JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

JOSEMAR RABELO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

sexta-feira, 1 de maio de 2015

VERSO VAI E VERSO VEM...

Ton Oliveira
(em homenagem feita ao seu pai, o poeta Juvenal Oliveira)
Meu pai foi poeta repentista
Que lutou calejando suas mãos
Sustentou eu, mamãe e dois irmãos
Na difícil carreira de artista
Um valente, um herói, um otimista
Que tirando seus versos da sacola
Construiu de Repente a minha escola
E foi assim que aprendi a admirá-lo
O meu pai me criou fazendo calo
Na ferrugem das cordas da viola
Nas cantigas e grandes festivais
Divulgou a cultura em alto nível
Cantador de uma voz inconfundível
Que lutou pelos próprios ideais
Quando eu penso na falta que ele faz
Vem a dor da saudade e me assola
Minha voz quer falhar, a língua cola
Mais é cheio de orgulho que eu falo
Que meu pai me criou fazendo calo
Na ferrugem das cordas da viola.

Nenhum comentário:

Postar um comentário