JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

terça-feira, 11 de julho de 2017

POETA DA SEMANA

A poesia do Poeta Henrique Brandão

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Enquanto o sono não chega
Digo versos com vontade
Enquanto a noite aconchega
Esse peito, é bem verdade
Misturar sono e poesia

Só sai versos de saudade.

Quando durmo ou me levanto
Levo a saudade comigo
No meu peito fez abrigo
Virou mãe de desencanto
Não sei pra que desse tanto
De saudade no meu peito
Nem mesmo tenho direito
De ser feliz de verdade
Pois o monstro da saudade
Assombra qualquer sujeito.

Eu guardei dentro do peito
Uma muda de saudade
Não plantei por vaidade
Mas nasceu do mesmo jeito
Toda noite no meu leito
Ela dorme do meu lado
Já tô até conformado
Com essa ingrata companhia
Se não fosse a poesia
Eu já tinha era endoidado.

Eu chega ando aluado
De tanto sentir saudade
Do peito, quase a metade
Já esta contaminado
 
Se ainda estou acordado
No meio da madrugada
Sabe o que é camarada
Vou contar, não resisti
É que hoje, não senti
Saudade quase de nada.

Henrique Brandão

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