Poesia de Ágda Moura, filha de Miguel Marcondes (dos Vates e Violas) e neta de Zé de Cazuza, que mora em Santa Cruz do Capibaribe:
Capibaribe, nunca mais Riu!
Nosso rio já sorriu contentemente
Já banhou das mocinhas os vestidos
E os retalhos de panos coloridos
Das Lavadeiras, a cantar luzente
Foi Cenário da infância, dessa gente
Ouviu cantos e sons de gargalhadas
Aventuras, brincadeiras, "tibungadas".
Que se foram no tempo esquecidas
Suas veias de lixo entupidas
São as sobras de ilusões passadas
A tristeza amargou todo seu canto
E essa terra que é santa, só no nome
Fez do capibaribe sobrenome
Mas deixou que morresse, seu encanto
Sua água imunda é o pranto
Que escorre no rosto da "lamança"
E assassina o vestígio de lembrança
Que no resto do rio, inda resta
Silencia um grito que protesta
Sou um rio! Mas não riu esperança.
E os retalhos de panos coloridos
Das Lavadeiras, a cantar luzente
Foi Cenário da infância, dessa gente
Ouviu cantos e sons de gargalhadas
Aventuras, brincadeiras, "tibungadas".
Que se foram no tempo esquecidas
Suas veias de lixo entupidas
São as sobras de ilusões passadas
A tristeza amargou todo seu canto
E essa terra que é santa, só no nome
Fez do capibaribe sobrenome
Mas deixou que morresse, seu encanto
Sua água imunda é o pranto
Que escorre no rosto da "lamança"
E assassina o vestígio de lembrança
Que no resto do rio, inda resta
Silencia um grito que protesta
Sou um rio! Mas não riu esperança.
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