O TERREIRO
DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE
ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO
MOTE:
LUIZ TERTO
GLOSAS:
ALDO NEVES
Era
o galo o herói da serenata
E um
relógio que eu tinha no puleiro
A piscina
que havia era um barreiro
E o
transporte da água era uma lata
Não esqueço
o “Pazin” de alpercata
Que eu
calçava pra ir pra o roçado
Meu “Caquin”
de enxada tá guardado
Com
a marca do cabo onde eu peguei
O TERREIRO
DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE
ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO
Minha
casa parece um deserto
Hoje
tem só as marcas de um fogão
Empenou
a parede do oitão
E o portão
da cozinha está aberto
Todo
mundo na vida tem por certo
Que o
destino da gente vem traçado
Tantas
contas no tempo eu “tem” pagado
Nem me
lembro as bodegas onde comprei
O TERREIRO
DA CASA ONDE EU MOREI
HOJE
ESTÁ PELO TEMPO ABANDONADO
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