que eu tinha no puleiro,
A piscina que eu tinha era um barreiro
E o tranporte da água era uma lata,
Ainda lembro o "pazin" de alpercata
Que eu calçava pra ir para o roçado
Meu caquim de enxada está guardado
Com as marcas no cabo onde eu peguei
O terreiro da casa onde eu morei
Hoje está pelo tempo abandonado.

Aldo Neves

Nenhum comentário:

Postar um comentário