JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

quarta-feira, 5 de junho de 2013

POETA PEDRO FERNANDES

Esta aquarela perfeita
Dá gosto se contemplar,
A variação das cores
nas flores se harmonizar
E essa imagem divina
De um galo de campina
Nos mostrando os dotes seus
Canta com tanta candura
Sem precisar partitura
Na filarmônica de DEUS.



Antes de julgar meus atos
Meu caráter, minha vida,
Ponha nos pés meus sapatos
Palmilhe a mesma avenida,
percebendo as asperezas
Vivendo minhas tristezas
E as alegrias também,
Tropece quebre o nariz
Depois erga-se como fiz
Ou não julgues mais ninguém.



 Nove meses passei sendo inquilina
Habitando o seu ventre imaculado
Do seu peito e toque delicado
Retirei toda minha vitamina
No roçado do amor ela é neblina
Que não deixa morrer a minha planta
E o meu choro faz bolo na garganta
Com saudade do colo de mainha
Deus criou nossa mãe pra ser rainha
Mas faltou bem pouquinho pra ser santa.

.
Nas serestas eu era mestre-sala, 
destaque nos blocos das conquistas
nos bailes, o primeiro a abrir pistas
de fantasia ou com traje de gala,
o clarim do tempo hoje me fala:
a bateria que animou esse cordão
atravessou nesse verso do refrão
e só um surdo no peito dá sinal,
Fiz da vida um eterno carnaval
Terminei pierrot da solidão.

MOte: cicinho Gomes Glosa: Pedro Fernandes


NOSSA PERCEPÇÃO FOCA
TUDO QUE A MENTE REVELA,
CONTORNOS, PERFIS DE SERES
QUE O IMAGINÁRIO PINCELA,
E NESSA AQUARELA, DEUS
MOSTRA PRA OS FILHOS SEUS
QUANTO A NATUREZA É BELA !!

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