JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

domingo, 12 de janeiro de 2014

POETA DA SEMANA

JANIO LEITE


Mais um ano de vida completado
E o filme do tempo se passando
As saudades que sinto do passado
E o futuro ansioso, eu esperando

Os momentos bonitos vou guardando
Mas dos tristes não quero ser lembrado
Só os bons quero viver recordando
Mas os ruins quero morto e enterrado

Lembro sempre a família e os amigos
Que em todos momentos estão comigo
Seja fácil ou difícil a situação

E a todos vocês eu agradeço
O carinho, o afeto e o apreço
Vocês moram todos no meu coração


Janio Leite

Cada dia que passa em minha vida
Sinto o tempo afastar você de mim
Se o destino quiser que seja assim
Minha dor vai ser grande e desmedida

No peito se abre uma ferida
Sem achar uma cura pra seu fim
Se é assim que Deus quer, ô coisa ruim
Aceitar essa amarga despedida

Os melhores momentos dessa história
Ficarão para sempre na memória
Pois de ti eu vou sempre recordar 

Consciência eu tenho de não ter
Mas queria pelo menos lhe dizer
Foste o erro que mais gostei de errar.

                                              Jânio Leite

Poeta mudei as duas ultimas linhas dos dois tercetos, achei q assim ficaria melhor, SDS poéticas, um xero na familia......

MOTE: JOSA RABELO

"No sertão tem vaqueiro que dar grito
No boiato correndo lá na serra
No curral, tem uma cabra que berra
Porque quer amamentar seu cabrito
A natura faz um filme tão bonito
Como mãe generosa e protetora
A maior e melhor das genitora
Que faz tudo e não cobra um tostão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas da mídia enganadora"
                                                         
Tem poeta dedilhando sua viola
Um cachorro latindo no terreiro
Tem um galo engordando no chiqueiro
E um pássaro cantando na gaiola
Um menino brincando com sua bola
A galinha da ninhada é protetora
Protegendo da raposa, à predadora
Escondendo os seus pintos no oitão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas da mídia enganadora
                                                             
Dê valor ao o homem que é roceiro
Esqueçamos do programa do Gugu
Onde só se exibe corpo nu
E não mostra o poeta violeiro
Reconheça o aboio do vaqueiro
Não se iluda com essas emissoras
Que só bota a dançinha da vassoura
Não se escuta de viola um baião
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas à mídia enganadora”
                                                        
Acauã num pau seco a cantar
O roceiro com a cena desanima
Fala logo que a chuva vai ser fina
Pensa logo como é que vai lucrar
Esse ano a semente não vai dar
Vou perder quase toda a lavoura
Só Jesus com a chuva salvadora
Nos dá lucro de arroz, milho e feijão
Valorize a cultura do sertão,
Feche as portas à mídia enganadora  
                                                               Jânio Leite



Sertanejo se alegra com o roçado
E uma mesa repleta de fartura
Tem pamonha, tem canjica e rapadura
Queijo, Leite, coalhada e milho assado
No curral muito gordo tem seu gado
E se olha para o céu está cinzento
Uma nuvem com água traz sustento
Pra quem tava numa grande agonia
Quando chove no sertão há alegria
É a certeza que teremos alimento

Uma chuva se forma no nascente
O roceiro se anima com a cena
Fala para a mulher sua pequena
Este ano tem fartura para a gente
Só Deus mesmo nosso pai onipotente
Que pra ele fiz até um juramento
Se chuvesse e acabasse o sofrimento
Eu rezava uns pai nosso e ave maria
Quando chove no sertão há alegria
É a certeza que teremos alimento

Desculpa poeta pelos pés quebrados...

Saudações poéticas, Janio Leite 16/04/2008




exagerei na aposta
desse jogo tão maldito
que chega fiquei aflito
quando obtive a resposta
tem hora que voce gosta
de quem só tem falsidade
quem lhe gosta de verdade
só recebe ingratidão
na roleta da paixão
meu premio será saudade 


entreguei a voce o meu amor
eu pensei que contigo era feliz
mas comigo viver voce nao quis
viverei carregando esta dor
so me resta aceitar o dissabor
porque fostes fazer essa maldade
nunca vi tamanha crueldade
que fizestes com um pobre coração
Estou preso nas grades da paixão
Só recebo visitas da saudade

Poeta Josa, fiz esse mote e quero um verso seu nele viu....

Janio Leite











Cada traço e detalhe do teu ser
Mesmo longe sou capaz de decifrar
Perfeição inocente e singular
Com beleza incapaz de conceber

Se pudesse, como ti, outra nascer
Pois seria do criador abusar
Perfeição só Deus mesmo pra criar
Não teria como outra ele fazer

A receita que lhe fez já foi rasgada
Pra não ser-te novamente copiada
Porque nada pode a ti ser comparado

Você tem a pureza de uma santa
Uma beleza que a qualquer um encanta
Se tornando um dos ser mais cobiçado

Janio Leite, 21/05/2008






No sertão a fartura está sobrando
Os barreiros e açudes estão cheios
As cigarras procuram outros meios
Pra viver, que de seca não está dando
Que agora o carão quem está cantando
Sertanejo se alegra com o roçado
Já se acha pamonha e milho assado
Em qualquer uma casa do sertão
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado

Só Jesus nosso pai onipotente
Pra botar todo verde na folhagem
Ver sangrar as lagoas e barragem
E os rios descer botando enchente
Trazer muita alegria para a gente
Que o inverno já estava demorado
Mas agora o terreno está molhado
Pra o roceiro fazer a plantação
Escutei a roqueira do trovão
Avisando o sertão está molhado


Janio Leite, 28/05/2008
Jânio Leite -: Uma batalha na vida estais vencendo
Conseguindo se formar no que queria
Eu de cá por você estou torcendo
E que ias conseguir isso eu sabia

Mais um filho ganhou a advocacia
E espero que com ela vá vivendo
Profissão que vai ser seu dia-a-dia
E que a cada instante vá crescendo

Meu amigo eu estou muito feliz
Vais crescer e chegar a ser juiz
Mas lhe peço que não condene a mim

Por motivos maiores não irei
Para ver se formar como pensei
Eu não vou poder ir a seu festim

Poeta me desculpe, mas não vai dar pra ir pra sua formatura, minhas férias não foram liberadas, tome uma por mim ai, abraços... E haja chuva no sertão...

Janio Leite, 03/07/2008
Lembrando de minha casa
Minha primeira morada
O cheiro da carne assada
Pingando em cima da brasa
Se eu pudesse criar asa
Só pra ligeiro voltar
Ver Mamãe a me falar
Como esperei esse dia
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Meu cachorro de caçada
Meu badoque e baleeira
No cinto a minha pexeira
Que sempre tava amolada
Na gaiola pendurada
Um azulão a cantar
Antes do dia raiar
Disleitava a vacaria
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Lembro as festas de são João
Das fogueiras, do forró
Do xote, do carimbo
Do milho assado e quentão
Escutar um foguetão
Lá no céu a estourar
Ai começo a lembrar
Das festas que pai fazia
Sonhei cheio de alegria
Voltando pro meu lugar

Mote enviado por: Zé Ilton
Glosas: Janio Leite - 14/04/2010
Abraços Pajeuzeiros


  

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