JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 25 de novembro de 2012

POETAS DA SEMANA



VERSOS MAGNÍFICOS DA POETISA MARIANA VÉRAS E PEDRO TORRES FILHO:

O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO
MOTE: (Josa Rabelo)

Não se escreve com letra tão legível
E as palavras não soam em bom tom
No palanque o prefeito tem o dom
De falar que consegue o impossível
Inventar que enxerga o invisível
Sem provar toda sua afirmação
Seu dever já supera obrigação
Pra cumprir a promessa quando mente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

A campanha tem garra, tem projeto

Tem ajuda, recurso, tem empenho
Tem ação, tem peleja, tem engenho
Todo sonho se faz forte, concreto
Mas acorda tornando-se secreto
No período depois da votação
Enganando você mais um milhão
Que esperam brotar uma semente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

Se esperar fosse bom, aconselhava

A sentar na poltrona lá de casa
Eu te dava algum doce, colher rasa
Tu comias enquanto eu perguntava:
Se até hoje a cidade foi escrava
Das promessas de cada geração
Construíram palanque em votação
Pra falar de um cuidado displicente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

Mariana Véras


Pense num mote grande, pense num verso malassombrado!

(Poeta Henrique Brandão).

O nordeste sofre a falta de coragem
De políticos corruptos, malfeitores
Dos problemas da seca são doutores
Mas, depois de eleitos nada fazem
Na política somente eles trazem
Muitas promessas de uma solução
Mas depois de passada a votação
Abandonam o povo impunemente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUMPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

As barragens de areia se desfazem
O sol causticante apavora
E se Deus mandar chuva agora
Não faz água, pois não tem barragem
E se Deus prolongar a estiagem
Sertanejo não fica no sertão
Pra ouvir cantilena de ladrão
Numa seca feroz e inclemente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUMPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

Se não fosse essa falta de atitude
Dos políticos colocados no poder
Se fizessem no lugar de prometer
Uma grande represa ou um açude
Se eleitor votar certo talvez mude
Os quadros políticos da nação
Se votasse quem sabe a situação
Do nordeste hoje fosse diferente
O NORDESTE PRECISA URGENTEMENTE
QUE SE CUMPRAM AS PROMESSAS DE ELEIÇÃO

Pedro Torres
No mote da poetisa Fátima Marcolino eu imaginei:

Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Vê-se a relva cheirosa
Na manhã cristalina
Quando a santa neblina
Dorme no colo da rosa.
Após uma noite chuvosa
O sol abre o clarão
Enquanto na vastidão
Beija-flor se deleita
"Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão."

Vê-se nuvem carregada
Num colorido de luz
De aspergidos azuis
Em uma tarde gelada
Depois de iluminada
Comprindo sua missão
A nuvem toca o chão
Cai na luz, se enfeita
"Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão."


Quando o dia se torna
Uma pintura divina
O sol pinta a neblina
Colorindo a tarde morna
Nhabú deita madorna
Sob o santo bulcão
Depois que um carão
Dá início a 'peleita'
"Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão".

Pedro Torres Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário