POETA MAVIAEL MELO
Entre uma Flor e um Espinho
Joguei um verso no ar
Buscando a sinceridade
Não procurando a verdade
Mas a verdade que há
E procurando encontrar
Se encontrando, entender
O fio que ainda vai tecer
A razão, talvez me iludo
Não tem nada como tudo
Quando a razão é querer
Não sei se vou compreender
Esse sistema fadado
Mas estarei do meu lado
Querendo sempre viver
Se apanhando, aprender
Olhando sempre pra frente
Sentindo cada batente
E cada olhar amiúde
Se eu não fui porque não pude,
Irei tentar novamente
Porém tentar diferente
Com outra força no traço
Aquecendo cada abraço
Conforme o coração sente
E doutro verso docente
Beber na fonte da alma
Virando a mão pra que a palma
Recolha a sabedoria
Para que noutra poesia
Eu possa encontrar a calma
E assim sentindo outro verso
Jogado ao ar pelo vento
Tecerei fios ao relento
Na razão desse universo
Onde eu encontro o acesso
Da pisada em meu caminho
Onde tecerei o linho
Para aquecer cada inverno
Nesse trilhar tão eterno
Entre uma flor e um espinho.
Joguei um verso no ar
Buscando a sinceridade
Não procurando a verdade
Mas a verdade que há
E procurando encontrar
Se encontrando, entender
O fio que ainda vai tecer
A razão, talvez me iludo
Não tem nada como tudo
Quando a razão é querer
Não sei se vou compreender
Esse sistema fadado
Mas estarei do meu lado
Querendo sempre viver
Se apanhando, aprender
Olhando sempre pra frente
Sentindo cada batente
E cada olhar amiúde
Se eu não fui porque não pude,
Irei tentar novamente
Porém tentar diferente
Com outra força no traço
Aquecendo cada abraço
Conforme o coração sente
E doutro verso docente
Beber na fonte da alma
Virando a mão pra que a palma
Recolha a sabedoria
Para que noutra poesia
Eu possa encontrar a calma
E assim sentindo outro verso
Jogado ao ar pelo vento
Tecerei fios ao relento
Na razão desse universo
Onde eu encontro o acesso
Da pisada em meu caminho
Onde tecerei o linho
Para aquecer cada inverno
Nesse trilhar tão eterno
Entre uma flor e um espinho.
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