JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 17 de maio de 2015

ESSES POETAS MARAVILHOSOS E SEUS VERSOS MARAVILHOSOS

O amargo do NÃO embarga a voz
Na barreira do tempo e do orgulho
Mas a boca que cala faz barulho
Que o disfarce se quebra logo após
Tudo quanto existir dentro de nós
Jamais passa dum fosco e vil recorte
E não há nesse mundo quem suporte
Quando a mão do destino nos opera
"Para que cicatriz se a carne espera
Sobre o vão da ferida mais um corte."

Mariana Véras


Conterrâneos que estão longe de casa
Tangidos pela inospitalidade
Da estiagem que varreu sem piedade
E deixou coração de mãe em brasa
Quando fala em voltar o olho vasa
Vive longe mais não é por opção
Pra voltar não dispõe de condição
Mas viaja na voz de Marcolino
Se tiver por aqui um nordestino
Vai chorar com saudade do sertão.

O mote( autoria desconhecida) foi dado a Ivanildo Vilanova, numa cantoria em SP, há anos atras.

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