JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

DOIS VERSOS MAGNÍFICOS!!!!



O TERREIRO DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO

MOTE: LUIZ TERTO
GLOSAS: ALDO NEVES

Era o galo o herói da serenata
E um relógio que eu tinha no puleiro
A piscina que havia era um barreiro
E o transporte da água era uma lata
Não esqueço o “Pazin” de alpercata
Que eu calçava pra ir pra o roçado
Meu “Caquin” de enxada tá guardado
Com a marca do cabo onde eu peguei
O TERREIRO DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO

Minha casa parece um deserto
Hoje tem só as marcas de um fogão
Empenou a parede do oitão
E o portão da cozinha está aberto
Todo mundo na vida tem por certo
Que o destino da gente vem traçado
Tantas contas no tempo eu “tem” pagado
Nem me lembro as bodegas onde comprei
O TERREIRO DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO

Nenhum comentário:

Postar um comentário