Uma nuvem de chuva se levanta
Vê-se
um raio descer no relampejo
O ribombo estridente do trovejo
Nos alegra, anima e nos encanta
A cigarra se cala e não mais canta
Já o carão o seu canto inicia
Ronca forte a cascata e anuncia
Que o riacho transborda numa enchente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Já a serra se esconde totalmente
Por detrás dos salpicos de neblina
O coqueiro no topo da colina
Se balança com o vento do nascente
Quando um raio de sol mais persistente
Fura a nuvem dourando a pradaria
Enxugando o orvalho que havia
Na baixada e no campo certamente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
O ribombo estridente do trovejo
Nos alegra, anima e nos encanta
A cigarra se cala e não mais canta
Já o carão o seu canto inicia
Ronca forte a cascata e anuncia
Que o riacho transborda numa enchente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Já a serra se esconde totalmente
Por detrás dos salpicos de neblina
O coqueiro no topo da colina
Se balança com o vento do nascente
Quando um raio de sol mais persistente
Fura a nuvem dourando a pradaria
Enxugando o orvalho que havia
Na baixada e no campo certamente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Um campônio conserta o telhado
Onde antes havia uma goteira
Numa arvore copada ou na cocheira
Para não se molhar se ampara o gado
Um cachorro também está amparado
Sem querer enfrentar a chuva fria
Uma gata malhada que deu cria
Amamenta a ninhada num batente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Madrugada, sem falta canta o galo
Não se perde, parece que adivinha
Cacareja contente uma galinha
Se escuta o relincho de um cavalo
Um jumento também pega o embalo
Por sofrer fome e frio um pinto pia
Se ouve o grito penoso de uma jia
Que está presa na boca da serpente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Carlos Aires
Onde antes havia uma goteira
Numa arvore copada ou na cocheira
Para não se molhar se ampara o gado
Um cachorro também está amparado
Sem querer enfrentar a chuva fria
Uma gata malhada que deu cria
Amamenta a ninhada num batente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Madrugada, sem falta canta o galo
Não se perde, parece que adivinha
Cacareja contente uma galinha
Se escuta o relincho de um cavalo
Um jumento também pega o embalo
Por sofrer fome e frio um pinto pia
Se ouve o grito penoso de uma jia
Que está presa na boca da serpente
Sertanejo se acorda mais contente
Quando escuta chegada de invernia.
Carlos Aires
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